Capítulo 13

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POV SHEILLA CASTRO

Eu passei ao lado de Gabriela uma das melhores noites da minha vida! O fato dela ser extremamente boa em tudo que se propõe a fazer me incomoda, não que eu esperasse que o sexo com ela fosse ruim, mas também não esperava ser o melhor de todos!

Acordei bem cedinho para arrumar toda a bagunça de ontem e resolvi acorda-la para não corrermos o risco de sermos flagradas pelas meninas que logo chegariam.

- Bom dia, Gabriela. - Falei baixinho enquanto acariciava seu rosto.

- Bom dia, amor. - Ela balbuciou e meu coração disparou. Eu não sabia o quanto precisava ouvir isso, até escutar.

Gabriela me reiniciou e me fez ver que sempre existe um novo caminho e uma oportunidade de recomeçar. Nada mais me importava além do ali e do agora, estar nos braços dela e fazê-la tão feliz quanto ela me faz, mesmo sem imaginar.

- Precisamos sair da sala ou pelo menos nos vestir antes que as meninas cheguem... - Eu dizia o completo oposto do que o meu corpo e o meu coração desejavam. Queria apenas me embolar em Gabriela novamente e ficar ali para sempre, deitada em seu peito, acariciando sua barriga.

A contragosto, Gabriela se levantou e foi emburrada até o banheiro, voltando de lá realmente acordada.

- Agora sim, bom dia! - Ela disse depositando um beijo no meu queixo.

- Ei! - Protestei pelo beijo e então ela voltou e me beijou a boca.

- Eu gosto do seu queixo, não consigo evitar! - Ela se justificou e eu sorri, pensando em cada parte do seu corpo pela qual eu sou completamente apaixonada.

- Eu gosto de você... - Deixei escapar sem remorso e ganhei novamente a atenção de Gabriela, que se virou para mim, já do outro lado do balcão da cozinha. - Eu gosto muito de você, Shei. - Logo em seguida ela jogou um beijo no ar, que me atingiu em cheio, junto com suas palavras.

Buzinas constantes e gritos altos anunciaram a chegada das meninas bem no meio do nosso café da manhã repleto de paz, que se esvaiu no meio da gritaria.

Elas entraram pela casa gritando e fazendo tanta algazarra, que Gabriela precisou gritar para que sua voz sobressaísse. - Pra que tanto barulho???

A gritaria deu lugar à gargalhadas. - Não queríamos correr o risco de ficarmos traumatizadas por ver algo inapropriado! - Rosa justificou.

- Achei que não estariam vestidas ou algo do tipo. - Foi a vez de Carol e eu pude sentir meu rosto ficar vermelho, mas Gabriela parecia totalmente confortável com as brincadeiras.

- Se vocês tivessem chegado um minutinho antes.... Puts, aí dava! - Ela dizia enquanto ria e arrancava gargalhada das meninas.

- Não acredito que perdi isso! - Carol dizia enquanto colocava algumas coisas no armário. - Olha, Sheillinha, com todo respeito... Mas sem respeito nenhum!

Não precisei me dar o trabalho de dar um tapa em Caroline, porque Rosa fez isso por mim, ganhando meu olhar de aprovação e um olhar indignado de Carol.

- Ela tem idade para ser sua filha! - Daroit implicou e nós rimos.

- A Rosa também... Nem por isso! - Carol se defendeu e despertou um olhar curioso em todas nós, que já imaginávamos, mas não tínhamos a confirmação de que elas estavam juntas.

Passamos uma boa parte da manhã preparando o almoço até que Gabriela e Carol recusaram nosso convite para jogar cartas e foram andar a cavalo.

- E então, como foi?? - Thaisa perguntou empolgada, nitidamente grata por Gabriela ter saído de perto.

Come Bother Me - Sheibi Onde histórias criam vida. Descubra agora