𝐕𝐈𝐆𝐄𝐒𝐈𝐌𝐎 𝐏𝐑𝐈𝐌𝐄𝐈𝐑𝐎

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A boca dela desce pelo meu pescoço e eu me sinto no paraíso

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A boca dela desce pelo meu pescoço e eu me sinto no paraíso. Melhor do que isso só a mão dela se enfiando dentro da minha calça social, subindo e descendo enquanto os lábios deixam um rastro quente até minha boca.

Eu devo estar todo brilhoso por conta do gloss, mas não me importo. Quando minha boca se choca com a dela já era.

Nem sei direito onde estamos, sei que tem um carro e provavelmente é a carcaça da Gertrudes e sei que ela está impensada entre o carro e meu corpo, o vestido está todo embolado na cintura e a calcinha embolada no meio das coxas grossas que ela tem.

Meus dedos sabam de um lado para o outro num ponto que eu simplesmente adoro e o jeito que ela geme enquanto deslizo um dos meus dedos para dentro me faz quase gozar.

Porra de mulher gostosa do caralho.

Não é de hoje que simplesmente não consigo me controlar perto dela. Não tinha me sentido assim por ninguém antes, principalmente se levar em consideração as vezes que me tranquei no banheiro pra... Sabe, né... Detalhe: ainda nem nos conhecíamos pessoalmente nessa época, mané. Que doideira.

Eu perco minha paciência e faço com que ela vire de costas pra mim. A luz que entra pela brecha das ripas de madeira me fazem ter uma visão privilegiada de toda aquela bunda virada pra mim e não consigo conter a vontade de descer alguns tapas e apertar enquanto me enfio inteiro dentro dela.

As portas rangem, dá pra ouvir vozes do lado de fora, mas a verdade é que não estamos nem aí. O que vale é meu corpo batendo no corpo dela, as besteiras que saem pela minha boca e o jeito que ela fica quando está chegando lá. O jeito que as pernas tremem e ela morde os lábios e o jeito que precisa se segurar em mim depois pra se manter de pé depois. O vale é que nós dois gostamos disso, não tem pra onde correr.

Eu demoro um pouco pra perceber o que está acontecendo aqui e não estou falando do sexo.

O cabelo dela está todo solto e ela está praticamente sem nada na minha frente, o vestido ainda está embolado na cintura, não tem nenhum sutiã e a calcinha ainda está na metade da coxa e ela simplesmente não tem um pingo de vergonha disso. Os olhos dela descem pelo meu corpo, que também ainda está despido e voltam a me encarar e eu sei. Eu simplesmente sei que não estou sentindo isso sozinho. Estamos os dois perdidos.

Nenhum de nós fala nada e eu chego a ajudá-la a colocar o vestido e o cabelo de volta no lugar. Eu tento ser delicado e amarro o cabelo do jeito que ela me ensina. No mais completo silêncio. Esse silêncio só é quebrado porque a porta do celeiro é aberta. Quem entra é o Gabriel.

—Eu sabia HAHAHA — Ele gargalha, enfiando a lanterna bem na nossa cara — Tava na cara que era só tesão disfarçado mesmo.

Eu fico calado porque ainda não consegui colocar todos os pensamentos em ordem. Estou uma bagunça, não sei lidar com isso.

𝐓𝐑𝐎𝐂𝐀 𝐃𝐄 𝐂𝐄𝐋𝐔𝐋𝐀𝐑𝐄𝐒 • 𝐌𝐀𝐓𝐇𝐄𝐔𝐙𝐈𝐍𝐇𝐎 Onde histórias criam vida. Descubra agora