Capítulo 19

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OLÁ AMORES, QUEM SENTIU MINHA FALTA?

Após verificar os comentários que o wattpad não me notifica e perceber que essa história se tornou o abrigo de muitos leitores, além de uma melhora significativa no meu humor, eu retirei forças de nem mesmo eu sei onde para continuar escrevendo. Lógico, como essa também é minha história de conforto, escrevi nela ao invés das outras kkkkkkkk.

Meus amores, perdoem o sumiço, mas aqui está mais um capítulo e logo, logo o próximo fica pronto também, inclusive, a maior demora deste foi a quantidade de alterações que eu fiz, o que não pretendo fazer no próximo.

Espero que vocês gostem e, sabem, deixem comentários e um favorito para alegrar meu coraçãozinho.

É por enquanto, até a próxima pessoal, fiquem com o capítulo e lembram-se, eu sempre tento tirar todos os erros, mas sempre encontro outro, então perdoem qualquer um que vocês verem kkkkkkk.
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Bruce seguiu os sons de cantarolar pela mansão até encontrar Coringa, então parou, em silêncio, observando, tão surpreso quanto admirado, o comediante sentado em uma das inúmeras sacadas da mansão. Os pés dele balançavam, descalços, no ar, a luz da manhã tornava sua pele impossivelmente mais clara, etérea e fúnebre sobre seus ossos pontiagudos e inúmeras cicatrizes e, ainda assim, lindo.

O cavaleiro se deu um momento para admirar isso. Os cabelos verdes que desbotavam cada vez mais, perdendo o brilho esmeralda para uma cor mais clara, como as folhas das árvores que cercavam a mansão e que, como quaisquer outras plantas durante o início do Outono, começavam a perder suas cores.

Coringa, ali, sob o Sol, sentado no parapeito da sacada, com sua imagem emoldurada por árvores e a vastidão dos terrenos Wayne, era a imagem da paz funesta. Não havia cor saudável em sua tez além do vermelho claro dos lábios, seus olhos continham o perigo que o exterior frágil escondia e, ainda assim, Bruce desejou ver aquela imagem todos os dias.

— Não sabia que você cantava — O cavaleiro se aproximou, mas Coringa não deixou de olhar o terreno à frente, então ele apoiou os cotovelos no parapeito ao lado de onde o comediante estava sentado e observou seu rosto calmo — É bonito.

— Minha turma de teatro também achava, eu era o melhor — Coringa sorriu, então Bruce permitiu apenas ouvir o outro cantar durante algum tempo.

— Você está estranho, quieto.

— Estou cantando.

— Sim, mas não está se movendo, você nunca fica parado... Há algo errado? Ainda não comemos, talvez precise de café da manhã?

— Oh querido, amo como você adora me bater, mas se preocupa se estou passando mal — O comediante riu e passou a mão pelo cabelo do mais novo, fazendo um cafuné que foi recebido com um som satisfeito — Estou apenas pensando nas suas crianças.

— Planejando matá-los por impedirem você de me foder? — Bruce sorriu ouvindo a gargalhada do criminoso.

— Oh Batys, meu amor, isso foi uma piada? Não tente roubar meu trabalho querido — Ele disse em meio ao riso, então colocou a mão na boca para abafá-lo — Não meu morcego, ainda que esteja bravo por não poder proporcionar esse prazer para você ainda, não é isso.

— Então?

— Você não foi um bom pai querido, você os treinou, educou e fez deles fortes para sobreviverem nesse mundo de merda, mas é claro que sua atrofia emocional o impediu de se ligar direito com eles.

Cores da EscuridãoOnde histórias criam vida. Descubra agora