• Sais minerais

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Ela estava melhorando

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Ela estava melhorando. E isso aliviava Rogers. Aliviava muito. Foram duas semanas difíceis, ela passou esses dias todos na cama, e Ava por sequer um segundo saiu do lado dela. Quer dizer, ela saiu mais foram por poucos momentos. Apenas para estudar, comer e tomar banho. De resto, ela não saiu, Orlova se recusou a sair.

Todos suspeitavam que era uma virose, inclusive a própria Romanoff. Porém Steve achava que era um pouco além disso, achava que fosse psicológico, que o corpo e a mente de Natasha estivesse a auto sabotando. Por mais que ela afirmasse que estava bem, que a presença de Ava a deixava mais feliz do que nunca, ele sabia que Natasha sentia falta de alguém, e isso estava afetando ela.

— A febre baixou?-pergunta ela enquanto Steve se concentra em medir a sua temperatura.

— Sim. Não me bata na minha cara, vou colocar um paninho gelado no seu rosto.

— Eu já pedi desculpas por esse dia. Eu só te bati porque você me pegou desprevenida e também eu estava brava com você.

— Mas é sempre bom lembrar, pois doeu.

— Idiota dramático.-sorri para ele que agora passa o pano gelado pelo o seu rosto.

— Encontrei Ava chorando ontem de tarde.-diz após dar um comprimido para ela.

— O que houve?-se senta na cama e engole o remédio, ele se senta ao lado dela.

— Disse que estava triste.

— Por que? Fale de uma vez, Steve.

— Alegou estar com medo de você não se recuperar, de ficar na cama para sempre. Ela disse que te ouviu chorar de madrugada… então ela chorou nos meus braços também, chorou tanto que até dormiu.

— Meu Deus.-da um tapa no braço dele que se assusta com tal agressão.— Por que não me disse isso logo?

— Porque eu consigui resolver tudo, ela já está melhor, Nat. Agora quero saber de você. Acho que já descobri o motivo para você estar assim.

— Qual é o motivo.

— Saudade…

— Steve… não vá para esse lado.

— Você está com saudades dela, está angustiada. E isso está acabando com você.

— Não é verdade, eu…eu…

— Não precisa mentir para mim, eu te conheço Nat. Eu sei que está sofrendo. Eu estou aqui, querida.-ele a puxa para um abraço apertado.

— Você me conhece tão bem, me conhece mais do que eu.-murmura contra o peito dele.— E mesmo sabendo quem sou, não me julga ou me condena, pelo contrário, me abraça, assim igual agora.

— Eu adoro te abraçar. Adoro mesmo.

— Por que você faz isso comigo, Ste?-pergunta realmente querendo uma resposta.

Pov - RomanogersOnde histórias criam vida. Descubra agora