dezoito

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NARRADORA
point of view

— Olá, Cho. — Hyunjin murmurou sorrateiramente, acenou para o garoto e se aproximou, com os outros sete rapazes ao seu lado.

— Quem são, Hwang? Seus capachos?

— Meus amigos, não pense em vir com gracinhas para cima deles ou eu acabarei com você. — Lançou-lhe uma piscadela marota. — Bem, vamos direto ao que importa.

— E o que importa para você, Hyunjin? Além de si mesmo?

— Muita coisa, Sunghoon. Meus irmãos são uma delas. Quando e por que você achou que seria uma boa ideia mexer com Intak e Yeji?

— Ah, seus irmãozinhos já correram para lhe contar?

— Seu filho da puta. — Ditou raivoso. — Você vai pagar pelo que fez com eles!

— Hyun... — Lee tocou em seu ombro. — Se acalme.

— Me acalmar o caralho, Lee! Ele tentou violentar a Yeji e bateu no Intak! Ninguém que mexe com quem eu amo, sai impune. Ninguém, porra!

— Hwang, creio que você não queira causar uma guerra, estou certo? Você sabe que eu sou muito poderoso e o principal rival dessa sua ganguezinha de merda, não sabe? Um estalar de dedos e você estará morto, e quem você ama também.

Hyunjin riu outra vez e andou até onde Sunghoon estava, Felix andou até o amigo mas foi impedido por Seo. Seungmin e eles sabiam onde aquilo iria acabar.

— Eu 'tô pouco me fodendo 'pra quem você é ou deixa de ser, Cho Sunghoon. Sabe quem sou, não sabe? Quando eu prometo algo, vou até o fim para cumprir essa promessa. E se eu tiver que te matar aqui e agora para cumprir a promessa que fiz aos meus pais de defender meus irmãos a todo custo, eu vou, sem receio algum. Porque eu não tenho medo de causar uma "guerra", eu tenho meu exército pronto para lutar, não ouse me desafiar. A porra do seu problema é somente comigo, não seja tão baixo ao ponto de ir atrás deles.

— E o que você vai fazer contra mim? Caralho, por que nunca me disse antes que a sua irmã era tão bonita assim?

— Seu desgraçado! — Hwang engatilhou o revólver que segurava, o colocou na cabeça do homem e sorriu.

— Hyunjin, não! — Seungmin gritou.

— Eu te avisei uma, duas, três e até quatro vezes. Mas se nenhuma delas você me ouviu, já era de se esperar onde iríamos chegar. Se eu puxar a porra desse gatilho, vou ser procurado por mais um crime. Mas, quer saber de uma coisa? Esse seria o único pelo qual eu realmente seria culpado.

Jeongin, Minho, Chan e Jisung arquearam as sobrancelhas, pegos de surpresa com a confissão repentina.

— Ah, me poupe. Todos sabemos que você é um fracote de merda. Naquele dia em que seus pais morreram, você não moveu um dedo para ajudá-los, assistiu o meu pai os matar e ficou quieto enquanto chorava. Você é fraco, Hyunjin, fraco.

— Eu tinha sete anos porra, SETE! — Chutou a cadeira que o rapaz estava sentado. — O que você espera que uma criança faça?

— Eu vou matar você, assim como meu pai matou os seus, depois vou atrás da sua irmã, do seu irmão e desses seus amigos estúpidos. Vou acabar com qualquer um que você se importe.

— A linhagem do seu pai irá acabar aqui. — Hwang sorriu, engatilhou o revólver uma outra vez e se preparou para puxar o gatilho.

— Você é fraco como a sua mãe era, é frágil e dependente como o seu pai.

— Agora já chega. — Felix se soltou de Seo. — Seu filho da puta. Eu não vou permitir que você fale dele assim, muito menos de sua família. O único fraco aqui é você, nunca atacou Hyunjin diretamente, tem seus homens 'pra fazer o seu trabalho sujo, não é? — riu ironicamente. — Ou quando você tentou, Hwang te mandou para a cadeia ou um hospital. Você é o ser humano mais desprezível que existe, não merece viver.

— O fato do Hyunjin demonstrar sentimentos não quer dizer que ele é fraco, quer dizer que ele não é um psicopata sádico como você. — Seungmin se pronunciou depois de um tempo calado, tragou o cigarro que estava entre seus lábios e o apagou na bochecha descoberta de Cho.

— Quais são as suas últimas palavras, Sunghoon? — Hyunjin sorriu, segurou a arma contra a cabeça do rapaz e segurou o gatilho.

— Nós vamos nos encontrar no inferno, seu filho da puta.

— É uma pena que os mortos não morrem, porque eu teria o prazer de matá-lo novamente.

Ele puxou o gatilho e todos permaneceram em silêncio ao ver o corpo cair no chão, já sem vida. Os amigos não ousaram questionar a atitude do homem e os outros resolveram fazer o mesmo.

— Onde vocês estão? — Changbin atendeu a ligação de Vernon e colocou no viva-voz.

— No galpão de Sunghoon. Hyunjin precisava resolver um assunto pendente.

— Saiam daí agora. Alguém ligou para a polícia.

— Vamos embora. — Seo ditou. — Agora.

— Hyunjin... — Felix chamou pelo amigo, que encarava o corpo já sem vida de Sunghoon.

— Eu-

— Vamos embora, certo? Vai ficar tudo bem. — o de madeixas loiras tentava acalmar Hwang, que não parecia responder os chamados dos ali presentes.

— Eu não queria matar ele! — gritou. — Eu não queria! Mas vocês viram-- ele praticamente me obrigou.

— 'Tá, Hyun. Vamos embora! — Seungmin agarrou o braço do loiro e o puxou.

Parado em frente a porta do galpão, Hyunjin forá o único que notou a presença de um homem desconhecido. Provavelmente algum capanga de Sunghoon ou já um policial. Com o revólver engatilhado, apontava para a direção de Felix. Hwang arregalou os olhos e correu na direção do melhor amigo, e o abraçou na hora em que o revólver disparou.

Os sete estavam surpresos e paralisados, Felix caiu no chão com o corpo mole do amigo em cima de si.

Os sete estavam surpresos e paralisados, Felix caiu no chão com o corpo mole do amigo em cima de si

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oi, tchau e até semana que vem <3

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