Capítulo por Giovanna.
RIO DE JANEIRO — BARRA DA TIJUCA, RJ.
ALGUMAS SEMANAS DEPOIS...Saí da sacada e antes de chegar na cozinha ouvi os meninos conversando.
— Um parceiro meu animou um rolê em Búzios, pra surfar. — Léo fala. — Será que Lennin anima?
— Só perguntando né, tá ligado como ele tá né? — Martins responde. — Bagulho dele agora é só resenha com o PK.
— Pô, moleque tá diferentão né?
Entrei de vez na cozinha e parei do lado do Martins.
— Já decidiram? — pergunto e eles assente.
— Fechamos de ir pro Japa. — Martins responde.
— Aí, PK chamou pra resenha. — Lennon fala aparecendo na sala e se jogando no sofá.
— A gente não ia no Japa? — Léo pergunta.
— Vamos marcar pra outro dia. — Lennon deu os ombros.
— De novo? — o Léo pergunta e o Lennon assente. — Suave. — ele fala pegando as coisas dele. — Tô puxando meu bonde, tô afim de resenha não.
— Coé Léo. — Lennon fala e o Léo faz um toque com ele e me abraça beijando minha cabeça.
— Já que babou o Japa, também vou adiantar meu lado. — Martins fala e se despede da gente também.
Eles foram embora e o Lennon focou a atenção no celular.
O Lennon e os meninos estão meio que afastados, Lennon está saindo mais com o PK e o Maneirinho e isso afastou eles um pouco já que o Lennon às vezes nem chamava eles.
Eu já tinha percebido isso, eles afastados, mas não tinha tirado conclusões até agora.
— A gente pode conversar? — pergunto, ele tira a atenção do celular e me olha. — Preto, você não acha que tá afastado dos meninos? Colocando eles de escanteio, segunda opção...
Ele ficou me olhando por uns segundos mas logo riu negando.
— Claro que não, os cara são meus irmãos pô. — ele dá os ombros.
— Eu só tô falando pra tentar te alertar no que EU de fora tenho percebido. — ele assentiu. — Amor, antes você era pra cima e pra baixo com eles. Agora tudo é o PK ou o Maneirinho.
— Ah vida, nem é assim.
— É sim Lê, para pra pensar. O Léo te chamou pra mostrar um beat, você disse que talvez ia passar lá porque estava ocupado, mas no mesmo dia o PK ligou chamando pra ir pra casa dele e tu foi.
Ele não falou nada, continuou quieto e só ouvindo.
— Outra vez o Martins, ele te chamou pra alguma coisa e você negou porque TALVEZ iria sair com o PK.
— Amor, os moleques tão suave.
— Eles mostram estar suave amor, vai saber se eles não estão chateados.
— Eles já teriam falado.
— Talvez falariam se não achassem que você tá mudado. Eles podem não falar pra não arrumar conflito.
— Giovanna, onde tu quer chegar? O que tu ouviu? — ele cruza os braços e eu respiro fundo. — Fala.
— O Léo falou que ia te chamar pra surfar, parece que algum amigo dele chamou ele, aí o Martins disse que não sabia que tu ia topar já que tu tá diferente, tá mudado.
— Diferente e mudado em quê? Que papo errado é esse, cara?
— Amor, posso ser sincera?
— Óbvio preta, claro.
— Você realmente demostra ter mudado, comigo não. — falo. — Mas com os meninos sim, poxa amor, pensa. Vocês não se desgrudavam agora você colou com outra amizade e deixou eles de lado.
— Não é que eu me afastei, é que pô, os papo com o PK não são do mundo deles.
— Mas preto, nunca teve disso entre vocês, para e pensa.
Ele assentiu e respirou fundo.
— Amor, quanto tempo o Léo não dorme aqui? E olha que ele não saía daqui.
— Vou conversar com eles, senti eles distantes mas nem falei nada achando que era coisa da minha cabeça.
— Conversa sim. — falo e ele se aproxima selando minha boca, me puxa pra deitar no peito dele e se ajeita ni sofá.
— Obrigado pelo alerta. — ele beija minha cabeça.
— Não precisa agradecer. Só se liga nisso tá bom?
— Tá bom amor, vou me ligar nisso.
Ele desistiu de ir na tal resenha, fiquei mexendo no insta, e passou uma mulher fazendo pipoca doce, na hora me bateu maior vontade.
— Procura aí como que faz. — ele levanta e vai pra cozinha.
— Aqui amor. — mostro a receita pra ele.
— Ué, eu que vou fazer? — assenti e ele riu. — Tu é muito folgadinha.
Ele pegou as coisas e começou a fazer.
— Amor, mais aqui tá falando quatro colheres de cada, tu colocou seis.
— Ué vida, tem nada haver isso não. — a pipoca começou estourar e ele riu animado. — Esquece pô, pega a visão. — ele tampou a panela e ficou sacodindo até parar de estourar.
Ele tirou a pipoca da panela e jogou na vasilha pra esfriar, roubei uma e tava muito gostosinha.
— Nossa, amor... — pego outra. — Me surpreendeu, caramba.
— O pai é masterchef. — ele sela minha boca e vai lava a louça que sujou.
— Agora vou querer direto. — falo e ele ri.
— Arrumei foi história então. — ele balança a cabeça negando.
📍oi vidinhas!!!!
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Maktub | L7NNON.
Narrativa generale𝙢𝙖𝙠𝙩𝙪𝙗; uma palavra em árabe que significa "já estava escrito" ou "tinha que acontecer".