• Neve

333 30 0
                                    

Era dezembro

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Era dezembro. Em alguns dias o ano iria acabar, era ruim porque significava que Ava estava crescendo e isso o assustava, mas era bom, porque significava que ele tinha sobrevivido, que Rogers estava ali e tinha conseguido ficar mais um ano, mesmo após tanta dor ele tinha sobrevivido, afinal quando se tinha pessoas pela qual acordava todos os dias tudo se tornava mais fácil.

Ao longo do tempo, as horas iam se tornando um pouco menos torturantes, naquela época ele acordava todas as manhãs, fazia um ótimo café e sempre observava as suas meninas, sempre o pensamento de que elas eram tudo para ele, vinha em sua mente.

Ele adorava ver quando Ava chamava às vezes Natasha de "mamãe", era algo natural, algo que acontecia diariamente, e por mais que ela dissesse a todo momento, os olhos de Romanoff sempre brilhavam, ela sempre ficava emocionada, ele não podia dizer sequer uma só vez que a mulher não teve os olhos cheio d'água.

Steve sabia o quanto aquilo era importante para sua amada, o quanto ouvir aquela palavra fazia ela se sentir muito feliz, o quanto algo que ela queria muito estava se realizando. Natasha o dissera que sempre ansiou pela maternidade, lhe disse que viveu a vida toda pensando em algo que nunca poderia ter, que vivia pensando no impossível, naquela época ela tinha conseguido o que queria.

Aquele dia era especial, e não porque faltava 72 horas para o natal, mas sim pois finalmente o recital de ballet que Ava tanto falou o ano inteiro aconteceria, e ele não podia estar mais ansioso.

— Você vai demorar muito?-perguntou impaciente.— Já que não me deixa entrar aí com você, pelo menos vai rápido.

— Pare de arranjar briga.-ela abriu a porta do banheiro dando de cara com ele.— Eu acabei de entrar no banheiro, e além disso tem tantos banheiros nessa casa.

— Mas quero tomar banho aí.

— Só está fazendo isso porque não deixei você tomar banho comigo, e nem irei deixar, já que não tomei ainda.

— Por favor, meu bem.-implorou.

— Nunca imaginei que te veria implorando para tomar banho comigo.-deu as costas para ele.

— Amor, além de economizar água, será mais rápido.-esse não era os planos dele.

— Você quer transar comigo, não vai ser mais rápido.-arqueou a sobrancelha com desdém.— E por mais que seja muito excitante você querer tanto isso, não estou de acordo.

— Nat.-choramingou, Deus, nem ele estava se reconhecendo.

— Olha só para você.-se aproximou e envolveu seus braços pelo seu ombro dele.— Louquinho pelo meu corpo, mas não vai ter.-um bico enorme se formou nos lábios dele.— Mas…você pode tomar banho, porém sem gracinhas.

— Nadinha?

— Nadinha, Rogers. Não é uma missão fácil pois você é uma perdição, mas é um sacrifício necessário.-deixou um selinho nos lábios dele.

Pov - RomanogersOnde histórias criam vida. Descubra agora