Alana está atrasada, seu irmão mais velho não para de ligar e ela precisa urgentemente ir ao banheiro, mas a multidão no corredor do Maracanã está atrapalhando, parece que um dos jogadores do flamengo resolveu assistir o jogo junto com a torcida.
D...
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—Vai, digita assim:
“Venho por meio deste capítulo me retratar devido às seguintes colocações sobre certas partes do corpo do jogador Matheuzinho, do Flamengo.
Peço desculpas por estas colocações errôneas e adianto que:
O pau dele não é torto.”
—Eu não vou escrever isso! — Larguei o celular sobre a cama.
—Escreve, Maynard — Ele me mostra uma carranca, pegando o celular e empurrando-o contra minha mão.
Eu abro o Wattpad mais uma vez e digito, mudando algumas partes.
“Peço desculpas por estas colocações errôneas e adianto que :
Não tem nada de torto nele.
JURO DE MINDINHO!
Foi apenas uma brincadeira de momento pra combinar com o fato de que ele joga na lateral direita.
Além disso, aproveito o palco pra dizer que: o Pedro não conversa sozinho com o Fernandinho, o Andreas não tem só uma expressão, o Arrascaeta não tem um cavalo chamado Dante, o Gabriel não conhece nenhuma Alice e o Joãozinho continua noivo da Camylla.
BÔNUS: o Arthur e a Liana também não existem (infelizmente).
Desta forma, sendo por determinação do próprio jogador Matheus França (mais conhecido como Matheuzinho ou Tortinho), a publicação de Troca de Celulares será retirada desta plataforma.”
—Para com isso, eu já disse que não vou retirar — Choraminguei largando o celular mais uma vez.
O meu celular não é uma bomba como o da Alana, mas sai pulando pela cama dele do mesmo jeito que o dela fez naquele capítulo que ele estava tentando abrir a pasta secreta dela.
—Você prometeu que ia retirar! — Ele praticamente gritou, me encarando com uma carranca no rosto.
—Foi no calor do momento — Falei sentindo meu rosto queimar de vergonha. No calor do momento... Literalmente.
—No calor do momento — Ele ri e põe as duas mãos na cintura — Sua safada.
—Depois que eu publicar esse capítulo todo mundo vai acreditar em mim, Matheus. Juro. Eu não preciso tirar — Fiz beicinho. Mentira, ninguém ia acreditar, mas ele não precisava saber que não importava o que eu fizesse a imagem dele já tava manchada.
