quinquagésimo primeiro capítulo.

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Capítulo por Lennon.
RIO DE JANEIRO — RJ.

Depois que a Giovanna botou um ponto final em nós dois, e eu fui me resolver primeiro com os moleques, eu ouvi um monte do Léo, do Martins e até do Custódio.

Me liguei nas minhas atitudes e enxerguei que não eram atitudes que eu nunca concordei, atitudes que eu nunca achei maneiro.

Não jogo a culpa no PK, otário fui eu me deixando levar.

Perdi a conta de quantas vezes ele tentou entrar na minha mente pra fazer a caveira da Giovanna, insinuando o que ela podia ser ou não. Eu nunca rendi, eu só cortava o assunto pra não entrar em conflito com ele.

Vacilei com meus amigos, botando os caras de lado depois de tudo que passaram junto comigo pra eu tá onde eu tô.

Não ouvi os moleques quando me alertaram em relação ao PK sobre a Giovanna e hoje eu só comprovei que eles estavam certos, mesmo já tendo certeza já que depois que acabou a Giovanna e eu, o PK sempre dava um jeito de assuntar sobre ela e de um jeito totalmente diferente de antes.

Umas duas semanas depois desse lance da Giovanna terminar tudo, eu sozinho, me peguei pensando em tudo o que ela e os moleques me falavam, por mais que tudo se encaixasse, eu botei por baixo dos panos pra não arrumar problemas.

Mas hoje não teve como, assim que cheguei eu percebi o olhar dele na Gio e eu sou homem, tô ligado que olhar era aquele.

Ele ainda tentou brincar falando se podia investir, cortei a onda dele já mostrando que não tinha gostado então ele disfarçou.

Mas não demorou pra ir até ela, coisa que os moleques falaram que ela ia fazer assim que tivesse oportunidade.

Eu estava conversando com o Papato e uns amigos dele quando vi a Giovanna indo na direção dos banheiros, e não demorou pro PK ir também, tentei me segurar tentando me entreter no assunto mas não consegui e fui atrás.

Fiquei cego quando vi a Giovanna chorando e não consegui controlar.

— Mano se acalma, tu tá nervosão aí. — Léo fala, eu encosto o braço no carro e apoio minha cabeça.

— Aí Lennon, eu tô ligado na tua índole e tô ligado na da dele. — escuto a voz do Ret.

— Tranquilo mano, eu que tinha que ter me ligado na dele também. — falo e conserto a postura olhando ele. — Quero saber desse cara filho da puta, longe de mim. — respondo o Ret e ele se despede avisando que ia ajudar o Papato dá uma satisfação pros outros convidados.

—  E a gente vai embora. — a Bruna fala e eu assenti entregando a chave do carro pro Léo.

Entro no banco de trás, o Martins entra também e a Gio entra logo em seguida, Bruna foi na frente com o Léo e metade do caminho foi silêncio.

Virei pra janela olhando as ruas.

— Já que eu trabalhei o dia todo, e quando eu achei que ia arrasar no churrasco, deu tudo errado... — Bruna fala se olhando no espelho. — Animem algo.

— Bora lá pra casa. — falo.

— Eu vou pra minha casa. — Giovanna fala quebrando o silêncio de segundos.

Depois disso, geral foi o caminho todo trocando poucas palavras ou mexendo no telefone. Quando chegamos na casa da Giovanna, entramos e a Giovanna sentou no sofá. Ela levou a mão no rosto e ficou um tempo ali.

— Vou pegar um pouco de água pra você. — falo indo na cozinha.

Peguei a água pra ela e quando voltei só ela estava na sala, sentei na mesinha de centro de frente pra ela.

Maktub | L7NNON.Onde histórias criam vida. Descubra agora