Cap. 23

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- Eu vi voce de longe no meio da rua – interrompi ele.

- Na verdade eu estava na calçada – corrigi o mesmo.

- E em fim, eu sei que aqui é sua casa e sei que esta um desastre também – ele diz olhando em volta. – achei estraho você ir em um lugar onde não tem ninguém, no escuro e com um buraco nos fundos que foi onde passamos, sem contar que você parecia está procurando algo.

- E estava, até Jeferson chegar – cruzei os braços.

- Encontrou algo importante pelo menos.

- Sim, talvez isso ajude a pegar ele e fazer pagar pelo seus crimes - digo.

- Ele é um criminoso? – ele me pergunta. exito em falar já que nem sabia o porque estava la conversando com ele. Suspirei.

- Assuntos pessoas Guilherme, para de se intrometer. – digo séria.

- Era de você que ele estava falando né, do dinheiro, de te encontrar. Ele não sabe onde você está, não tente arrumar desculpa Lorena, olha para essa casa – ele diz esticando os braços e apontando para os objetos quebrados – aconteceu alguma coisa bem grande aqui e você sabe e eu sei que não vai me contar, mas tudo isso é estranho, como que do nada as pessoas dessa casa some, você passa a morar com a Sara, tem alguma relação com o diretor da escola, te vejo no hospital quase morta não dava nem pra te reconhecer e qual ligação esse cara tem com a mãe do Eduardo. É tudo muito louco e mesmo sendo coisa sua esta me deixando intrigado eu não devia esta me envolvendo e olha só a onde eu estou.

- Pera o que voce disse? Uma ligação do jeferson com a mãe do Eduardo, doutora Anna certo? Que conversa era essa? - me aproximo dele.

- É só nisso que você prestou atenção? - Suspirou - sim, o nome dela é Anna. Eles estavam falando que vc precisava de cuidado, mas você não podia ficar no hospital e disseram em levar em alguma casa. E que sabia como ele era – ele pôs as mãos no bolso.

- A cabana...foi para lá que eles me levaram. Então a mãe do Eduardo sabia de tudo e não fez nada. – digo para mim mesma a ultima frase.

- Do que você está falando? Ela sabia do que? - ele pergunta curioso e eu suspiro.

- Olha Guilherme, a única coisa que posso te dizer é que esse cara não devia ter nascido e se a doutora Anna sabia do que estava acontecendo ela está bem encrencada. – digo séria e passo por ele indo em direção a cozinha para passar pelo buraco que havia passando antes.

- O que ele fez com voce? - escuto sua vós por trás de mim.

- Não quero fala sobre isso – digo andando pela calçada.

- Tabom...então vamos deixar esse assunto para outro dia – ele continuou no mesmo caminho que eu.

- Não vamos não, são coisas minhas não tem o porque de eu dividir com você que para começar você não devia nem esta se metendo. – para de andar e olho para e.

- Eu sei, sei que devia não esta me envolvendo...mas eu quero saber, quero...sei lá tentar ajudar. – ele da de ombros e pôs as mãos no bolso.

- Espera deixa eu ver se entendi, depois de você fuder com a minha vida você quer me ajuda? Eu to ficando doida mesmo, mas bem doida para esta ouvindo uma coisa dessa – me alterei  por alguns segundos o logo e volto a andar novamene, naquela hora os postes já estavam com luzes , mas as ruas ainda estavam desertas.

- Lorena eu sei o que eu fiz tá, mas pelo o que eu estou percendo o que esta acontecendo ou sei la já aconteceu e bem pior do que eu e os meninos fizemos.

- Não tente se vitimizar, não importa o que você fez nada justificar a dor que eu senti, a lagrima que eu derramei, todas as formas que eu me machuquei e ninguem pareceu se importa. Porque agora voce resolveu ficar assim? Diferente? Posso sabe ? porque eu realmente não entendo essa mudança. – “seria as suas ídas ao psicologo?” pensei comigo mesmo. Eu estava sim bem chateada. Suspirei fundo e passo a mão no rosto.

- Desculpa...- Olhei para Guilherme que soltava varios suspiros, um atrás do outro. Ele não olhava para mim, seu olhos se encontravam ao céu. Parecia perdido sem saber o que fazer. Olhei para baixo e raciocinei tudo aquilo, ficou um silêncio enorme  entre a gente e com aquele pedido de fesculpa me fez pensar....em nada.

- Não vamos falar sobre isso ok?- olho para o mesmo que logo faz contato com meus olhos. Suspirei e voltamos a andar. Ainda estava quieto e entranho, então tomei iniciativa. – você não mora pra lá? Porque esta vindo pra cá? - perguntei.

- Eu vou...no mercadinho, se voce não se importa te acompanhar até a casa da Sara.

- Eu me importo - respondo.

Já que ele ia ao mercadinho acabei indo junto com ele. Fiquei olhando as coisas enquanto ele pegava algo na ala de limpeza. Não demorou muito tempo fui para o caixa e ele estava lá. Guilherme não saia da minha cabeça, porque ele ta tão diferente assim? qual o passado dele? O que esta acontecendo nessas ídas ao psicólogo? Porque ele esta indo ao psicologo? Eu era a única que não estava sofrendo? Talvez Guilherme passava pela mesma coisa? Eu não sabia, mas que tinha algo por trás disso tinha.

- Veio comprar só um detergente? - olho para ele.

- Ah...de lá..de casa acabou, é acabou. Acaba muito rapido, num passe de magica – ele explica de váras forma.

- Eu já entendi. – sorri sinica.

- Não vai levar um chocolate para sua namorada? – diz o senhor do caixa. De imeditado fez uma careta de assustadq “oi? Como? Namorada?”

- Ah me desculpa moço eu nã-

- Me dê um por favor? - diz Guilherme  me interrompendo e se diregindo ao senhor enquanto eu o olhava sem jeito.

- Obrigada – sorri pequeno e pego. Saímos do mercadinho e voltamos a caminha.

- Essa é parte em que você abre e divide comigo? – diz Guilherme puxando assunto, ainda com uma mão no bolso e a outra com a sacola.

- Sem chance – dou de ombro.

- Egoísta!

- não sou! – retruco.

Escuto sua risada baixa e sorri. Chegamos na casa da Elisa.

- Bom...toma cuiado quando voltar para casa e obrigada por me traser e pela barra.

- Dinada. Boa noite- percebo seu sorriso.

- Boa noite – sorri pequeno e entro. Fui para janela e ele logo estava se retirando.

- Você demorou – escuto a voz de Elisa e olho para a mesma

- Me desculpa tive um contratempo? Sara já chegou?

- Ainda não. Vem comer a janta está pronta.- ela foi para a cozinha e eu segui a mesma.

- Carlos já chegou? - lavo as mãos e fui me sentar.

- Sim, esta no banho.

- Ah sim – comecei a me servi.

Minutos depois Carlos havia se juntado a mim e Elisa. Tivemos muitos assuntos em questão da escola e do possivel relacionamento da Sara e de alguns assuntos do trabalho da Elisa.

- Lorena seu aniversário esta chegando – diz carlos tomando minha atenção.

- Como sabe? - perguntei curiosa.

- Eu sou diretor da sua escola, tenho sua ficha – diz ele debochado.

- É claro que tem – ri.

- Quantos anos vai fazer ? – pergunta Elisa.

- 17.

- Aceita uma comemoração? - Carlos perguntou.

- Ah....acho melho não, não quero gastar dinheiro de vocês e eu não tenho muitos amigos, na verdade tenho só a Sara.

- A Sara tem alguns parente e os vizinhos podemos chamar e você pode conhecer eles - diz Elisa me servindo suco.

- Conhecer novas pessoas pode ser interessantes Lorena, por favor deixa a gente fazer para você. – completa carlos.

- Ah...- coço a nuca - esta bem então -  mas falta alguns dias ainda.

- Não se preocupe – diz carlos.

Terminei de comer e fui lavar a louça. Me despedi dos dois e fui para o quarto. Encontro uma mensagem de Guilherme, me deitei na cama e abri a msg.

Guilherme vieira: oi...então queria saber se voce gostaria de participar da festa de boas vindas? Você e a Sara

Suspiro após ler a mensagem – o que voce que em? – pergunto a mim mesma.

Lorena santos: Vou pensar

Guilherme vieira: esta bem, aguardarei. Mas assim...sera na casa de um dos meninos do clube.

Lorena santos: hmmmm...

Larguei o celular de lado e fiquei assintindo netflix. Minutos haviam se passado e Sara tinha chegado em casa. Desci para sala em ir ao seu encontro que me estranhava era que Eduardo tambem estava lá.

- Oi – diz eduardo me comprimentando.

- Oi – digo baixo. Elisa e Carlos também estavam.

- Lô senta eu quero dizer uma coisa - me sento perto de Elisa.

- Ah então..sei que todos me conhecem, mas mesmo assim quero me apresentar a vocês corretamente. Me chamo Eduardo? sou filho da doutora Anna que trabalha com a senhora Elisa. Eu quero assumir que eu e a Sara estamos namorando aparti de hoje e queria aprovação de vocês – Eduardo começou a falar. Pensei que ele estava apenas dizendo que é um bom menino, peguei um copo de agua e comecei a beber, mas a aparti do momento que ouvir a palavra “namorando” joguei tudo para fora.

- Lorena voce esta bem? - perguntou Sara preocupada.

- Namorando? - olho para ela e a mesma sorri sem jeito - bom, eu já imaginava que essa hora ia chega, mas...não esperava que fosse hoje.

- Eu tambem – completou Elisa - mas vocês dois tem certeza? Estão bem com essa decisão? Sabem que são muitos novos para isso e eu vou esta bem em cima de vocês, estou aprovando porque não quero que Sara faça as coisas por cima de mim e porque você parece ser uma pessoa que vai deixa-la bem, mas não darei tanta liberdade.

- Sim senhora – respondeu Eduardo. Me encostei no sofa.

- Bom se voces espera minha aprovação eu não acho necessario, mas se Sara se sente bem e feliz por mim tudo bem, só não quero que faça burrada – encaro ele.

- Eduardo é um dos melhores alunos - diz Varlos. “ ata sei” penso.

- Tudo bem, seja bem vindo a nossa familia Eduardo, espero que sua mãe aceite bem minha filha - diz Elisa sorriso .

- Obrigada mãe - Respondeu Sara.

- Tenho certeza que minha mãe irá aceitar Sara bem – ele sorri – eu irei para casa, boa noite – todos respondem.

- Eu te levo até a porta – diz Sara e foram para porta.

- Vou com vocês - segui. Saimos para fora da casa.

- Lorena – diz Eduardo que se vira para mim – me desculpa...de verdade por tudo o que eu fiz, eu sei que errei muito e o mínimo que eu poderia fazer nesses momentos ea pedir seu perdão, aquilo que eu fazia não era minha felicidade, seu sofrimento não é minha felicidade, eu fazia por fama, coisas idiotas. Eu realmente espero que me perdoa, por pelo menos algum dia espero mesmo que me perdoa.

Suspiro – o mínimo que você pode fazer é cuida da Sara, volta em segurança eduardo.

Não estava com cabeça para tocar naquele assunto, Eduardo parecia sim ser sincero, mas depois do que eu havia dito, em mim vingar não fazia sentindo. Eu tentei pensar em perdoa, mas eu quero mesmo que todos eles sentisee tudo o que eu sentir.

- Tudo bem, boa noite e durma bem - diz o mesmo para ele. Ele e Sara se dispedem e entramos para dentro de casa novamente. Elisa e Sara ficaram conversando sobre o namoro e tudo mais enquanto eu voltava para o quarto. Me deitei na cama e voltei a assistir.
Minutos depois Sara entra no quarto, ela coloca sua bolsa em um cabide do lado das outras. Se aproximou da cama e se sentou.

- Ta tudo bem? - ela pergunta e me olha fixo.

- Estou. Porque? - esperei pela resposta, mas ela não dizia nada – Sara tá tudo bem, eu não vou me meter no seu relacionamento com Eduardo, se você quer por mim tudo bem, só toma cuidado.

- Pode deixa e obrigada – respondeu.

- Dinada. Mas então com foi seu jantar? E esse colar? – digo em dúvida.

- Ah foi otimo, a comida estava muito bom, tivemos muitas conversas aleatórias, daí ele ficava se declarando para mim, e foi ele quem me deu esse colar – ela diz toda sorridente, dava para ver o brilho nos olhos dela. Ela pega no colar e me mostra – ele diz que é a cor dos meus olhos, deve ter gastado um dinheirão nisso.

- Realmente, parece ouro – analiso.

- também acho que é, nossa eu nem esperava por isso.

- Eu já – ri – Sara por acaso Eduardo foi quem tirou seu bv? – pergunto curiosa.

- Não - ela ri e fico surpresa. – já beijei outras garotos Lorena.

- Bom...então quem? - pergunto e cruzo os braços.

- Ah...então eu fico meia timida falar dele - ela direciona os olhos para as paredes.

- Se ta de brincadeira né? anda fala logo - faço ela olhar para mim.

Um dia após o outro (EM CORREÇÃO)Onde histórias criam vida. Descubra agora