Pov - Romanogers

• Filmes.

Estavam Steve e Natasha sentados no sofá de qualquer jeito, discutindo sobre qual filme eles iriam assistir. Naquele momento Steve queria o filme "O Pequeno Príncipe'', já que nos tempos da Segunda Guerra Mundial, o livro foi lançado e ele se apaixonou pela escrita e pela analogia que o livro trazia ao leitor. Porém Natasha queria assistir "Up! Altas aventuras" aquele filme era especial para ela, pois costumava assistir de vez em quando com Lila, filha do seu melhor amigo Clint.

— Natasha, toda vez que a gente vem assistir um filme, você escolhe esse.-Steve falou em um tom bravo.— Nós já sabemos as falas de cor. Deixa eu escolher o filme hoje, se você deixar eu faço tudo que você quiser. Tudo.

— Pois bem. Se é tudo, quando eu tiver com minhas costas ou pés doendo, você vai ser obrigado a fazer massagem sem reclamar. Porque se reclamar, eu conto para a Wanda e para o Sam que você já teve uma queda por mim.

— Isso não é verdade. Mas mesmo assim aceito o seu acordo da massagem.

Sim! Não era verdade. Pois ele gostou dela logo quando Bruce partiu e foi uma coisa momentânea. E não era verdade porque ele gostava dela agora, e não só no passado, ele só tinha medo de assumir isso para si mesmo e para Natasha.

— Mas você tentou me beijar.-alegou a ruiva.

— Eu estava querendo te dar apoio.

— Me beijando?-ela arquiou uma sobrancelha e mostrou aquele charmoso sorriso de lado.

— Eu vou fazer nossas pipocas, você vai pegando as cobertas.-ele se levantou claramente para não ter que falar sobre esse assunto.

Desde que começaram a fugir, os sentimentos que ele tinha por ela desde que derrubaram a H.I.D.R.A e lutaram contra o Ultron, reacenderam. Eles ficaram apagados por um bom tempo e, agora, todo aquela coisa que sentiu no passado tinha voltado mil vezes mais forte.

Mas Romanoff era complicada. Steve não sabia o que ela sentia, porque tudo sobre ela era tão difícil de entender, a mesma já o dissera uma vez "Não tente me entender Rogers, ou me curar. Eu não me entendo e eu não tenho cura!" e ele pensava toda vez sobre essa frase dita por Romanoff, ele não conseguia aceitar que ela pensava isso de si mesmo. Pois ela era tão confiante, mas algumas vezes quando apenas estavam somente os dois, a ruiva se tornavam uma garota que pelos os seus olhos transbordaram medo, tristeza e dor. Romanoff não era a mulher que todos chamam ou de heroína ou de assassina, quando estavam somente os dois, era uma menina...assustada e perdida.

— Por que você tá demorando tanto?-a mulher disse assim que chegou na cozinha e viu Steve colocando a pipoca salgada no baldinho de sempre.— Vamos logo, Steve, você enrola demais.

— Espera, tô fazendo a doce que você gosta. Se você quiser, a gente come só salgada.

— Não.-disse no mesmo instante que o Capitão lhe deu uma opção.— Continue o seu trabalho, vou estar na sala te esperando. Se eu dormir, me acorde.-assim que acabou de falar saiu da cozinha indo em direção a sala.