Pov - Romanogers

• Lanche

A sua noite tinha sido péssima. Não tinha consigo dormir ela inteira, já havia tido muitas noites ruim em sua vida, e essa podia entrar para uma das mais piores. Se arrependeu profundamente de não ter aceitado o convite de Steve para dormir em seu quarto, e por não ter chamado ele para dormir com ela, pois com toda certeza teria consigo fechar os olhos por algumas horas se estivesse nos braços dele. O que estava lhe causando tudo isso era a angústia. E o que lhe causava essa angústia? Para responder essa pergunta duas palavras eram necessárias: Ava e escola.

Não era uma coisa ruim, ela sabia disso, mas ainda estava angustiada e cheia de preocupação e perguntas que rondavam os seu pensamentos.

Havia feito uma pesquisa bastante profundada, e descobriu que não era a única a se sentir assim, um vazio no peito.

Eram quatro e meia da manhã, e ela já estava de pé, com roupas esportivas e fones de ouvido em mãos. Quando saiu no lado de fora tudo estava escuro ainda, e quando completou sua corrida o sol tinha nascido.

— Bom dia.-disse para Steve que se encontrava na cozinha, de frente para o fogão.

— Hei.-sorriu.— Bom dia. Hoje você acordou muito cedo.

— Não consegui dormir direito.-se sentou no banquinho de frente para a ilha da cozinha.— Me arrependi de não ter aceitado o seu convite.

— Era só ter ido para o meu quarto.

— No meio da madrugada?-arqueiou a sobrancelha.

— Eu não me importaria.-desligou o fogo e se aproximou da loira, envolveu os seus grandes braços na cintura dela.— De qualquer jeito.-murmurou no seu ouvido.— Já desacostumei a dormir sozinho. Durmo melhor quando você está ao meu lado.-beijou a bochecha dela.

— Dorme Steve?!-disse em um tom malicioso e acusatório.

— Ahh Natasha pare com isso, as vezes a gente dorme sim.-se defendeu.

— Estou brincando com você, mesmo que eu apenas tenha dito a verdade. Eu poderia te nomear de insaciável.

— Eu também não sou tão assim na cama.-cruzou os braços.

— Para de birra, e aceita a verdade.-se virou e encarou ele com um sorriso no rosto.— Não entendo porque ficou bravo, quem disse que você ser bom de cama e insaciável é uma coisa ruim?!-espalmou suas mãos no peito dele já que o mesmo estava próximo ao seu corpo.

— Mas eu não me resumo só nisso, quando o assunto é dividir a cama.

— Eu sei.-agora envolveu a cintura dele com suas mãos o puxando ainda mais perto do seu corpo.— Você também é muito grudento e gosto de me observar dormir.

— Ahhh, eu sou grudento, Natasha? Você que não consegue dormir sem estar no meu abraço, e eu que sou grudento?! Admita que você é quase como um bicho preguiça e eu uma árvore.