Alana está atrasada, seu irmão mais velho não para de ligar e ela precisa urgentemente ir ao banheiro, mas a multidão no corredor do Maracanã está atrapalhando, parece que um dos jogadores do flamengo resolveu assistir o jogo junto com a torcida.
D...
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Ela tem cheiro de morango.
Não é doce demais, nem cítrico demais. É exatamente a medida certa. O cabelo cacheado é a melhor parte, eu quero me perder ali, de verdade. Preciso me controlar pra não enfiar minha mão e puxar, do jeito que tenho imaginado a dias.
Isso vai acontecer, mas não agora.
Eu quero provar tudo, bem devagar e Deus sabe que imaginei uma centena de vezes e nenhuma dessas parece chegar perto do que estamos perto de fazer.
Deixo minha barba roçar por seu maxilar, deixo minha respiração bater em seu ouvido. Inspiro devagar.
Solto a camisa que ela está usando e deixo minhas mãos pousarem em sua cintura. O contraste da pele quente contra minha mão gelada faz ela se arrepiar e essa é minha deixa pra raspar os dentes no lóbulo de sua orelha enquanto meus dedos afundam em sua pele.
Aproximo um pouco mais nossos corpos, o tecido grosso da minha calça de moletom raspando no tecido brilhante do short pequeno que ela está usando.
Me afasto de seu pescoço e abro meus olhos.
Ela está mordendo o lábio inferior e seus olhos estão fechados, mas os abre quando percebe que estou a encarando.
—Eu juro que espalho seu nude se parar agora — É o que me diz, prendendo o lábio inferior entre os dentes.
—Isso foi uma ameaça? — Ergui uma sobrancelha, afastando o cabelo cacheado de seu pescoço enquanto ela desencostava da porta e metia a mão no interruptor.
—Vai me processar? — Ela pergunta, os dedos dançando no cós da calça de moletom, me trazendo pra perto e fazendo meu corpo se chocar contra o dela.
Está escuro, mas a janela parece estar aberta e consigo enxergá-la agora nossas bocas estão a centímetros uma da outra e ela faz todo um joguinho, movendo a cabeça, roçando nossos narizes, brincando com o cós da calça.
É inevitável não querer pular etapas e arrancar a roupa dela de uma vez, mas me controlo descendo minhas mãos, escorrendo uma delas pra dentro da blusa, subindo-a por sua coluna.
—Eu quero fazer muitas coisas com você agora, mas te processar não tá nos meus planos — Digo, a voz saindo muito mais rouca que o normal.
—Meu Deus, você é péssimo com cantadas — Ela riu, os lábios tocando os meus devagar se afastando quando faço menção de beijá-la — Acho que é melhor ficar caladinho.
—Hum... Tudo bem — Respondo, deixando minha mão adentrar o cabelo cacheado e puxar o couro cabeludo.
Ela obedece ao comando e vira a cabeça, deixando o pescoço todo exposto. Para mim. Aproximo os lábios e testo o roçar, o raspar da língua e os beijinhos suaves, sentindo ela se arrepiar contra minha boca.
Subo os beijos pelo maxilar e só paro quando chego na boca porque perco a paciência, peço passagem e deslizo minha língua contra a dela.
Isso daqui é insano de tão bom e se ela ainda tinha alguma vergonha, perdeu toda quando deslizou a mão pra minha nuca. A outra mão? Dentro da minha blusa.