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— Será que é o fim da linha pra gente Torinha?_ Bufei um riso com uma certa dificuldade ao notar sua careta indignada ao ser chamado por aquele apelido ao qual ele sempre odiou. 


— Não acredito que você ainda lembra desse apelido idiota! Por favor não me chame assim, eu ainda odeio esse apelido!_ Exclamou indignado ao acertar um chute no rosto aquele cara ao qual aparentava ser capanga do Kisaki. 


     A fuga em si estava saindo tudo conforme o plano ao qual Kazutora junto a Baji tinham montado, mas o Hanemiya não contava com uma dúzia de homens parados a frente da saída externa daquele galpão, com algumas "armas" em mãos. 


— Esse ferimento na minha perna esta latejando muito, e meu ombro não para de sangrar, seu idiota devia prestar atenção na onde bate as pessoas!_ Me esquivei do soco daquele cara e o dei um chute nas bolas, notando-o cair no chão gemendo de dor, essa foi um dos únicos métodos que o mano Shin tinha me ensinado. 


      Apesar de ter um pouco de resistência em lutas, seu corpo clamava por rendição. Amaya lutava ao máximo sentindo a adrenalina subir pelo seu corpo enquanto se movia de um lado ao outro desviando daqueles golpes. Por minutos esqueceu dos seus machucados mais graves, até que sentiu uma dor insuportável que a fez baixar a guarda em segundos, dando o momento perfeito para seu inimigo atacar. 


— AMAYA! QUE PORRA! NÃO É JUSTO VOCÊS ESTÃO COM ARMAS SEUS VAGABUNDOS!_ Kazutora gritou cada vez mais irritado enquanto fazia uma careta de dor por ter sido atingido na barriga. 


    Ao levar uma paulada na cabeça, se lembrou em instantes daquele momento trágico que presenciou seu falecido irmão mais velho passar, estava se sentindo esgotada ao ponto de apenas aceitar sua morte naquele momento enquanto sentia o pouco sangue escorrer de sua cabeça, e o quão forte ela doida, até que um certo dia a veio a mente em um momento um tanto que inusitado. 


— Queria ver o meu algodão doce nem que fosse uma última vez.....



_ Meses atrás


— Eu to com raiva dele, ele mentiu pra mim dizendo que estaria em casa estudando para a prova de biologia! E o Angry tem vergonha dessa matéria, por isso passa o dia estudando!_ Me joguei na cama do Keisuke e enfiei meu rosto em seu travesseiro resmungando. 


— Não contou pro seu irmão né? A essa hora ele já tinha matado o Angry....e aliás você ao menos perguntou pro Angry do porque ele estava sentado na praça conversando com uma garota aos risos?_ Ele me perguntou após se jogar encima de mim. 


        Apesar de terem firmado seu relacionamento a pouco tempo, Amaya sentia um tanto de ciúmes do Angry quando o via interagir um pouco demais com outras garotas, chegava a se perguntar se tinha puxado aquilo do Izana, mas apenas pensava que talvez fosse sua insegurança falando mais alto. 


— Eu vou pra casa._ Falei após notar as diversas mensagens dele em meu celular pedindo ajuda sobre a matéria do corpo humano. 


— Dorme aqui se quiser, minha mãe vai fazer a pizza que você ama!_ Bufou_ As vezes acho que ela prefere você do que ao próprio filho....


— Tenho que ir pra casa, prometi ao Mikey que dormiria lá hoje já que o Izana está viajando....



        Mordia os lábios tentando esquecer aqueles pensamentos inoportunos que passavam por sua mente, que seu namorado a estava trocando por outra, as vezes a insegurança batia mais forte em seu peito, afinal não se encaixava basicamente nos padrões que a sociedade impós, e não sabia se Angry a amava devido a seu jeito inusitado e estranho de agir. 


— Que droga odeio me sentir confusa assim!_ Entrei pelos fundos da casa do vovó e corri até onde era o quarto do Shinichiro, sinto tanta a falta dele, em momentos assim ele saberia me aconselhar....


    Ao decorrer do tempo, acabou nem percebendo que já tinha anoitecido, seu celular continha mais de cem mensagens de um certo azulado desesperado, e quase cinquenta ligações. Franziu o cenho fechando os olhos com força sentindo as lágrimas inundarem seu rosto, apesar de aparentar seu uma garota forte e decidida, Amaya era bastante insegura de si mesma. 


— "Ei psii A-amy!"


— Oque?_ Me levantei as pressas em direção a janela assim que eu escutei o barulho da pedra batendo contra ela, a pessoa em si parecia que estava se segurando para não chorar. 


    Ao verificar seu celular, se tocou que já se passavam das meia noite, e a pessoa ao qual tinha pulado o grande murro da sua casa, e estava ali jogando pedrinhas contra sua janela, não era ninguém menos do que seu próprio namorado, ao qual estava se segurando para não chorar pensando sobre oque tinha feito. 


— Angry seu idiota! Oque você está fazendo aqui?_ Abri a janela e a pulei, como ele tinha conseguido pular esse murro tão alto da minha casa?


— E-eu....v-você está brava com eu?_ Ele perguntou com a voz embargada de choro após levar as duas mãos a frente do rosto. 


— Como que eu fico brava com você falando desse jeito?_ Me questionei mentalmente após notar ele murmurar desculpas diversas vezes. 


— Hoje eu ia te avisar, mas ai o mano me arrastou pra segurar vela dele, enquanto ele pegava outra garota_ fungou_ E-eu ia te avisar, eu juro, mas ai eu celular descarregou e eu fiquei com muita vergonha de pedi o da menina emprestado e você achar coisa errada, ela era feia...quer dizer,é feio eu chamar os outros de feio né? Ela como que diz.....desprobida de beleza!_ Acenou diversas vezes com sua cabeça em positivo. 


— É desprovida....e não é feio._ Levei minha mão a boca tentando conter o riso, como eu pude pensar que meu bebê iria me trair? Ele acha que é até errado chamar alguém de feio....


— Porque você não me respondeu? Eu sai escondido de casa só pra te ver, e escalei esse muro com o maior sacrifício, eu tenho um pouquinho de medo de altura.....







𝔸𝕝𝕘𝕠𝕕ã𝕠 𝕕𝕠𝕔𝕖 𝕒𝕫𝕦𝕝Onde histórias criam vida. Descubra agora