100% Romanogers ⧗ ⍟
Essa história se passa depois de Capitão América: Guerra-Civil.
Natasha, Steve, Wanda e Sam, estão fugindo juntos do governo dos EUA, cansados dessa vida que consiste em se mudar de país para país, Romanoff propõem que os quat...
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Eles já estavam um tempo no ar. A viagem estava sendo tranquila, tudo estava saindo como os conformes. Após quase sete horas voando em velocidade baixa -que foi escolhido para não chamarem atenção dos radares americanos- eles estavam se aproximando do Reino Unido, em menos de duas horas chegariam na Escócia, que era a atual localização de Wanda.
Ava estava um pouco agitada, a cada minuto ela perguntava se já estavam chegando, porém sua bateria acabou e garotinha acabou dormindo.
— Quer trocar de lugar?-perguntou para a loira.
— Não precisa, já estamos quase chegando.
— Então vou ficar aqui do seu lado, lhe fazendo companhia.-se sentou no banco vazio do co-piloto.
— Ok.
— Estamos tão perto.-comentou pensativo.
— Eu sei.
— Eu sinto algo estranho, sinto que vai ser bom, mas ao mesmo tempo ruim, não sei.
— Acha que seremos presos?-perguntou ela.
— Não. Eles precisam da gente.
— Eu acho que tive um dejavu.-comenta ao se lembrar da vez que humilhou o governo em uma audiência.
— Eu estava apagado. Mas acordei e vi seu vídeo, eu juro que pensei: "Que mulher!".-murmura pensativo.
— Eu acho que foi ali que a merda começou, ali que descobrimos que o James estava vivo, que começamos a caçar ele.
— Quando você me disse no cemitério que não conseguiria me ajudar eu fiquei um pouco frustrado, tinha adorado trabalhar com você, e aí quando apareceu em Colmar duas semanas depois para me ajudar, eu com certeza fui um dos homens mais felizes do mundo naquele momento.
— Eu sei que você adora minha companhia.-disse convencida roubando um risada dele.— Eu também adoro trabalhar com você.
— Adora?
— Sim.-suspira e o olha por alguns segundos.— Diferente de outros homens da S.H.I.L.D com quem já trabalhei, você é o único que parece compreender meu raciocínio, além de me escutar, mesmo que às vezes seja um chato.
— Vai ver eles não te entendem porque são burros demais para acompanhar o seu raciocínio superestimado. E para deixar claro, eu não sou chato.
— Eu ia te xingar, mas você só me elogiou, então vou ficar quietinha.
— Por que me acha chato?
— Eu estou te provocando.
— Então não me acha chato?
— Eu acho, mas às vezes você não é.
— Não consegue me elogiar uma vez só sem me xingar em seguida?
