vigésimo sexto capítulo.

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Capítulo por Lennon.
RIO DE JANEIRO — BARRA DA TIJUCA, RJ.
UMA SEMANA DEPOIS...

Cheguei da minha mãe e fui direto pro meu quarto me enfiando debaixo da coberta. Essa semana o tempo no Rio estava horrível mas mesmo assim topei ir pra praia com os caras, e as consequências chegaram. Meu celular começou a tocar e eu atendi sem nem vê quem era.

— Fala que eu escuto. — fiz graça.

— Oie, que voz é essa? — escutei a voz a Gio e sorri.

— Tô bem não preta, a garganta tá doendo pra caralho. — explico.

— Eu avisei Lennon, eu te disse pra não ir surfar. E tu fez o que? Foi. — ela fala brava.

E avisou mesmo, mas como eu já tinha combinado com os cara, não quis deixar de ir.

— Que isso pretinha, vai brigar comigo? Eu doente? — faço drama e ela ri do outro lado da linha.

— Cê tá em casa?

— Tô sim, amor.

— Daqui a pouco eu chego aí. — ela fala.

— Não precisa não, eu vou pedir alguma parada aqui na farmácia e...

— Você é um teimoso, por isso tá desse jeito aí. — ri e ela riu também. — Daqui a pouco eu chego aí, beijo.

Ela desligou e eu deixei o celular de lado e peguei no sono firme.

Ela desligou e eu deixei o celular de lado e peguei no sono firme

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— Lennon, acorda. — despertei do sono com a voz da Gio me chamando.

Ela estava com uma bandeja na mão, continuei deitado sentindo meu corpo todo doído, ela colocou a bandeja na cama e colocou a mão em mim.

— Pelando de febre. — ela fala bolada. — Vem tomar um banho. — sentei na cama e levantei fazendo o que ela mandou.

— Caralho mané, que frio.

Fui pro banheiro e liguei o chuveiro no quente.

— Nada disso, banho morno quase frio. — Giovanna fala entrando no banheiro. — Muda aí Lennon.

Reclamei mas mudei, tomei banho na água quase fria, terminei e voltei pro quarto já vestido.

— Come um pouco pra tomar os remédios. — ela tinha feito aquele miojo que eu me amarro quando ela faz, cheio de parada dentro, mas hoje eu nem tava afim.

— Pô preta, nem tô com fome.

— Mas vai comer, vai preto, come nem que seja um pouquinho.

Comi com a supervisão dela, e assim que acabei ela me deu uns remédios.

— Já fiz o horário, agora é só esperar os efeitos do remédio.

Ela vai em direção ao banheiro, e eu escuto o barulho do chuveiro, depois de um tempo ela sai do banheiro com um blusa minha, ela sai do quarto e volta com o celular na mão, ela apagou as luzes, fechou a porta e ligou o ar fraquinho.

— Deita aqui comigo amor. — chamei ela que sorriu e deitou comigo.

Me ajeitei entre as pernas dela e deitei com a cabeça na barriga dela abraçando ela, que fazia um cafuné no meu cabelo, ouvi o barulhinho de gravar áudio e ela começou a falar.

— Oi tia Silvana, já tô aqui com ele, já botei pra tomar um banho, já comeu e tomou os remédios. — ela levou a mão na minha testa e depois pro pescoço. — A febre já abaixou, ele tá fresquinho. Pode ficar tranquila, beijos.

Sorri e abracei mais ela pegando no sono.

— Valeu pelo cuidado preta, me deixou fortão, tô até um pouco melhor já.

— Vê se não vai inventar uma dessas de novo. — ela fala séria. — E relaxa, é um cuidando do outro. — segurei a mão dela e dei um beijo.

— Sempre pô, um pelo outro.

— O que foi? — perguntei assim que ela sentou na cama

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— O que foi? — perguntei assim que ela sentou na cama.

Ela me olhou e eu bati no peito, ela riu e deitou no meu peito, ficou um tempo quieta antes de falar.

— Meu pai apareceu lá em casa. — falou baixo. — Minha vó disse que ele foi lá, deixou o número e o endereço dele.

— E como tu tá em relação com isso dele ter voltado?

— Não sei te explicar, mas eu não quero contato. — assenti. — Pelo menos não no momento, eu não consigo querer ter contato com ele.

— É um direito teu, preta. — fiz um carinho no cabelo dela. —  Tu tá ligada no que tá passando aí dentro, se tu se sentir bem em falar com ele tu vai, se não tu não vai.

— Não acho que ele merece essa brecha pra entrar na minha vida.

— Então pronto, é a sua decisão e acabou. Ninguém tem que se meter e opinar em nada.

— Pode ser que um dia esse pensamento mude né?

— Claro que pode, com um tempo tu vai vê se tu vai querer manter esse pensamento ou se tu vai mudar ele. Mas com tempo, não precisa ter pressa de nada.

— Obrigada, viu? — me olhou. — Você é incrível.

— Tô contigo pô, nós por nós.

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Maktub | L7NNON.Onde histórias criam vida. Descubra agora