Capítulo 7

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3545 palavras meus amores, não é o maior que escrevi, mas grandinho para vocês.

Esse capítulo é um presentinho especial para Servus_9739, por seu carinho e presença constante em minhas histórias. Se não fosse seu comentário perguntando sobre atualização, provavelmente eu não postaria isso até a próxima semana kkkkkkk.

Não tenho muito o que dizer além de que: Coringa vai ser um pai babão sim e espero que gostem disso kkkkkkk.

Deixem comentários e um favorito para me fazer feliz, com tudo dito, fiquem com a leitura.
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Coringa não sabia o que o surpreendeu mais ao acordar, não estar preso nas algemas ou estar entre os braços de Bruce, praticamente deitado sobre seu corpo ouvindo seu coração bater calmo graças graças posição que estavam. Um ritmo que só poderia significar que seu amado estava dormindo profundamente, desligado do perigo de o ter perto sem nenhuma restrição.

Não que o comediante pretendesse machucar o vigilante, sabia que no momento poderia, mas nenhuma parte de si estava disposta a isso, então, ao invés de atentar contra a vida do cavaleiro, ele apenas se moveu para apoiar as mãos na cama de cada lado do corpo do outro, erguendo seu tórax para poder fitar o rosto adormecido.

  — Tão lindo.

Coringa deu voz ao pensamento como um murmúrio enquanto deslizava um dos dedos pela mandíbula forte, logo traçando os lábios e voltando a descer a mão para acariciar seu rosto.

Ele sentia seu corpo dolorido e não tinha certeza o que incomodava mais, seu pênis anteriormente agredido ou sua bunda que, ele sentia, permanecia dilatada. Assim sendo, ele não precisava tentar se erguer para saber que seria uma tentativa inútil, ao passo que queria ir procurar um banheiro para se aliviar e limpar, pois também se sentia sujo e não gostava disso. Apesar de ser um criminoso, ele ainda prezava pela elegância, por isso precisava estar limpo, o que com certeza não estava, já que seu próprio cheiro de suor, esperma, álcool e remédios o estava incomodando.

Em contra partida, o palhaço não queria sair daquele abrigo confortável nos braços do vigilante, por isso voltou a posição inicial e permaneceu ali, observando a parede e apreciando o corpo alheio contra o seu durante algum tempo. O que não durou muito, pois, cinco minutos depois, seu estômago já implorava por comida, então o criminoso decidiu acordar o cavaleiro, assim, virou o rosto para seu peito e beijou entre eles enquanto sua mão descia cada vez mais para baixo, parando perto da virilha e aguardando que o outro acordasse para poder tocar mais para o centro.

Contrária a sua mão, sua boca não parou, ele usou a mão livre para se apoiar na cama e ter mais liberdade de movimento, dispobilizando ângulo para que ele começasse a distribuir beijos pelo peito do outro, com seus dentes raspando a carne em alguns momentos. Para seu deleite, mesmo dormindo, seu amado arrepiou e gemeu baixinho, o que animou o comediante e o fez tomar o mamilo do homem nos lábios, beijando antes de sugar com vontade e cuidado, experiente em como deveria estimular o local.

Imediatamente Bruce acordou e agarrou os cabelos do outro para puxá-lo para trás em uma reação instintiva, entretanto, quando deparou-se com os olhos esmeralda fixos em si, com a boca pairando a centímetros do seu corpo como se esperasse autorização para continuar, ele parou o movimento.

Bruce odiava ser tocado dormindo, principalmente pelo fato que, caso acordasse e negasse fazer o que a pessoa queria, geralmente havia uma briga desgastante onde ele tentava argumentar que, em primeiro lugar, ele não queria, em segundo lugar, a atitude não o dava a oportunidade de consentimento então a pessoa que estava errada e ele não era obrigado a realizar as vontades de ninguém. Contudo, ao observar o criminoso naqueles breves segundos, de alguma forma viu que ele não se irritaria com uma negação ali e que ele esperava consentimento para continuar ou não. Isso abrandou a raiva do cavaleiro, que largou os fios verdes e retrucou em tom sonolento.

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