sexagésimo segundo capítulo.

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Capítulo por Giovanna.
RIO DE JANEIRO — BARRA DA TIJUCA, RJ.

Todo mundo já tinha ido embora, e o Lennon e eu estávamos no quarto. Eu sentada, e o Lennon deitado nas minhas pernas e passando a ponta dos dedos na minha barriga.

O sorriso dele não se fechou desde quando descobriu, e isso esquentava demais meu coração.

Nós dois nunca tínhamos parado pra conversar sobre esse assunto de ter filhos, já tinha escutado algumas vezes ele falando sobre ser pai, mas ele sempre colocava isso como uma coisa bem futura.

Mas mesmo ele mostrando que esse plano estava num futuro talvez um pouco distante, eu fiquei um pouco apreensiva com a reação dele.

Eu nunca imaginei ele virando as costas pro nosso neném ou pra mim, mas eu imaginei um Lennon, surpreso e assustado, mas foi tudo totalmente diferente da minha imaginação.

— Mas me conta amor, como tu descobriu?

FLASHBACK.
Saio do banho e me enrolei na toalha, fui pro quarto pra vestir minha roupa já separada na cama.

Vesti minha roupa e quando fui pra sala, me bateu maior vontade de comer pipoca e beber refrigerante de guaraná.

Não aguentei e fui fazer, fiz e comi tanto que passei até mal, mas muito mal mesmo.

Quando terminei de vomitar, escovei os dentes e fui pro quarto, me joguei na cama ligando a TV.

Peguei meu celular pra falar com o Lennon que estava com o Papato gravando clipe, mas senti algo escorrendo do meu nariz e me desesperei.

Corri pro banheiro e limpei, voltei pro quarto e fui correndo pro Google.

Na pesquisa tive o resultado que esses sintomas de vômito e sangramento nasal pode ser; pressão alta, hemorragia nasal ou gravidez.

Pressão alta, não. Sempre me cuidei e nunca e nenhum exame foi diagnosticado.

Hemorragia nasal, ok, talvez poderia ser.

Gravidez, zero chances.

— Pera aí. — falo comigo mesma e abro meu aplicativo de calendário menstrual.

SEM REGISTRO.

Nem terminei de vê só sai do aplicativo, em desespero.

— Meu Deus. — falo desesperada. — Calma, calma, calma Giovanna.

Sai do aplicativo e liguei pro Léo, a Bruna com certeza estava trabalhando uma hora dessas.

— Oi, fala doida. — ele fala assim que atende.

— Léo, acho que eu grávida

— Já trouxe dois testes, corre, vai lá fazer

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— Já trouxe dois testes, corre, vai lá fazer. — Léo fala entrando no apto assim que eu abri a porta.

Corri pro banheiro e abri os testes, li as instruções e fiz saindo do banheiro, esperei os minutos e quando peguei os testes.

GRÁVIDA
+3

Um misto de emoções me atingiram.
Eu senti amor, felicidade, medo, receio e entre outros. Grávida!

Uma vida aqui dentro de mim, o fruto do meu amor com o Lennon.

— Meu Deus. — respirei fundo e sai do banheiro com os testes na mão.

E aí? — o Léo estava sentado na cama.

— Parabéns titio. — falei e ele levantou num pulo comemorando.

— CARALHO, puta que pariu. — ri da animação dele, e ele logo veio me abraçar. — Parabéns cunhada, parabéns.
FLASHBACK.

Quando terminei de contar, o Lennon gargalhou e pegou o celular vendo o vídeo de novo e quando largou o celular, ele voltou com o carinho na minha barriga.

— E o Léo sabia de tudo, vacilão. Eu fui atrás dele pra contar desse envelope.

— Ele me ligou desesperado no dia. — dou risada. — Ele contou que você estava com o exame nas mãos mas tava desconfiando que eu fosse pra África fazer parte de trabalho voluntário.

— Tava pra ficar doido só de imaginar tu indo embora. — dei uma risadinha baixa. — Mas conta amor, como foi nessa consulta que tu fez?

— Como eu desconfiei, eu fui correndo pra uma clínica fazer o exame, levei os dois testes e quando cheguei lá, fiz o exame. — ele assente prestando atenção.

— E aí?

— Aí, a médica sugeriu uma ultrassom, eu topei. — ele sorriu fazendo os olhos ficarem pequenininhos. — Aí já tivemos a primeira consulta, estou com 11 semanas.

— Ah amor, fala minha língua.

— Três meses. — falo dando risada.

— Conta mais. — contei tudo o que a médica me passou e ele ouviu tudo bem atento.

— Tá com a ultra aí? — assenti. — Cadê? Fala onde tá que eu pego.

— Tá na minha bolsa.

Ele levantou e logo voltou com a ultra. Ele deitou do mesmo jeito que estava antes enquanto olhava todos os detalhes da ultra.

— Ah mano, é a coisa mais linda que eu já vi já vi na vida, pô. — falou e passou a mão nos olhos.

— Ôh amor, não chora. — ri e me abaixei beijando o rosto dele.

— Pô preta, eu tô tão feliz, tô me sentindo tão completo que eu nem consigo te explicar o misto de sentimentos que tá aqui dentro. — a voz dele embargou e ele virou o rosto na direção da minha barriga, onde deixou um beijo antes de abraçar minha cintura.

— Eu tenho noção amor, aqui dentro também está assim.

Um silêncio confortável se instalou no quarto, o carinho dele na minha barriga e o meu fazendo cafuné nele, eram os únicos movimento no quarto até ele tombar a cabeça pra me olhar.

— Vocês são minha vida, eu amo vocês. — sorri sentindo meus olhos marejando.

— A gente também te ama, preto. Muito!

📍oi vidinhas!!!!

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📍oi vidinhas!!!!

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Maktub | L7NNON.Onde histórias criam vida. Descubra agora