Capitulo Quarenta E Seis-O quanto é meu sangue?

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"À procura de ajuda eu encontrei você, será que não entende? Você é a única esperança

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"À procura de ajuda eu encontrei você, será que não entende? Você é a única esperança." — O rei leão.

{Strangerville, Chalé dos Ursos, 25 de outubro de 2018, 17:00 PM, 07° graus}

— Adam! Vamos jogar alguma coisa aqui está tão entediante! — A voz de Maya ecoa de dentro do chalé chamando à atenção dos híbridos sentados no telhado, René se inclina um pouco para olhar para dentro da janela.

Eles já estavam lá conversando há algum tempo, apenas observando a floresta que balançava com a brisa.

— Parece que estão sentindo sua falta. — René diz vendo a mulher resvalar no chão de madeira por estar correndo apenas de meia onde ela cambaleia balançando os braços para cima e para baixo diversas vezes, ela finge que nada aconteceu e sorri caminhando até a janela onde se debruça com metade do corpo para fora.

— Oi comandante, oi gado. — Ela diz de forma faceira, René resmunga um cumprimento enquanto Adam a xinga, então ela continua a falar.

— Vocês não vão acreditar galera, eu acabei de ganhar uma corrida valendo um celular novinho! — Ela comenta de maneira animada, Adam se inclina para ouvir demonstrando interesse no assunto.

— Tá de brincadeira, tava competindo com quantos? — Questiona o Rivera, Maya sorri de uma forma assustadoramente culpada que faz René franzir o cenho.

— Três no total, eu, a dona do celular e uma autoridade muito chata. — Maya gira o corpo ficando de ponta cabeça com metade do corpo para fora da janela, os cachos ruivos caem para baixo e balançam com a brisa gélida que se choca em sua pele e os raios do sol de fim de tarde se pondo entre as árvores tornam partes da sua pele mais amareladas.

— Então... você roubou um celular? — René diz estapeando a própria testa, ele havia previsto uma resposta como aquela, mesmo assim não era menos frustrante estar certo.

— Só hipoteticamente falando, mas não se preocupem com isso a dona é muito idiota... — A ruiva começa a falar porém sua fala logo é interrompida.

— MAYA DEVOLVE A MERDA DO MEU CELULAR NOVO! — Um grito de Max faz o vidro da janela estremecer, Maya arregala os olhos e de forma desengonçada pula para fora quase arrancando as telhas enquanto se esconde entre René e Adam e o espadachim surge como uma fera na porta.

— Maya, não estressa. — René reclama, ela faz bico se escondendo atrás de seus ombros.

— Mas eu ganhei de forma justa! — Ela retruca.

— Roubar o celular de um companheiro não é exatamente o que eu considero como "forma justa" vamos lá, nós dois sabemos disso. — René diz em um tom impaciente conforme sente o queixo dela em seu ombro e os braços dela circulando seu tronco o usando como um escudo, era como uma criança enorme.

Ele a encara pelo canto do olhar, os olhos dourados tem um leve brilho por conta do sol mas o sentimento que passa ainda é imponência, apesar de por estar apenas entre eles sua guarda estar mais baixa do que o habitual, ela o olha de volta, os olhos lilases brilham travessos e ela ri mostrando as presas.

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