A jovem que recentemente se tornou órfã graças ao um "acidente" na ponte Golden Gate.
E agora ela vai morar com sua tia distante, Alice Power, ela só ouviu o nome dessa mulher que se dizia ser sua tia da boca da assistente social, pois sua mãe nun...
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Eu estava voltando para casa depois de tudo que aconteceu no Decathlon, eu já estava entrando na portaria até que...
— Chegou uma carta para você. — o porteiro me entregou um envelope com a caligrafia bastante familiar.
Percebi que era da minha mãe. Senti minha respiração vacilar e meu coração errar as batidas.
— Obrigada. — subi para o meu apartamento, e fui direto para o meu quarto. Sentei na cadeira da escrivaninha e apoiei meus braços na mesa e fiquei encarando o envelope como se ele fosse abrir-se sozinho.
— O que será. — disse para mim mesma, olhando para o pequeno envelope.
— A senhorita só vai descobrir quando abrir a carta. — Sara me disse o óbvio. Sara dá tanto a opinião dela em momentos aleatórios que eu já estou me acostumando com as aparições repentinas da IA.
Com as mãos um pouco trêmulas e suadas abri o envelope, dentro dele tinha um papel e um colar. O pingente era uma lua com uma letra minúscula escrito T. S. coloquei ele de lado, respirei fundo, e resolvi ler o que tinha na carta.
Olá, Ashley.
Eu sei que eu não estou mas com você, pois se essa carta chegou até você...
Isso significa que eles me encontraram. Eu não queria te deixar sozinha, mas não tive muita escolha.
Eu só queria dizer que finalmente você vai poder conheçer seu pai, se ele quiser é claro!
Eu deixei uma carta para ele também, agora cabe a ele a decisão de te encontrar. E eu realmente espero que ele te procure!
Eu quero que use o colar, para facilitar quando ele for te procurar, ou até mesmo eu( caso eu esteja viva e caso você tenha crescido ).
E se puder, tenha paciência com sua tia, eu tenho certeza que ela está tentando.
D
esculpa por tudo! Eu te amo mil milhões querida Ash.
Ass: Layla Power.
Eu não sabia se estava feliz ou triste, era um misto de saudades e alegria. Eu só percebi que estava chorando quando uma das minhas lágrimas molhou o papel.
Talvez finalmente eu conheça o meu pai, isso me deu um pouco de esperança, e medo, medo dele não me procurar.
— Eu não acredito que vou ter que esperar a boa vontade do meu pai. — e se ele não quiser me procurar? E se ele morreu ou ele está criando a própria família? É claro que ele não vai me querer! Eu provavelmente sou uma bastarda que ele preferiu fingir que não existe.
