Um dia após o outro (EM CORREÇÃO)

Cap. 17

Por um momento ficou um grande silenciou, mas logo nossa atenção foi tomada por Sara que chegou no local se aproximando de mim, olhei para sua direção observei por cima de seu ombro que Eduardo a olhava de longe.

- Tudo bem por aqui? - ela pergunta.

- Está...vamos embora? - digo e olho pra ela.

- Você quer ir? - Guilherme toma minha atenção. As coisas já estavam sérias para mim, não era uma boa ficar aqui .

- Estou cansada, por mais que eu tenha ficado por poucas horas já é o suficiente por esta noite - tiro da bolsa que eu carregava ao lado um cartão e nele havia uma corrente de prata e uma pena como um pingente - é só uma lembrancinha, não queria ser ingrata - entrego a ele e por alguns segundos ele ficou ali analisando o pequeno e simples presente que acaba de ganhar naquela noite que comemorava seus 18 anos.

- Obrigado, eu fico bem agradecido e o presente é lindo - ele diz e começa á tira o colar do cartão.

- O que esta fazendo? - pergunto confusa e o mesmo tentava abri o fechado. 

- O óbvio? vou colocar no pescoço.

- Não faça isso, parece que estamos em um filme de romance e geralmente quem faz isso são nós mulheres e não vocês - fui para trás dele e coloco em seu pescoço - que seja - digo por ultimo e saio de trás do mesmo - vamos Sara - digo e saio indo na frente, pego o celular e ligo para Elisa, aviso para ela e fui para frente da casa - Sara já avisei a sua mãe ela disse que logo chega - digo mais não recebo resposta alguma - Sara? - olho para trás - Sara ? - observo em volta e observo ela com o Eduardo pareciam esta se despedindo, em segundos ela veio correndo até mim - cuidado vai se machucar se correr assim.

- Desculpa queria te acompanhar - ela diz meio ofegante e nos sentamos em um banco - vocês dois são estranhos.

- Hã? - digo confusa e a olho em muitas duvidas - do que está falando?

- Você e o Guilherme, uma hora estão atingindo com palavras, sendo debochados e irônicos e depois estão tratando um ao outro como se nada tivesse acontecido - Sara parecia esta afirmando suas palavras com toda certeza, eu não sabia nem como assimilar o que ela dizia.

- Foi só impressão sua - digo firme.

- Não foi, eu presencie isso Lô. Desde de quando você chegaria tão próxima dele só para colocar o colar no pescoço, ele podia fazer isso muito bem sozinho, mas mesmo assim você o ajudou uma coisa que eu não esperava - Sara parecia tão desconfiada, como se ela estivesse certa de algo que poderia acontecer, mas não queria dizer. Talvez por medo de eu me irritar com ela ou por ela a dizer algo que n sabe nem se poderia acontecer...brincar com o futuro.

- Para com isso, você está me assustando - ela olha para mim e lança um de seus doce sorriso - eu confesso que estou bem confusa agora do que fazer com eles se eu devolvo o que eles fizeram comigo ou eu desisto disso tudo e tento segui uma vida feliz.

- A segunda opção é uma boa ideia - ela diz erguendo seu dedo indicador.

- Mas...- Sara ergue uma sobrancelha - quando olho pra eles lembro tudo o que eles fizeram eu só penso em fazer eles sofrerem.

- Porque não pensa mais um pouco até as aulas voltarem? - Sara propôs.

- Não sei, pra ser sincera eu não nem sei o que vai ser de mim, eu não tenho pra onde ir, meu padrasto ainda está solto e ele esta com minha guarda, minha mãe morreu e não faço ideia do meu pai e nem da família por parte de ambos.

- Você vai ficar na minha casa, oxi! quem lhe deu permissão de pensar em sair assim em - Sara ficou tão frustrada que acaba por me fazer ri, ate então eu já estava começando a ficar triste.