Capítulo por Lennon.
RIO DE JANEIRO — BARRA DA TIJUCA, RJ.Me espreguiço na cama e sinto que a Giovanna não estava aqui. Levantei e pelo quarto também não estava, tomei um banho rápido e fui atrás dela.
Antes de chegar na sala já ouvi a voz dela, sentei na sala sem fazer barulho e daqui fiquei observando ela mexendo em alguma coisa enquanto falava no celular.
— Mas sei lá Léo... — ela fala em um tom mais baixo. — Tô insegura né? Acho que agi no impulso, agi com saudades. — ela ficou em silêncio e depois deu uma risadinha. — Aham. — confirmou algo.
Já me liguei no que ela estava falando, e porra. Não quero nem imaginar ela dando um passo pra trás depois de ontem.
— Eu não sei como que eu vou falar isso pra ele.
Levantei da sala e fui na direção da mesa que estava arrumada provavelmente pro café da manhã.
— Bom dia. — falo e ela me olha.
— Oi, bom dia. Léo vou desligar aqui, beijo.
Sentei pra tomar café e ela sentou na cadeira do meu lado, o silêncio perturbador entre nós e minha mente já burbulhava com o tanto de coisas que eu estava imaginando.
— Quer conversar? — pergunto quebrando o silêncio e ela me olha deixando o suco na mesa, reapirou fundo e assentiu. — Pode falar.
— Você ouviu né? — assenti. — Eu...
— Tá tudo bem, não precisa tentar explicar não, eu entendo. — ela continua me olhando mais agora sem nenhuma expressão. — Tô ligado que tu tá insegura e tá na sua razão.
— Desculpa.
— Não precisa se desculpar, a gente vai no seu tempo.
Olhei pra ela, ela sorriu antes de gargalhar e levantou empurrando a cadeira que estava e sentou no meu colo, selou minha boca e eu fiquei mais confuso ainda.
— Não tô entendendo.
— Ah preto, eu sabia que você tava ali ouvindo, aí quis te zuar um pouquinho.
— Que isso, brinca assim não. — falo botando a mão no peito e ela gargalha de novo. — Mas eu cheguei sem nem fazer barulho.
— Mas eu senti o cheiro do perfume. — sorriu e eu me inclinei beijando ela.
— Vai ser diferente, tá bom?
— Eu sei, você me prometeu e eu confio em você.
Ela levou a mão no meu rosto e fez um carinho, deixei um beijo na mão dela. E tomamos café na maior paz.
— Vamos logo, Lê. — escutei a Giovanna falando do corredor. — Uma demora danada cara.
— Bora apressada, bora. — falo fechando o apto.
— Eu não gosto disso no teu dente, acho feio.
— Você é implicante garota, isso sim. — ela gargalha e dá os ombros.
Giovanna é cheia de coisa, e quando ela cisma com um bagulho, não tem jeito.
Ela chamou o elevador e foi mexendo no celular enquanto não chegava no hall. Saímos do prédio e nem logo estávamos na casa do Índio.
— Ih chegou. — ele fala quando abre a porta e me vê, fez um toque e um abraço rápido. — Tudo bom? — ele fala com a Gio, abraço e dois beijos no rosto como um bom carioca.
Fomos pra sacada, o Léo já tava lá junto da Bruna, Ret com o filhinho dele e uns outros amigo do Índio.
— Caralho, modelo. — Xamã fala apontando pro Léo que estava deitado na espreguiçadeira.
— Carai Léozinho, lindo demais. — falo rindo e faço um toque com ele. — E aí homem. — falo com Ret. — Fala Théozinho. — bagunço o cabelo do pequeno que voa pro meu colo.
A Giovanna falou com eles e sentou com Bruna.
— Tio, olha a praia. — Théo aponta.
— Bonitona né?
Capítulo por Giovanna.
RIO DE JANEIRO — BARRA DA TIJUCA, RJ.Eu já não aguentava mais de tanto rir, Xamã inventou de fazer karaokê mas a Bruna já estava revoltada porque só o Ret e o Índio tiravam a maior nota.
A sacada estava bem movimentada, porque além
Depois eles largaram aquilo e foram assar mais carne. O Léo estava sentado ali comigo mas focado em alguma coisa no telefone, o pessoal largou o karaokê e foram atrás do churrasco.
Lennon sentou do meu lado, logo o Ret veio com uns pratinhos de carne e deixou ali. Ele também sentou ali e junto dela umas duas mulheres e um homem.
Lennon conversava com o Ret, e eu com a Bruna que sentou no colo do Léo que estav do meu lado.
— Caraca, olha o dente, que lindo. — uma das mulheres que sentou ali falou olhando pro Lennon. — É de ouro mesmo?
— Esse tem diamante, esse é só de ouro. — ele fala mostrando.
— Gostou. — a amiga dela pergunta e ela assenti ainda olhando pro Lennon que ainda estava rindo.
— Já pode parar de rir. — falo com ele, que me olha com a maior cara de sonso.
— Faz um pra você amiga.
— Depois me passa seu contato pra eu saber com...
— Mas você tem que pegar o contato de quem faz esse treco aí, não o dele. — interrompi a loira e ela me olhou na hora.
— Eita, desculpa. — a loira levanta as mãos. — Não tá mais aqui quem falou.
Ela saiu junto da amiga, e o Ret começou a rir.
— É braba, né? — Ret pergunta pro Lennon que rir assentindo.
— Ela é.
— E você é um exibido. — falo e o Lennon me olha confuso.
— Ué amor...
— Esse tem diamante, esse é só de ouro. — imito ele. — Ah me poupe, Lennon.
Léo deu risada junto da Bruna e do Ret, fazendo o Lennon ri também balançando a cabeça.
📍oi vidinhas!!!!
e essa palhaçada desse povo falando do meu lenninho? affs, hein?!
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Maktub | L7NNON.
Ficción General𝙢𝙖𝙠𝙩𝙪𝙗; uma palavra em árabe que significa "já estava escrito" ou "tinha que acontecer".