Twenty two

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SERKAN

A noite tem sido incrível e de repente eu tenho Eda em meus braços, gozando apenas com o roçar dos nossos corpos. Eu não consigo conter o sorriso que domina o meu rosto, não quando eu sei que ela me deseja tanto que o mínimo de toque que tivemos foi capaz de fazê-la gemer desse jeito.

E é apenas o primeiro de muitos nesta noite.
E eu deixo ela saber disso.

Meus lábios estão nos dela de novo, provando, bebendo dos seus gemidos... Suas mãos descem pelas minhas costas, suas unhas cravando na carne da minha lombar, me impulsionando para mais perto.

E eu finalmente estou dentro dela.
Sua boca se abre, leves gemidos escapando pela sua garganta, me fazendo estremecer da melhor maneira e eu mal consigo respirar sobre o quão bom é ter de volta a mulher que eu amo.

Eda fecha os olhos.
Eu me movo.
Eda geme.
Eu ofego.
Eu aumento nosso ritmo e ela grita meu nome.

Eda beija meu pescoço e minha mão se infiltra entre nossos corpos quando sinto o meu próprio orgasmo se aproximar. Eu a toco, acariciando seu clitóris, provocando seu corpo para que meu prazer acompanhe o dela. E então eu tenho Eda gozando, me apertando... suas pálpebras tremem e ela geme o meu nome no mesmo momento que eu me derramo dentro dela.

Por alguns minutos parece que eu perdi os sentidos. Como se a descarga de adrenalina tivesse desligado o meu corpo... Escuto o sorriso dela, do meu amor, e isso me traz de volta para o momento. Quando olho para ela seus olhos estão brilhantes, divertidos e eu sei que ela vai falar alguma coisa que vai me deixar ainda mais apaixonado por ela.

— Eu tinha esquecido que você quando está gozando fica com a mesma expressão de quando vai espirrar — e ela ri forte, provocando novas sensações pela maneira que nossos corpos ainda estão unidos.

— Só você pra dizer uma coisa dessas mesmo quando eu acabei de te dar dois orgasmos — eu respondo ao que ela me diz, acompanhando sua risada — Eu amo você.

— E eu amo você — ela me corresponde.

E eu me vejo a beijando, duro de novo... a querendo de novo.

— Já? — ela morde os lábios quando eu me movo dentro dela mais uma vez.

— Eu não te trouxe aqui para dormir — eu levo seu seio a minha boca, mordendo seu mamilo quando levanto sua perna mais alto, querendo me perder dentro dela.

— Que bom — ela diz. E se move rápido, mudando nossas posições, me montando.

Eda deixa que meu pau saia totalmente de dentro dela, apenas para que ela mesma possa descer sua buceta sobre ele lentamente.

— Porque eu também não vim aqui para deixar apenas você no controle — ela completa.

E ela me cavalga.
Me tortura.
Me leva a inconsciência mais uma vez.

•••

Não sei que ponto daquela madrugada nós pegamos no sono. A única coisa que sei é que amanheceu e eu estou olhando seu rosto enquanto ela dorme satisfeita.

— Vai ficar me olhando? — ela abre um sorriso ainda de olhos fechados.

— Você está babando no meu braço — eu minto apenas para provocá-la.

E funciona.
Eda abre os olhos e leva a mão à boca, notando minha mentira.

— Eu estava brincando — eu sorrio.

— Idiota — ela diz, deixando um beijo na minha bochecha e caminhando completamente pelada até o banheiro.

Observo cada passo que ela dá, em como sua bunda redondinha se move, totalmente desinibida. Eu nunca vou cansar de admirar como ela é gostosa.

— Precisa de companhia? — me aproximo.

Eda está escovando os dentes e eu a acompanho para que ela possa finalmente me dar o meu beijo de bom dia.

— Não quero sair do quarto — ela diz quando terminamos de escovar os dentes —, mas eu estou com fome.

— Podemos pedir o café da manhã no quarto — fico nas suas costas, apoiando meu queixo no seu ombro, apreciando a visão do quão bem ficamos juntos.

Sorrateiramente uma de minhas mãos sobe pela sua barriga e para quando está segurando seu seio direito. Posso ver o olhar da minha mulher mudar, mas ela tenta fingir indiferença.

— Vamos ficar aqui até que horas?

— Agora são nove e meia da manhã — eu digo — Nós temos até às duas da tarde para fazer o checkout e até às onze da manhã para pedir o café.

Minha outra mão se move até o meio de suas pernas, a desafiando a parar de fingir que não está sendo afetada pelo meu toque.

— Isso é bom — ela diz, fechando os olhos, apreciando o momento, mas quando abre os olhos eu vejo o desejo no seu olhar — É bom porque nos dá tempo de fazer isso...

E ela vira o rosto para que meus lábios estejam no dela. É um beijo desajeitado pela sua posição, mas minhas mãos continuam tocando sua buceta, deixando ela completamente molhada para mim.

— Eu quero que você me foda assim — ela quebra o beijo para dizer — Por trás, de frente para o espelho.

Se eu já não estivesse duro, com certeza ouvi-la falar dessa maneira me levaria à loucura.

— Eu quero nos ver fodendo — ela complementa.

E eu não preciso de mais palavras sacanas porque no minuto seguinte eu tenho meu pau dentro dela e sua língua ocupada demais em pronunciar o meu nome repetidas vezes enquanto eu a como por trás, levantando sua perna, enquanto ela segura firmemente na pia do banheiro para não perder o equilíbrio.

Eu puxo seu cabelo para trás, empinando a bunda dela para mim. Eda sorri no reflexo do espelho, ela parece gostar de quando sou mais áspero durante o sexo e eu amo que eu consigo satisfaze-la. Deixo um tapa na sua nádega apenas para testar e isso aumenta o seu gemido, então eu repito... de novo, de novo e de novo, até que sua bunda esteja repleta de marcas avermelhadas e sua buceta me apertando em mais um orgasmo.

— Bom dia pra caralho — eu digo ofegante e vejo Eda sorrir através do espelho.

— Banheira? — ela pergunta.

— Sim, enquanto você deixa ela enchendo eu peço a comida.

Mas quando me viro sou surpreendido com um tapa forte na minha bunda.

— Também quero deixar a minha marca — ela diz.

Eda pisca pra mim, me deixando ainda mais bobo apaixonado... ela é realmente a mulher da minha vida.

ALL IN MY HEADOnde histórias criam vida. Descubra agora