Baile

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Oii gente, bem vindos ao primeiro capítulo. Antes de tudo eu gostaria de dizer que, se você acha que já leu essa história, talvez você já tenha lido mesmo, porque eu já postei ela antes, mas por algum bug o Wattpad deletou, então estou postando de novo. Se você nunca leu, espero que goste.

Como de costume nas minhas fics, sempre escolho uma música que representa o capítulo, pra esse aqui eu escolhi Mad At Disney, da Salem Ilese, porque é sobre estar desacreditada no amor, e a protagonista começa a história exatamente assim.

Enfim, boa leitura.


Eles me enganaram, me enganaram

Eles fizeram eu desejar a uma estrela cadente

Mas agora tenho vinte e poucos

E ainda não sei nada

Sobre quem eu sou ou quem não sou

Então pode me chamar de pessimista

Mas eu não acredito nisso

Encontrar o beijo de um amor verdadeiro é besteira


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Olhou-se no espelho uma última vez, e não reconheceu a pessoa que viu no reflexo. Não havia nada de errado ali, seu cabelo castanho escorria lindamente sobre seus ombros, o vestido preto, de alças grossas ombro a ombro e decote coração, era simplesmente perfeito, acentuava suas curvas e a fazia parecer uma princesa, e, claro, a tiara com uma linda pedra preciosa pendurada em sua testa apenas contribuía para criar aquela fantasia... Na verdade era exatamente isso que sentia, se sentia fantasiada, sentia como se estivesse se vestindo como outra pessoa, como se aquela a encarando de volta no espelho não fosse ela mesma.

Mira parou diante dos portões dourados de Asgard por um momento. Respirou fundo, enchendo seus pulmões de ar antes de expira-lo pesadamente. Sem dúvidas aquele era um dos reinos mais bonitos que já havia visitado, e em qualquer outro momento estaria aproveitando a experiencia e apreciando toda a história e beleza contida naquele lugar, mas simplesmente não podia se dar esse luxo, pelo menos não agora.

Suspirou mais uma vez, estava tão perdida dentro da própria mente que nem percebeu quando seu cavalo parou em frente ao grande palácio dourado. Estampou em seu rosto uma expressão confiante, mesmo que essa não refletisse de maneira alguma a sensação de nó na garganta que insistia em lhe perturbar.

O som ritmado de seus saltos preenchia seus ouvidos enquanto caminhava pelo pátio, chegando cada vez mais perto das portas do palácio. Aquele som mais lhe parecia a trilha sonora de um filme de terror, naquele momento em que o público sabe que o assassino está prestes a matar a mocinha, e a música apenas deixa a cena mais tensa.

Just Hold Me | LokiOnde histórias criam vida. Descubra agora