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Não entende o que
Eu sou, não entende
O que eu faço, não
Entende a dor e as
Lágrimas do palhaço.

Bia💖

Os tiros rolavam altos, decidimos ir pro banheiro tampando os ouvidos de Sabrina e yago.

Algumas pessoas estavam atrás do balcão, outras ajudando a fechar o portão que tinha emperrado.

Gabi: vai ficar tudo bem - me acalmou

Isabela: vocês duas sentem, olha o tamanho da barriga das duas- eu sentei no sanitário e Gabi ficou em pé andando de um lado pro outro.

Gabi: nem acredito que estamos no banheiro que eu quase transei - Sabrina olhou torto pra ela

Nayara: informação ótima Gabriela- sentou a Sabrina no chão.

Todas estávamos a flor da pele, eu estava bem nervosa enquanto Gabi ainda andava de um lado pro outro.

Depois de mais ou menos meia hora os tiros foram ficando mais longe e eu senti uma pontada no peito estranha.

Quando de repente eu senti um líquido quente escorrendo na minha perna.

Gabi: Bia não leva a mão não mas se tu quisesse usar o banheiro tu poderia so tirar a calcinha, não precisa mixar em cima da tampa do vaso- ela disse rindo, mas bem nervosa

Bia: MINHA BOLSA ESTOROU SUA FILHA DA PUTA - disse gritando com a respiração ofegante

Nayara: eita poha - pegou Sabrina no braço e começou a me abanar

Bia: eu quero o Barao aqui, ele precisa ta aqui - eu disse chorando.

Isabela: fica calma tá bom? - me olhou

A porta foi aberta brutalmente pelo o cordilheira

Cordilheira: caralho - pós a mão na cabeça, o barão foi pro postinho e ele não vai poder esta aqui, mas eu sim, eu sou teu melhor amigo, sou teu irmão poha, eu vou, não se preocupa não que ele tá bem beleza- eu concordei, não conseguia falar nada, não conseguia respirar.

Gabi: o que aconteceu com ele ?

Cordilheira: ele levou um tiro mas atravessou, tá bem, mas precisou ir pro postinho, o donga e bolado levaram ele - disse rápido

Xxxz: bora! Eu levo vocês. - um vapor apareceu com chave de carro na mão

Bia: Nayara vai lá em casa e pega as bolsas maternidade por favor

Nayara: tá bom menina, acalma ai, eu mando algum vapor me levar pra lá 

Cordilheira me ajudou a chegar até o carro e me colocou deitada no banco de trás enquanto ia na frente com a Gabi.

As dores estavam intensas, parecia que eu iria morrer.

Não demorou muito e chegamos no hospital, me colocaram numa cadeira de rodas e cordilheira ficou comigo o tempo todo, fizeram um acesso no meu braço e fizeram uma cardio olhando o  coração do bebê, eu estava com muita dor muita mesmo.

meu mundo! (Livro 2)Onde histórias criam vida. Descubra agora