sexto capítulo.

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Capítulo por Giovanna.
RIO DE JANEIRO — RJ.

— Vó, tô indo. — gritei descendo a escada. — Qualquer coisa me liga.

Parei na sala esperando ela aparecer, ela veio da cozinha e me abraçou.

— Vai com Deus amor, pode ir tranquila. Qualquer coisa liga também.

Assenti e sai de casa, no portão o carro dele já estava estacionado. Abri a porta e entrei vendo ele falando no celular, ele deu um sorriso pra mim, tirou a mão do volante e apoiou na minha perna fazendo um carinho.

— Tá bom então pai, tá... — ele falou mais um pouco mas logo encerrou a chamada. — E aí? — sorriu. — Tudo bem?

— Tudo bem. E contigo? — ele assentiu e ficou me encarando. — Para de ficar me olhando assim garoto. — empurrei o rosto dele brincando, ele riu e tombou a cabeça pro lado.

— Não pode? — pergunto se ajeitando no banco.

— Não é que não pode, eu só fico sem graça. — ele continuou encarando com ar de riso e eu senti meu rosto queimar, ele deu risada e se aproximou.

Ele selou minha boca uma três vezes antes de começar um beijo calminho sem pressa nenhuma, a mão dele chegou na minha nuca puxando levemente os fios de cabelo dali.

— Vou te levar em um lugar, e sei lá, acho que tu vai gostar. — falou assim que encerrou o beijo com dois selinhos e deu partida.

 — falou assim que encerrou o beijo com dois selinhos e deu partida

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— Aqui é lindo.

— Perdi as contas de quantas vezes tu falou isso. — ele deu risada. — Que bom que tu gostou, aqui é maneiro mesmo.

Ele me trouxe pra um restaurante do amigo dele, na Urca, simplesmente perfeito. Vista linda sem nenhum defeito. Ele ia falar algo mas o celular dele tocou, e era os irmãos dele. Muito fofo vê o carinho entre eles, não demorou ele desligou.

— Foi mal. — sorriu fraco e deixou o celular na mesa.

— Sem problemas gato.

— Tu tem irmão? — desviei o olhar dele e neguei dando os ombros.

— Não tenho nenhum tipo de contato com meus pais, então eu não sei... — ele assentiu.

— E tu nunca teve vontade de tentar um contato? — respirei fundo e neguei desviando o olhar.

— Não, e... — suspirei.

— E eu sou um babaca... pô, foi mal. — ele segurou minha mão. — Esse assunto te incomoda né? Foi mal, não vou entrar nesse assunto não.

— Você não tem culpa Lennon, você não sabia, e esse assunto me incomoda sim.

— Então pronto, vamos conversar sobre outra coisa.

Maktub | L7NNON.Onde histórias criam vida. Descubra agora