Capítulo 14

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É incrível como consigo escrever bem essa história quanto no lixo mentalmente. Infelizmente, também significa que não consigo escrever as outras, desculpem, elas ainda vão demorar mais um pouquinho.

Enfim, espero que vocês gostem do capítulo amores, deixem um favorito e comentem para me fazer feliz, eu precisando de um pouquinho de dopamina.

Boa leitura amores.
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Bruce considerou que fazia sentido perder o respeito de qualquer um depois de libertar um criminoso procurado, isso sem acrescentar o fato de quê estava dormindo com o mesmo. Ainda assim, ele sentiu raiva pensando no dia que havia marcado para ir até a Torre da Liga para falar sobre Coringa e como isso havia sido claramente ignorado já que seus companheiros estavam em sua casa.

Ele conseguiria ao menos dialogar com Clark, mas o resto da Liga não tendia a ser paciente, e não era como se o Superman fosse uma boa opção de conversa também.

"Então, eu sei que ele quase matou sua mulher e destruiu sua cidade, mas é que ele ficou com ciúmes por nós sermos próximos, isso não vai mais acontecer, ele pode ficar solto".

Péssima ideia, era burrice testar os limites de um kriptoniano, mesmo um tão bom quanto Clark. E se seus filhos estivessem ali... Nenhum deles aprovaria o que ele estava fazendo, mas Dick poderia ser convencido a não interferir, Jason no entanto... Jason queria a cabeça de Coringa há muito tempo.

Demorou muito tempo para que Jason fosse convencido a não perseguir o palhaço e matá-lo depois que Coringa literalmente o matou. Jason disse que teria matado Coringa da pior forma possível se Bruce fosse ferido a metade do que ele foi... O vigilante jamais foi perdoado por dizer ao filho que não mataria seu agressor.

Mas afinal, o que ele podia fazer? Ele amava Jason, sim, assim como amava todos os seus outros filhos, morreria por eles se necessário e, claro, mataria por eles também. Só que Coringa não era qualquer um, ele também amava o palhaço, então como ele poderia fazer qualquer coisa? Seria como se Damian matasse Dick ou Jason matasse Tim. Ele não conseguiria ter forças para punir qualquer um deles.

Em todo caso, lidar com sua família já era ruim o suficiente. Lidar com sua família e com a Liga ao mesmo tempo? Bruce não estava ansioso para isso. Desse modo, suspirando, o cavaleiro guiou o criminoso para fora do cômodo, se sentindo ainda mais nervoso ao perceber como a postura do palhaço se tornou hostil, seu sorriso gentil torcido em algo tenso e o corpo um pouco curvado.

Parecia um animal encurralado. Mas não era como se ele pudesse lutar, e talvez esse fosse o problema. Tanto Bruce quanto Coringa aprenderam a sobreviver sozinhos, o vigilante só podia imaginar quão pior foi para o comediante – pobre, órfão, machucado e provavelmente cercado por outros criminosos – aprender a se manter vivo. Com certeza muito mais difícil do que um bilionário com problemas familiares e um forte desejo de vingança.

Assim sendo, era normal que nenhum deles estivesse confortável em estar em uma situação que não poderiam se defender se virasse uma briga. Coringa, ferido e fraco, só podia contar com seu amado para defendê-lo, o que o deixava a flor da pele, sua mente agitando e torcendo com as possibilidades, procurando rotas de fuga e armas, imaginando se usar o corpo de Bruce ou Damian como escudo poderia impedir que os heróis o matassem.

Coringa se recusava veemente a ser morto por qualquer um que não fosse seu amado, ninguém tocaria em si se ele pudesse impedir.

— Comporte-se — Bruce pediu em voz baixa mesmo sabendo que Clark provavelmente podia escutá-lo.

Cores da EscuridãoOnde histórias criam vida. Descubra agora