Capitulo Cinquenta E seis-Fragmentos do passado

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A raiz do problema

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A raiz do problema. Tudo se resume a isso: você ainda consegue discernir o real do irreal...? Duvido. — Until Dawn"

{Strangerville, Rua Nightshade, farmácia e drogaria, 29 de Outubro de 2018, 00:45 AM}

As rodas do impala 67 preto param de girar assim que o veículo alcança a frente da farmácia em um dos bairros comerciais mais próximos ao prédio Argent, Steve havia o lembrado de parar ali no caminho para casa ainda aflito com a infecção no ombro de Neville.

Eles haviam discutido todo o caminho de volta sobre por que Neville estava escondendo a gravidade do ferimento, era um milagre James não ter acordado com o som da discussão nada discreta da dupla que esbanjava teimosia por ambas as partes.

Neville achava que a prioridade era a segurança da equipe, Steve insistia em lembrá-lo que ele também era parte daquela equipe.

Acabou sendo uma conversa sem rumo, já que nenhum dos lados estava disposto a aceitar o erro, assim que o carro estaciona, Neville revira as orbes amendoadas e sai do veículo batendo a porta enquanto Steve bufa e se joga para trás no banco.

Neville olha o estabelecimento onde a placa diz "aberto 24 horas", ficava entre uma padaria e uma loja de roupas.

Pelo vidro de trás, um tanto embaçado o Jones vê os faróis traseiros iluminarem a estrada onde a moto vermelha se encosta ao meio fio e de lá a mulher de cabelos negros desce e apoia o capacete no assento.

A Mexicana desliga o motor da moto de seu Irmão, seus olhos de esmeralda vagam pela estrada até o o homem negro de cabelos trançados e óculos arredondados que com as mãos nos bolsos do sobretudo lhe acena com a cabeça e entra na farmácia, ela não fala nada a Neville, apenas comprime os lábios avermelhados e caminha até a parte traseira do carro abrindo a porta ela apoia o antebraço na lataria e se abaixa para olhar para os bancos.

Assim que seus olhos se acostumam ao escuro ela vê seu irmão deitado nas pernas de Steve que estava no banco da janela olhando para fora com o cotovelo encostado na porta, ela suspira e se senta no chão do carro bem ao lado do banco com as pernas para fora, os coturnos pretos tocam o asfalto e as delicadas mãos com alguns aneis e unhas pintadas em um tom bonito de azul marinho com detalhes em prata que formavam a imagem de luas e constelações ela toca a mão de seu irmão.

Igualmente pálida e tatuada nos dedos com o ano de seu nascimento, a maior parte dos números coberto por aneis onde nos dedos as unhas dele eram pretas, pois Micaela o usou de cobaia para o teste de cor dos esmaltes novos, a pintura agora estava descascada mas ela achou adoravel ele ter tido o trabalho de mante-las como ela deixou. Micaela suavemente segura a mão do irmão.

Esse movimento parece despertá-lo de alguma forma, deitado no acolchoado dos bancos James aperta um pouco os olhos e seus ombros tensos se encolhem, ele estava reto, com barriga para cima mantendo os braços na lateral do corpo, a camisa branca estava suja de terra e sangue e seu jeans escuro estava rasgado mostrando os ralados de sua pele, os cabelos negros como os da irmã, bagunçados e espalhados pela perna de Steve já que sua nuca estava apoiada lá.

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