momentos íntimos

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onde pedri conta que te vê em momentos "íntimos".
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— porra, s/n. — pedri reclamou ao me ver jogando bola dentro de casa.

— porra digo eu. tá se achando o dono da casa? — coloquei as mãos em minha cintura.

— eu só tô aqui pra cuidar de você. eu não tenho culpa de seu irmão estar fora a dois meses e não ter ninguém pra cuidar de você.

— eu não pedi pra você vir pra cá, caralho. eu sei muito bem me cuidar sozinha. e você poderia ter ido embora, sabia? — ele se levantou do sofá e ficou na minha frente.

— eu deveria ter ido mesmo... — cruzou os braços. — eu não aguento mais ficar aqui com você.

— então vai. — apontei pra porta. — pode ir. eu não preciso de um jogador de futebol mimadinho pra cuidar de mim.

— você julga as pessoas sem conhecer... e eu só espero obter alguma satisfação na vida. ao contrário de você, já que a única satisfação na vida vem dos próprios dedos.

— o quê? – eu perguntei muito assustada.

— tô falando no seu quarto, quando você se toca achando que ninguém sabe disso.

— você viu?

— não me olha assim. – ele desviou os olhos, encarando o chão.  – eu sou homem. com uma garota gostosa se masturbando no quarto do lado do meu, o que você queria que eu fizesse? isso me tortura!

— você se torturou comigo?

— você não faz ideia do quanto! — ele suspirou.

— mas você nem gosta de mim, pedri. você me odeia.

— eu não te odeio. eu sou louco por você!

alguém me belisca? eu tô sonhando.

— você acha que eu quero que o seu irmão saiba que eu fico duro toda vez que você entra na sala? — ele suspirou. — eu sei que você me odeia, mas...

— eu nunca odiei você. – eu admiti, em voz baixa.

— o que? — ele perguntou surpreso.

— você acha que eu penso em quem quando eu vou pra minha cama? de quem seriam aqueles dedos se não fossem os seus?

um segundo depois e eu corei completamente. eu tinha acabado de admitir o que eu fazia de verdade.

— eu... eu sei que isso foi rápido demais... — sua mão foi até o meu rosto. — eu não consegui mais esconder isso de você... me sinto um merda por você ter acreditado que eu te odiava...

— eu também sou louca por você. até demais.

ele perdeu o controle. me agarrou pelo cabelo e me beijou. em poucos segundos eu já estava em seu colo, o agarrando. aquilo era tão delicioso, tão prazeroso...

— pedri, a gente precisa parar... — ele me ignorou e continuou a marcar o meu pescoço.

— desculpa. eu tô esperando a tanto tempo que...

— shii, pedri. — o silenciei. — você não precisa esperar mais... não precisa mais ficar espionando, você pode entrar. agora você é bem vindo.

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espero que gostem! me inspirei em uma história pra fazer esse capítulo!

✔️ 𝐈𝐌𝐀𝐆𝐈𝐍𝐄𝐒 𝗉𝖾𝖽𝗋𝗂 𝗀𝗈𝗇𝗓𝖺́𝗅𝖾𝗓Onde histórias criam vida. Descubra agora