1826, 11 de Dezembro
- Kauane ! Chamou as duas jovens bruxas
- Diga meninas. Falou a mulher de longos cabelos cacheados e olhar sereno
- Soubeste? Indagou a bruxa das borboletas
- Do que ? Perguntou a mãe do ouro curiosa
- Vossa imperatriz foi se falecer, e estão a te procurar. Falou a bruxa dos pássaros de mal agouro
Kauane estava fazendo alguma coisa e acabou deixando cair uma pequena vasilha de barro fazendo uma pequena nuvem de cor carmim brilhante se formar e se dissipar do mesmo jeito que se formou. Inaiê olha aquilo curiosa, se preocupando mais com isso do que com a jovem mulher, que estava quase desfalecendo em sua frente.
- Leopoldina estás morta? Indagou ainda atonica
- Infelizmente, o imperador deve chegar daqui alguns dias e querem você para ajudar a preservar o corpo de nossa amada imperatriz. Falou Inês que pareceu não ter notado a pequena nuvem carmim
- Não precisa ir se não quiser. Falou a bruxa coruja mantendo um de seus olhos no enorme livro dourado
- Eu preciso ir prometi a ela que estaria lá quando fosse. Falou a mãe do ouro afobada
Ela estava desnorteada, acabara de perder seu sul, seu norte, suas todas direções da bússola. A princesa austríaca era o mais próximo do lar que a mãe do ouro tivera em décadas, agora seu lar agora se acabará mais cedo do que imaginava.
- meninas cuidem de tudo sim. Falou sem da tempo de nem uma das bruxas responderem
Os longos cabelos encaracolados pretos se tornaram dourados como o ouro que ela escondia, e com toda sua força de vontade se tornou na enorme massa de fogo que saiu em disparada.
- uma fatalidade não acha? Perguntou quebrando o silêncio
- sim sim um infortúnio do destino. Falou a bruxa das corujas
Inês se virou ao estranhar o tom de voz da nativa, e negou com a cabeça ao ver os olhos da mais nova brilharem enquanto lia as escrituras do livro dourado.
- você não muda mesmo, sabe que ela não gosta de quem remexe as coisas dela. Falou Inês em tom de repressão
Ela revira seus olhos âmbar e se vira para encarar sua amiga. Tinha se tornado uma das mulheres mais belas que seus olhos já haviam visto, mais bela que a própria imperatriz que estava descansando em paz nesse momento.
- não estou a mexer em nada já que estou apenas virando páginas de um livro já aberto, afinal quero dar uma lida no que o futuro me aguarda. Falou calmamente enquanto rodeava seus braços envolta do pescoço de Inês
Inês riu, sempre era cômico quando ela fazia isso já que a diferença de altura era notável, mas também ria pelo modo sonhador da rainha das aves de mau agouro.
- ela nunca irá te dar esse livro, você sabe disso não é. Falou negando com a cabeça
Inaiê nas pontas de seus pés deixa um beijo casto nos lábios da bruxa das borboletas e retira seus braços.
- e o que veremos kamoo. Falou mostrando um de seus sorriso travesso
Inês deixa um beijo na bochecha da mais nova e nega novamente com a cabeça, afinal ela sabia que o único jeito do livro da mãe do ouro não estar mais nas mãos dela é com Kauane perdendo a vida ou o resto que havia sobrado.
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- Amor ! Chamei Inês ao adentrar sua própria bat caverna e encontrar o local vazio
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O conto da meia noite
Fiction généraleMárcia queria resposta sobre tudo que estava acontecendo, mas teme que seja coisas demais para ela absorver. " Ao bater do relógio da meia noite tudo que ronda a escuridão peregrina sobre a luz do luar."