décimo primeiro capítulo.

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Capítulo por Giovanna.
RIO DE JANEIRO — BARRA DA TIJUCA, RJ.
UNS DIAS DEPOIS...

— A Bruna demora demais. — reclamo me jogando no sofá do Lennon.

— Léozinho deve tá doido, ele detesta esperar. — Martins fala sentando do meu lado.

Conheci uns amigos do Lennon, o Martins, Negrete, João que é o menino que corta o cabelo dele e o Negrete. E cortando o cabelo eles decidiram ir em um Japa, contra a vontade do Martins.

— Léo avisou que tá indo pro Japa já. — Lennon fala vindo da cozinha. — Bora?

Todos concordam e saímos do apto, Lennon trancou tudo e eu chamei o elevador. Dei uma risadinha quando vi o Lennon com minha bolsa passada pelo pescoço. Chegamos no estacionamento e os meninos já foram entrando no carro quando o Lennon desalarmou.

— Namoral? Tá rolando maior pagode no Vidigal, era a boa. — Martins fala quebrando o silêncio.

— Tu não queria Japa né? — perguntei rindo.

Ele foi o único que tentou mudar o caminho do Japa pro Vidigal.

— O bagulho dele é bagunça, dançar... né não Tin? — Lennon fala e olha pra ele que concorda.

— Ih, também gosto muito. Dá próxima tu escolhe o rolê. — olho pra ele e faço um toque.

— Gostei dela hein Lennin, minha parceira agora, esquece.

Lennon gargalhou junto dos meninos, e depois disso até chegar no Japa, eu só sabia rir das graças do Negrete.

Chegamos no Japa e e Bru e o Léo chegaram uns minutos depois.

— Até que fim. — falo, vou até ela e abraço. — Tá linda, vida. — ela sorri e agradece.

— Você também tá linda.

Os meninos e ela se cumprimentam e entramos no restaurante.

— Olá, boa noite.

— Boa noite mestrão, uma mesa pra sete irmão. — Lennon pediu.

— Podem me acompanhar.

Seguimos o garçom e antes de chegar na mesa, passamos por um aquário cheio de peixes, meu corpo na mesma hora gelou, parecia que eu travei ali, a minha "sorte" foi que a mesa era bem de enfrente ao aquário, não precisei andar mais. Passar pelo aquário me trouxe gatilhos.

— Amiga, calma. — a Bru chegou perto de mim falando baixinho. — Respira. — assenti.

— Vem preta, quer sentar onde? — Lennon perguntou e eu puxei a mão dele, fazendo ele se aproximar de mim.

— A gente pode trocar de mesa? — perguntei baixinho pro Lennon.

Ele me olhou confuso e fez um carinho com o polegar na minha mão que estava entrelaçada na tua.

— Aconteceu alguma coisa? — neguei sorrindo tentando disfarçar. — Vou vê se tem outra mesa pra caber geral.

Assenti e ele saiu, demorou nada ele veio junto com um garçom e fomos pra outra mesa na parte interna do restaurante.

— Valeu mestrão, deixou forte. — Lennon agradece ao garçom.

Assim que nos ajeitamos fizemos nossos pedidos, mesmo tentando me distrair com os meninos, eu não conseguia. Justo hoje, eu conhecendo os amigos dele, que super me acolheram, justo hoje isso tinha que acontecer.

— Qual foi? — Lennon perguntou dando um cheiro no meu rosto. — Toda tensa, pouco papo, toda na tua. — ele fala no meu ouvido e deixa um beijo na minha bochecha.

Maktub | L7NNON.Onde histórias criam vida. Descubra agora