A jovem que recentemente se tornou órfã graças ao um "acidente" na ponte Golden Gate.
E agora ela vai morar com sua tia distante, Alice Power, ela só ouviu o nome dessa mulher que se dizia ser sua tia da boca da assistente social, pois sua mãe nun...
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— Meu Deus! — a Alice chegou igual um furacão, quase que ela arranca a porta da dobradiça. A morena estava suada e com cara de que correu uma maratona, dava para ouvir a respiração dela de longe de tão pesada. — Eu achei que você tinha morrido! — ela respirou fundo e apoiou-se na porta.
— Eu jurei que você tinha virando uma peneira de tanto tiro que tinha lá em baixo. — a garota se afastou da janela. — Trouxe comida? — ela mudou de assunto em segundos.
— Sim, sim, eu deixei lá no carro. — ela logo se lembrou de algo e saíu correndo. A garota pode ouvir um " eu esqueci de fechar a porta do carro, e a comida lá no carro".
Ela foi igual um louca até onde ela tinha estacionado o carro, quando Ashley foi ver a mulher tinha deixando o carro todo torto e ocupando duas vagas. A garota ficou se perguntando em como a tia ainda tinha uma carteira, na verdade, como a mulher ainda estava viva?! Alice quase caiu da escada porque não amarrou os sapato, se e a garota não estivesse lá a tia ia de cara no chão.
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Eu fui para o meu quarto, apaguei as luzes, e sentei na minha nova cama. Como minha cama tinha uma janela do lado, eu aproveitei e resolvi admirar um pouco as estrelas.
É louco pensar que um dia eu e minha mãe estávamos nos mudando para a Califórnia, e no outro eu estou "sozinha" em Nova York. Eu realmente espero que isso tudo dê certo, e que não seja necessário eu ir para um orfanato.
Será que eu vou conseguir ter amigos aqui? E se minha tia não deixar eu falar com as pessoas que nem a minha mãe? Bem... Pelo tempo que eu passei com ela dá para notar que ela e a mamãe são o completo oposto. Tipo, ela literalmente me deixou saír de casa! E eu nem precisei de uma arma de choque ou uma faca para ir na esquina.
Eu sei que tudo isso que a minha mãe fez era para me proteger. Ela sempre me disse que eu era especial, e que não podia ficar saindo distraída como se nada tivesse acontecendo.
Talvez isso seja uma experiência interesante... Um novo começo.
Me animo com a ideia de poder ter um pouco de liberdade, é claro que deve ter limites, mas isso já é suficiente.
Meus olhos já estavam pesados, então eu resolvi me entregar ao sono. Bem, era o que eu achava... Sabe aquela sensação de estar em um sonho e você percebe que está em um sonho? Foi isso que eu senti.
Eu estava em um lugar escuro, não tinha nada lá, nada além da água gelada que tinha no chão. E eu estava descalça, usando um vestido branco, ele era solto e ia até os joelhos. Parecia o vestido que eu tinha quando eu era bebê, só que esse parecia uma versão 2.0.
Parei de admirar o vestido e fui ver se tinha algo nesse lugar; isso aqui não deve ser completamente vazio.
Fiquei andando por um tempo e continuava a mesma coisa, aqui é realmente vazio.
