Capítulos 22

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DOIS CAPÍTULOS DO MESMO MÊS, É UM MILAGRE AEEEEE.

OLÁ AMORES, como vão? Espero que bem, pois aqui está mais um capítulo de "momentos no parque".

Eu habilmente descobri que sou péssimo em escreve cenas muito dinâmicas, mas espero ter feito um bom trabalho, mesmo porque, meu estilo de escrita nessa fic mantém o foco mais no que todos estão pensando/sentindo no que nas cenas externas, a não ser que influencie os pensamentos (como os gestos constantes que Coringa faz quando está nervoso/ansioso/em crise etc), então acho que deu tudo certo.

E eu sei que tem muita gente ansiosa para ver Bruce liberando a porta de trás, mas calma gente, esse momento vai chegar e, quando chegar, prometo que vou transformar Bruce em um gatinho no cio, esperem.

(Oh, acabei de pensar nele usando uma fantasia de gato, isso foi adorável, não vou poder usar essa ideia na primeira vez, mas agora quero escrever isso)

ENFIM, estou me alongando, fiquem com a leitura, espero que gostem, deixem seu favorito e comentem para alegrar meu coração.
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Coringa está se divertindo muito, não pelos brinquedos em si, mas pelos gritos de Dick agarrando-se aos ferros da cadeira do "balanço" como se já não estivesse tão preso à ela quanto possível em um brinquedo que gira cadeiras em alta velocidade por uma corda. Quando o brinquedo parou e Dick praticamente se jogou no chão, ele realmente não conseguiu conter a gargalhada que irrompeu seus lábios.

— O passarinho não gosta de voar — Coringa se abaixou para apoiar o mais novo, ajudando-o a levantar — Não vomite passarinho, não fica bem pra sua idade.

— Vai se fuder, eu não devia ter me deixado levar nisso, merda.

— Que grosseiro, seu pai não o ensinou a ser gentil com uma dama?

— Você, "Lýssa", não é uma dama. Delicada, sim, mas é só olhar direito que vemos o perigo — Dick respirou fundo, dando fim à sua ânsia de vômito, e abraçou o comediante pelo quadril, já que não conseguia chegar aos ombros sem tornar a posição desconfortável para ambos.

— Vocês todos amam isso, ou acha mesmo que não sei que você trepou com minha Arlequina?

— E-Eu — Dick se afastou até sair do alcance do criminoso, então abriu um sorriso nervoso para o mesmo — Olha, foi só uma vez, e ela que me amarrou sab–

— Sei de tudo, eu tenho as filmagens, vi bem quando ela soltou você e você continuou lá, também sei que essa não foi a única vez — Coringa sorriu quando Dick assumiu um tom preocupante de palidez.

— Filmagens? Haviam câmeras?

— Aí estão vocês.

Bruce falou enquanto se aproximava com Alfred, então passou a mão pela costa do comediante, o puxou contra seu peito e beijou, sabendo muito bem que os repórteres enlouqueceriam com a ação e querendo que se tornasse rotina em toda a Gotham.

Deixe que as outras cidades vejam, deixe a Liga assistir como Bruce passeia com o maior criminoso de Gotham pela cidade vestido como uma jovem e belíssima mulher. Se pudesse, se tivesse coragem de ceder a cada instinto possessivo, poderia até mesmo dar um show real para as câmeras, com Coringa gemendo em seus braços. E Coringa aceitaria, Bruce sabia que ele aceitaria e se empenharia em ser o mais depravado possível.

Cores da EscuridãoOnde histórias criam vida. Descubra agora