Capítulo 24

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Peço encarecidamente a todos que não me matem pela demora.

Eu li seus comentários, seus pedidos por mais capítulos e me animei com cada um deles, realmente, é bom ver que mesmo depois de tanto tempo ainda tenho leitores que voltam aqui e me cobram para continuar essa história que, sinceramente, é minha história de conforto pessoal.

Por todos aqueles que pediram mais, eu finalmente tomei vergonha na cara e corrigi o máximo possível esse capítulo que devia ter sido lançado tempos, só não foi porque eu (e isso eu digo com muita relutância e vergonha) não gostei dele (risos nervosos)

Eu espero que, diferente de mim, vocês apreciem o que está escrito, porque isso saiu do controle e se escreveu sozinho, não importa quantas vezes eu tenha apagado e dito "não, vocês tem que fazer isso". No fim, escrevi cinco versões diferentes de uma mesma coisa e tive que aceitar que Coringa não quis agir como sempre, então apenas corrigi o máximo possível para algo que achei aceitável e cá estou.

Novamente, me perdoem a demora, mas saibam que apreciei todo o carinho que me deram nesse tempo. Deixem comentários novamente para me fazer feliz e um favorito, realmente, sei que a maioria dos autores (compreensivelmente) prefere favoritos a comentários, mas eu sou o inverso kkkkkkkkk.

ENFIM, estou enrolando, fiquem com a leitura amores.
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Damian estava inquieto no banco ao lado de Jason, observando com as sobrancelhas franzidas como seu mais novo pai mantinha-se, ao mesmo tempo, perto e longe do antigo.

Todas as vezes que Bruce dirigia-se diretamente ao comediante, este respondia facilmente e fazia algo que gritava "Coringa", como uma provocação estúpida ou uma carícia íntima demais para o gosto dos outros presentes. Contudo, o momento logo passava e ele voltava a se distanciar.

A normalidade não passava de um ato e Coringa, formado em teatro, com certeza era um excelente ator. No entanto, Damian era um assassino treinado e percebia as nuances, as falhas ocasionais, como em cada uma das vezes em que o Cavaleiro mudava o aperto no corpo do criminoso, fosse trocando a localização da cintura para o braço, costas ou ombro, ou fosse apenas tornando-o mais forte ou uma carícia gentil, Coringa praticamente pulava.

Não muito, não como um salto real para longe, não, isso Bruce teria percebido. Ele apenas fechava as mãos em punhos apertados até que o movimento parasse e seus olhos tremiam como se estivesse com medo, depois ele voltava a relaxar e até sorria quando o vigilante olhava diretamente para seu rosto.

No geral, para Damian, que estava acostumado a não gostar de ser tocado e ter que suportar isso porque crianças não têm sua vontade respeitada, era óbvio que Coringa estava quase pulando para fora de sua pele. Tamanho seu desconforto, que o próprio Wayne mais novo estava começando a se arrepiar com nojo cada vez que o criminoso se fazia suportar uma proximidade que claramente não estava gostando.

Para piorar, Jason parecia tão desconfortável com a situação quanto ele próprio, pois o mais velho mordia a bochecha ou franzia as sobrancelhas cada vez que Bruce movia as mãos e, por sua vez, Coringa agia contra o toque sem realmente fazer nada para se afastar disso.

Cores da EscuridãoOnde histórias criam vida. Descubra agora