Capítulo 4

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Ninguém pediu, mas eu dou de presente atualização dupla kkkkkk

Espero que gostem, por favor, comentem e favoritem, isso alegra muito o meu coração.

Até a próxima amores, fiquem com a leitura ♡
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Alfred não se sentia mais na idade de lidar com crianças hiperativas, então simplesmente desistiu de levar Coringa para a caverna quando o criminoso finalmente terminou de comer; o que realmente demorou, pois o palhaço estava tão faminto que devorou três pratos inteiros antes de se voltar para as guloseimas.

Coringa se sentia bem cheio, mas o pequeno volume que a comida causou em sua barriga fazia os pontos doerem. Ele não gostou disso.

O palhaço se recusou a ir para a caverna e sumir da vista do mordomo não foi difícil, mesmo porque o homem velho não parecia disposto a seguí-lo depois do terceiro corredor, então ele estava livre para andar por onde bem entendesse. No entanto, ele não estava disposto a voltar para o salão de festa, ainda que estivesse tentado a ter certeza de que seu amado manteria as mãos bem longe de qualquer parceiro sexual em potencial.

Agora que sabia que Batman era Bruce Wayne, estava difícil conter o crescente ciúmes dentro de si, afinal, quem em Gotham não conhecia a maldita fama de mulherengo do infame playboy bilionário Bruce Wayne? Herdeiro único, mimado e adorado, com um sorriso de derreter corações. Bem, talvez não mimado, ele não era muito mais velho que o vigilante, talvez dez anos no máximo, se ele ainda se lembrava sua idade corretamente, provavelmente eram sete anos, em todo caso, ele sabia que provavelmente seu amado não era mimado desde os oito ou dez, qualquer que fosse a idade quando ele perdeu os pais.

Talvez fosse isso que tivesse levado o pequeno Wayne a enlouquecer e se tornar um vigilante? Estranho, Coringa estava muito feliz depois que seus pais morreram, poderia ter dado uma festa se não fosse uma criança sem dinheiro tendo que viver comendo pombos. Na época ele não era bom o suficiente para roubar nada, quando tentou, quase perdeu a mão para a fúria de um açougueiro segurando um cutelo.

Coringa não sabia como havia sobrevivido por tanto tempo e,  principalmente, sem pegar nenhuma doença, mas não pensou demais nisso, ele não lembrava direito de nada e não se importava de fato. Por isso, descartou aqueles pensamentos em prol de observar a criança irritada que resmungava andando de um lado para o outro vestindo um terno. Parecia um mini Batman, a diferença era que aquele pequeno tinha o olhar e a postura de um assassino treinado, principalmente quando parou e o olhou de cima abaixo com notável curiosidade, mas não medo.

  — Alfred disse que meu pai adotou o palhaço louco e não era para eu tentar matar você se não me atacasse, eu não acreditei.

  — Filho de sangue? Batys não assumiu você publicamente, eu teria sabido e tentado matar a cria do playboy — Coringa sorriu.

Se a criança era tão promissora quanto seus passos leves e olhar frio indicavam, então ele não duvidava que pudesse ser morto. Com os anos vivendo entre criminosos, o comediante aprendeu a não subestimar nem mesmo as crianças, principalmente as treinadas especificamente para matar.

  — É, ele vai me apresentar hoje, francamente, eu não sei se estou animado em ser conhecido como O bastardo de Bruce Wayne — Ele cruzou os braços analisando o outro — Você não parece tão louco sem a maquiagem e o terno. Pode tentar me matar, vai perder a cabeça.

  — Não duvido — O palhaço fez uma expressão de desagrado — Loucos não tem aparência.

  — Então porque a fantasia de palhaço?

Cores da EscuridãoOnde histórias criam vida. Descubra agora