• Casinha

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Demonstrar sentimentos para ele não era algo tão difícil, ainda mais quando amava, na verdade ele adorava mostrar o que vivia

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Demonstrar sentimentos para ele não era algo tão difícil, ainda mais quando amava, na verdade ele adorava mostrar o que vivia. Adorava saber que seu coração ainda batia por conta do amor que sentia. Amava o fato de acordar e seu amor está ali do seu lado, e também amava receber todos os dias o abraço de sua pequena, que por sinal a cada dia crescia mais e o transformava em um homem melhor.

- Hoje eu não estou bem.-avisou enquanto andavam em direção ao complexo onde os jovens esperavam para mais um treino.

Eles tinham o costume de se comunicar quando não se sentiam bem, foi algo que ele criou, era uma forma de tentar manter um espaço de calma. Saber quando o outro não estava bem evitava brigas e pensamentos de achar que há algo de errado consigo mesmo, era um método que estava dando certo.

- Ok, algum motivo em específico?-entrelaçou os seus dedos no dela.

- Quando você levantou e eu voltei a dormir, tive um pesadelo.-comentou para baixo, e ele dessa vez parou de andar e puxou para um abraço.

Um fato curioso sobre Romanoff era que ela quando estava brava, chateada, ou qualquer outra coisa, gostava de toque físico, ela adorava ser acolhida em abraços e ganhar muitos beijinhos.

- Quer falar sobre ele?-continuou o abraço agora acariciando suas costas, sabia que quando ela tinha um pesadelo era algo muito pesado.

- Eu tinha atirado em você.-confessou com a voz trêmula.- E mesmo assim você disse que estava tudo bem.

- Foi só um pesadelo, meu bem. Eu estou aqui.

- Não fica muito distante de mim hoje, ok?!-olhou nos olhos dele.

- Tudo bem.-deu um selinho nela e eles voltaram a andar.

A pior parte desses pesadelos eram que eles a atormentavam muito, a maioria eram lembranças do seu passado difícil e tenebroso.

Não era a primeira vez que ela sonhava com algo assim, Steve sabia que a mente dela era muito cruel, sempre lhe mostrando as piores coisas, lhe fazendo ter medo, se debater e às vezes chorar enquanto dormia, de todas as vezes que presenciou foi triste, o seu coração doeu, e doeu ainda mais porque ele sabia que tudo aquilo eram consequências daquele lugar onde ela nem sequer teve chance de ser criança.

Naquele dia os treinamentos foram focados na resistência, então todos estavam bastante exaustos, quando na hora do descanso Natasha recebeu uma ligação que não a agradou muito; Ava estava a caminho do hospital.

Os jovens foram compreensíveis, até porque todos conheciam a garotinha e também ficaram de uma certa forma preocupados com a mesma.

Em questão de alguns bons minutos eles chegaram ao hospital, Steve foi dirigindo sua Harley mesmo com os protestos da loira que garantiu que iria mais rápido e tomaria cuidado, mas ele sabia que não era verdade, conhecia sua garota.

Pov - RomanogersOnde histórias criam vida. Descubra agora