meu mundo! (Livro 2)

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Sem medo de nada
Cheia de marra Maravilhosa
Pra acabar Com tua marra
Eu chego no Ouvido e falo
"Gostosa".

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Bia💖

Eu não iria Conseguir ficar tranquila sabendo que tudo que tá acontecendo é culpa minha. Como já estava sem sono eu resolvi ir tomar um banho.

Já de banho tomado eu vestir uma saia de couro preta e uma blusa de manga longa branca curtinha. Botei uma havaiana no pé e sair de casa com um clima meio nublado.

Não sei o que o Bruno vai falar, afinal eu dei motivos para tudo isso, é terrível pensar isso, mas as vezes eu acho que eu não o mereço.

Fui entrando nos becos para chegar na boca mais rápido, tava morta de cansada mas precisava falar com ele.

Luis: Ana, que surpresa - ele disse ajeitando seu boné preto

Bia: você por aqui Luis? Mas você não mora no asfalto?

Luis: e você é mulher de bandido cursando direito? Vai entender - ele disse sarcástico

Bia: o que você está fazendo aqui Luis? - perguntei olhando pra trás vendo que não tinha ninguém na rua.

Ótimo

Luis: enquanto todos estão preocupados com invasão do bope ou de outros morros, eu tô aqui com você    com a protegida - ele levantou um pouco a blusa mostrando uma arma

Bia: o que está acontecendo Luis? - eu falei alto, com esperança de que algum vapor ou um louco comendo mulher na rua me escutasse.

Luis: sabe o Bento e o babu? Eles se aliaram ao morro rival e sabe quem morreu? O neco e o seu papai, esse morro será nosso, falta só matar seu maridinho de merda e você será a marmitinha do babu e do Bento- ele disse confiante

Bia: por que está fazendo isso Luis? - eu fiquei trêmula.

Luis: eu sou filho de um ex agente do bope, e seu pai matou o meu, agora tá na hora da filhinha dele sofrer um pouco - Luis veio rapidamente até a mim e botou um pano na minha boca me fazendo desmaiar.

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Acordei sem lembrar de muita coisa e toquei na minha barriga sentindo algo estranho.

Olhei pro chão e sentir minhas pernas molhadas.

Não estava acreditando, era sangue, sangue meu, do meu bebê.

Comecei a chorar lembrando de tudo, do meu pai, do Bruno, de mim, da Bia que eu gosto de ser, da minha faculdade e meu sonho de ser advogada.

Bia: caralho! - gritei de dor e ouvir a porta sendo aberta.

Bento: gostando da estadia? - ele sorriu de carro- não se preocupe com isso, eu precisava tirar o que te ligava a sua vida antiga daquele verme e um dia a gente vai ter os nossos

Ele disse se referindo ao meu bebê, olhei pra ele incrédula e sem conseguir falar alguma palavra. Só me vinha vozes falando que toda a culpa é minha.