O ano é 1986, e sete jovens, recém formados, decidem comemorar o término do ensino médio na fazenda Cursedwalk, a 80 Km da cidade de Woodhand, da família Booker, um local com um passado misterioso e macabro.
Eles imaginam que será dias de pura comem...
No dia seguinte, 15 de janeiro de 1986, eu precisava falar com meus pais sobre a viagem, mas eu não sabia como eles iram reagir aquilo tudo, então decidir da a notícia sem dar tantos detalhes.
Sou filho do Sr. e Sra. Miller, casal humilde que se conheceram na escola bem jovens, e desde então estão juntos até os dias atuais.
Minha mãe é uma mulher incrível e perfeita, com seus 36 anos, cabelos longos, cacheados e bem escuros, com um sorriso maravilhoso, olhos pretos que brilhavam mais do que o sol. Sempre foi uma pessoa muito comunicativa e entusiasmada, acho que foi daí que eu herdei essas qualidades, além disso, ela sempre foi muito engraçada e gentil com todos, um doce de pessoa. E a sua comida? Incrível!! Ela fazia os melhores prato do planeta, superava até o hambúrguer com fritas do Michael. Sempre foi muito gentil comigo, fazia de tudo por mim e eu me esforçava pra retribuir na mesma intensidade.
O meu pai era diferente...era um homem alto, com um cavanhaque impecável, olhos castanhos escuros da cor de seu cabelo, que era liso e curto. Porém, ele era um homem de personalidade muito forte e intimidadora, e diferente da minha mãe...ele não era tão gentil comigo, pelo contrário, era muito ignorante e impaciente...sempre tinhamos conflitos, a todo tempo ele queria estar certo e apenas a opinião dele que bastava, eu não podia ir contra o que ele achava, se não era motivo de bronca. Todo mundo tem seu lado bom e seu lado ruim, ele conseguia ser uma pessoa simpática apesar de tudo, mas era só com outras pessoa...as vezes era engraçado e muito prestativo e eu amava isso, mas sempre tinha o seu outro lado que me decepcionava. Por diversas ele me culpava por coisas que não fiz e minha mãe tentava me defender porque via que ele tava errado, mas no final ele discutia com ela e mais uma vez me culpava pela briga.
Eu sempre fui uma pessoa paciente e comunicativa igual minha mãe, sempre muito altruísta e educado, porém eu me cobrava muito. Eu tinha apenas 18 anos com 1,78 de altura, olhos castanhos escuros, usava óculos e tinha um cabelo castanho claro, ondulado e pequeno, além disso, eu era meio fortinho e tinha um sorriso...hmm...era o que eu mais gostava em mim. Mas a vezes eu colocava outras pessoas acima de mim e acho que isso era um dos meus maiores defeitos, pois priorizava a felicidade dos outros e esquecia a minhas.
Meus pais estavam em um momento complicado do casamento deles, eu tinha a sensação que logo logo eles iriam se divorciar e tinha muito medo disso, a ideias deles sempre estavam opostas e isso provocava muitas brigas. Mas eu tinha que falar com eles sobre a viagem, porém eu tinha medo que esse assunto gerasse mais um discussão entre eles. Pensei muito sobre aquilo quando cheguei em casa na noite anterior, então tomei a coragem naquela manhã.
Estávamos sentados na mesa para o tomar o café, meu pai do meu lado esquerdo, na ponta da mesa, lendo um jornal...
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enquanto comia e minha mãe na outra ponta direita tomando café de frente para meu pai...
Eu: pai, mãe...eu queria pedir uma coisa a vocês. - falei com a xícara de café tremendo na minha mão -
