trigésimo capítulo.

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Capítulo por Lennon.
RIO DE JANEIRO — BARRA DA TIJUCA, RJ.

— Mais tu tá errado pô. — Léo fala abrindo o matte. — Vai ficar de braço cruzado aqui se lamentando comigo?

— Se eu for lá, ela vai me expulsar de lá.

— Aí por isso tu vai deixar dessa forma, cada um na tua sem se resolver.

— A gente conversou ontem, agora é só deixar os ânimos acalmar.

— Não, vocês brigaram ontem, é diferente. — ele ri. — Se tivessem conversado, vocês tinham se resolvido e se tivessem se resolvido tu não tava aqui conversando comigo.

— Quer pilhar minha mente né? — pergunto rindo e ela nega.

— Tô abrindo teu olho, tu vacilou.

Vacilei pra caralho, não tinha necessidade de mentir, na hora pareceu ser uma solução boa, mas depois do rolo todo eu tive certeza que não foi.

— Vacilei pra caralho. — falo deixando meu celular na mesa.

— Tá fazendo o que aqui ainda?

— Tá fazendo o que aqui ainda?

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— Oi filho, bom dia. — a vó dela fala assim que abre o portão.

— Oi vó, bom dia. — abraço ela deixando um beijo na testa dela. — Desculpa aparecer essa hora.

— Que isso menino, larga de bobeira. — ela dá risada. — Vem tomar café, a Gio não desceu ainda.

Assenti e entrei fechando o portão, sentei na mesa com ela, e o silêncio estava instalado ali, até ela quebrar.

— Ouvi vocês batendo boca ontem. — respirei fundo.

— Vacilei vó, feião. — larguei o bolo que ela tira cortado pra mim.

— O que aconteceu? — contei pra ela e ela riu fraco. — É filho, se tem uma coisa que a Giovanna não gosta, é mentira.

— O pior de tudo é que não tinha motivo de mentir, ela tá certa.

— Mas já aconteceu né, filho? Agora é conversar e resolver. — assenti. — Posso te dá um conselho?

— Claro.

— Não entra nisso de mentir ou esconder, isso vale pros dois. — assenti. — Isso desgasta tanto Lennon, eu vejo que vocês se gostam muito então eu acho que sentar e conversar é a melhor solução, vocês são jovens, você tem sua vida corrida e...

— Tua neta entende legal essa minha correria, me apoia, me motiva e eu não tenho o que reclamar.

— E eu vejo que você também apoia e motiva ela, isso é muito bom, muito bonito. — sorri e ela segurou na minha mão. — Não deixa isso acabar não.

— Pode deixar. — beijei a mão dela. — Tô pra fazer sua neta feliz, não quero atrito entre a gente.

— Confio em você. — piscou pra mim.

— Será que ela vai ficar muito bolada se eu acordar ela?

— Só vai saber se arriscar.

Ri e levantei, subi a escada e quando entrei no quarto dela já tava tudo arrumado e ela saindo do banheiro.

— Oi. — falei passando a mão na nuca.

— Oi, não sabia que você ia vir aqui.

— Vim pra conversar, não tô em paz.

— Pode falar. — ela sentou na cama e eu sentei do lado dela.

— Desculpa, sério. — ela me olha. — Não quero ficar nessa contigo.

— Fiquei super chateada. — assenti. — Não precisava mentir, eu odeio mentira Lennon. Ok, foi a primeira vez mas isso dá liberdade de acontecer mais vezes, e isso desgasta demais.

— Não vai acontecer, prometo. — seguro na mão dela. — Não tem justificativa o que fiz, não tinha necessidade da mentira como tu mesmo disse, mas na hora eu achei que fosse a melhor opção.

— Mentir nunca é.

— Tô ligado, mas não vai acontecer mais, prometo.

— Espero de verdade. — sorri fraco pra ela. — Horrível brigar contigo, e desculpa também. — balancei a cabeça negando. — Eu podia ter tentado conversar direito, talvez ontem a gente tinha resolvido.

— Tu tá na tua razão, preta. Eu que vacilei.

Ela se aproximou de mim e eu puxei ela pra sentar na minha perna.

— Desculpa, tá? — ajeitei o cabelo dela colocando pra trás do ombro e ela assentiu. — E é foda mesmo mesmo ficar brigado, tá maluco, nem dormi direito.

— Sério? — assenti e ela deu risada. — O Léo me contou.

— Vacilão fofoqueiro. — ela riu.

Fiz um carinho no rosto dela e ela beijou minha mão, selei a boca dela e ela cedeu passagem pra um beijo calmo.

— Quer que eu te levo no trabalho hoje?

— Não precisa, pode ir resolver tuas coisas.

— Não tenho nada pra resolver hoje não, eu te levo lá e vou dá um pulo na minha mãe.

— Tá bom.

— Não, tive uma idéia melhor. — dou uns tapinhas na coxa dela e ela levanta. — Vai se arrumar, a gente almoça em algum lugar e eu te deixo no trabalho. Pode ser?

— Amei a idéia. — selou minha boca.

— Vou te esperar lá embaixo. — falo já saindo do quarto.

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