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Ninguém deveria
Ter medo de gostar
De alguém de novo,
Isso é tão triste.

Barão 💦

Quando donga disse que já estavam subindo com a Beatriz pro morro meu coração saiu pra fora, então pt disse que ela estava desmaiada e eu já comecei a surtar, pedi pra eles levarem ela direto para o hospital que eu encontraria eles lá.

Peguei a moto e fui direto pro posto, chegando lá vi donga andar de um lado pro outro.

Barão: qual foi? O que aconteceu?

Pt: ainda não sabemos nada Barão, encontramos ela desmaiada e toda machucada

Olhei aquele corredor na esperança de algum médico aparecer e me falar algo sobre o estado de Ana.

Médico: acompanhantes de Ana Beatriz Molfils?

Barão: somos nós - olhei em sua direção

Médico: o que o senhor é dela?

Barão: isso não interessa agora, cadê a minha mulher? Fala, como que ela ta? - pt segurou meu ombro pra me acalmar.

Médico: a paciente tem fraturas externas nos braços e em seu tornozelo, seu sangue estava sendo impedido de circular pelo o corpo. Foi injetado remédio para dopar cavalos na sua veia fazendo a mesma ficar sem movimentos nas pernas, no momento estamos tentando concertar isso através de antibióticos pra não sermos tão invasivos e estamos tratando das fraturas.

Pt: e os bebês doutor? Estão bem?

Medico: solicitei a cardio para fazer, o feto da esquerda está com o coração fraco por conta de tantos ml de remédio injetados na paciente mas estamos fazendo alguns exames, o feto masculino está tudo bem, mas Beatriz sofreu também algumas fraturas na barriga o que incentivou tudo isso também

Eu não sabia o que falar, minha bebê, minha Maia está fraca e eu só conseguia pensar no ln que ainda está vivo, não morreu ainda aquele pau no cu, esse infeliz vai me pagar por tudo isso. Ln está com alguns tiros mas ainda continua vivo, não vai durar muito.

Barão: posso ir ver ela doutor?

Barão: pode sim, está no quarto 389.

Caminhei até o quarto que estava a mesma suando frio, com o corpo trêmulo e ofegante, meu peito fazia um sobe e desce rapidamente, não sabia nem o que pensar direito. Abrir a porta do quarto e a vi naquela cama de hospital toda machucada mas com a barriguinha um pouco maior do que a última vez que a vi, seus lábios estavam cortados na lateral, seus pulsos estavam roxos e cortados e sua barriga cheia de  arranhões. Minha respiração falhou, parecia que faltava ar. Meu pulmão parou por um instante olhando seu estado.

Barao: me perdoa meu amor, foi tudo culpa minha eu sei - peguei na sua mão - me desculpa por ter te trago pro meu mundo, me perdoa minha dona, me perdoa - comecei a chorar. Ali eu me desarmei por completo ao seu lado, ali eu realmente era o Bruno de três anos atrás. - me desculpa por te trazer pro meu mundo Ana, isso tudo é minha culpa

meu mundo! (Livro 2)Onde histórias criam vida. Descubra agora