Capítulo 12

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QUEM AMA INTERAÇÃO PAI/FILHO DO CORINGA COM O DAMIAN? Pois, para quem gosta, aqui está.

Novamente é um capítulo curtinho, mas espero que gostem do mesmo jeito. Como sempre (dá até vergonha de pedir de novo kkkkk) peço que deixem um favorito e comentários, ok?

É isso amores, tenham uma boa leitura.
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Coringa estava praticamente saltitante depois de arrancar de Alfred a localização do quarto de Damian. Demorou e foi chato, ele foi ameaçado de várias formas, mas, depois de ser consideravelmente irritante, atrapalhando os afazeres do mordomo, ele conseguiu o que queria. Assim, ele estava adentrando o quarto do pequeno Wayne, abrindo as cortinas e se deliciando com os xingamentos e gritos irritados que recebeu.

— Seu filho da puta desgraçado — Foi o último xingamento antes que Damian sumisse nos lençóis.

— Oh amorzinho, já ouvi coisa pior — O palhaço usou o tom mais divertido que tinha enquanto se aproximava da cama e puxava o lençol — Você precisa me ajudar a pintar essa casa e irritar seu pai, levanta.

— Não vou irritar Bruce de novo — O menino puxou o lençol de volta e se cobriu.

— Vamos lá, pensei que você ia gostar da ideia.

— Não.

— Vamos, ou vou irritar você — Dito isso, além de puxar o lençol de novo, dessa vez o jogou para o outro lado do quarto, deixando Damian sem opções além de olhá-lo.

— Você vai se comportar, nenhum de nós vai irritar ele, entendeu? Que inferno, me deixa dormir.

— Um pivete me dando ordens? — Aquilo irritou o comediante — Levanta, já.

— Não, e se você fizer algo errado eu mesmo te jogo em uma cela — Damian ainda estava deitado e parecendo com sono, mas sua voz ecoou fria e cortante pelo quarto.

— Como é? — Coringa murmurou com a voz áspera enquanto o desejo de arrastar o menino até a escada e jogá-lo lá de cima crescia dentro de si — Você pareceu feliz em irritá-lo antes, o que mudou?

— Nada.

O palhaço demorou apenas dez segundos encarando o garoto antes de sua raiva inteira ser redirecionada para seu amado. Damian estava estranho, ele não agiu ou olhou-o assim nem mesmo quando se encontraram pela primeira vez. Aquele ali não era o garoto que gritou com Ivy para que ela o libertasse, não, seu menino parecia apavorado e triste, e o comediante considerou que só uma pessoa poderia deixá-lo assim.

— Damian, seu pai bateu em você por termos saído juntos?

— Não.

— Então ele gritou? O que ele fez? Por que você... Parece com medo dele? — Coringa pretendia irritar Bruce, mas se ele tivesse punido o mais novo apenas por andar ao seu lado, então o cortaria inteiro e o deixaria em uma poça do próprio sangue.

— Não tenho medo dele — O menino se sentou bruscamente, mas então sua postura se quebrou quando seus olhos se encheram de lágrimas e ele estremeceu por contê-las — Ele não fez nada comigo.

— Então, o que aconteceu enquanto eu estava desmaiado? — Damian hesitou, mas o comediante foi paciente e esperou.

— Olhe pra você — Finalmente, o garoto murmurou — Tão magro, todo ferido... Não seria surpreendente se caísse morto a qualquer momento... Mas... Eu não quero que caia morto... E se irritarmos Bruce, ele não vai me punir, ele vai achar que a culpa é sua e punir você... — Os olhos do mais novo se fixaram nos pulsos do maior, que, no momento, estavam expostos, porque Coringa se recusou a refazer seus curativos, deixando que Bruce enfaixasse somente sua mão por ser uma ferida mais recente — Eu não quero você morto, não quero que ele bata em você correndo o risco que você não suporte isso.

Cores da EscuridãoOnde histórias criam vida. Descubra agora