Capítulo por Giovanna.
RIO DE JANEIRO — LARANJEIRAS, RJ.
SEMANAS DEPOIS...Lennon ficou de me buscar aqui no barzinho onde eu estava com o pessoal da época da escola.
— Mas e aí Gigi... — Emanoel puxou a cadeira dele mas pra perto de mim e passou o braço pelo meu pescoço. — Nós dois não vai acontecer nunca?
— Ah Emanoel... — reviro os olhos e tiro o braço dele de mim. — Já te disse.
— Tu tá ligado que a Gio tá com o coração compromissado? — Bruna fala e eu dou risada.
— Mas eu sou fora parte né Gigi? — ele beija o canto da minha boca e eu empurro ele.
— Para Emanoel, é sério. — ele ri mas eu não dou abertura. — Sério! Não vai rolar.
— Coé Emanoel, deixa a mina irmão. — Pedro fala repreendendo ele.
— Ok. — ele levanta as mãos.
— Amiga... — Bru me chamou e eu olhei, ela apontou discreta pra rua e eu olhei vendo o carro do Lennon.
— Gente, eu vou indo tá? Foi ótimo rever vocês e passar esse tempo juntos. — levanto e abraço me despedindo de todos, na vez do Emanoel ele pegou no meu braço com força me puxando pra perto dele, segurou na minha nuca e beijou o canto da minha boca, afaste ele na hora.
— Você tá muito enganada se vai ficar com alguém sem ser eu, muito enganada. — ele pegou no meu braço falando baixo e em um tom raivoso.
— Tá louco? Me solta! — falo puxando meu braço, olhei pro pessoal mas eles estavam distraídos. — Nunca te dei moral, larga de ser doente.
— Jaguar F Pace. — ele fala analisando o carro. — Se envolvendo com playboyzinho agora?
— Não vou nem me dá o trabalho de te responder.
Sai dali, e entrei no carro. Olhei pro Lennon e vi que o clima não estava bom, o maxilar travado, a mão apertando o volante e o boné virado denunciavam tudo.
— Oi preto. — sento, e jogo minha bolsa no banco de trás, seguro o rosto dele e dou um selinho. — Tudo bem?
— Suave. E contigo? — ele pergunta sério, e eu só assenti.
— Tá chateado com alguma coisa? — levo a mão na nuca dele e faço um carinho. — O negócio do clipe, resolveu? — ele assentiu e continuou focado na avenida. — Ah Lennon, fala logo. O que aconteceu?
— Você pô, você e aquele cara lá agarrado em tu, pegando na tua nuca... — o tom de voz dele estava alto e irritado.
— E você não viu eu me afastando dele? E fala direito Lennon.
— Tô falando esquerdo, Giovanna?
— Vai ficar de gracinha? Para de graça, palhaçada.
— Palhaçada né? Queria vê se fosse eu ali, uma mina pegando em mim cheia de liberdade, cheia de mão, queria vê se tu não ia tá bolada.
— Lennon eu deixei bem claro pra ele que entre ele e eu não ia rolar nada, e também deixei claro que eu tô com alguém, para de estresse.
— Estresse, legal pô. — ele assenti debochado.
— Você tá bolado comigo porque tu viu o que viu, mas tu esquece que tu não ouviu nada dali. — ele continua em silêncio.
— Pra ele cheio de liberdade desse jeito, confiança tu deu pô.
— É o que? — pergunto indignada.
— É isso Giovanna, o cara só vai chegar de gracinha com tu, se você der brecha.
— Não quero discutir contigo.
— Foi mal, amor. — escutei o Lennon falando assim que deitou do meu lado na cama.
Olhei pra ele e ele estava com a cara de menino birrento, dei uma risadinha e sentei na cama.
— Eu não dei liberdade pra ele, igual você falou. Ele sempre foi assim, chato e insistente, mas eu sempre cortei.
— Eu tô ligado, eu sei, vacilei feio falando aquilo pra tu, só fiquei cego quando vi ele te encostando daquele jeito. — continuei olhando pra ele. — Tô ligado também que o que mais existe é cara babaca que age daquele jeito mesmo a mulher não querendo nada. Foi mal preta, sério mesmo.
— Você tem que parar de emburrar com tudo. — sorri passando a mão no rosto dele. — Tá vendo que conversar é bem melhor e bem mais fácil?
Ele riu e fico me encarando por um tempo.
— Caralho, eu tô amarradão na tua demais.
Sorri selando a boca dele, e ele puxou um beijo calmo.
— Eu também tô amarradona demais na tua. — falei imitando ele que riu e me puxou pra outro beijo.
📍oi vidinhas!!!
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maratona na área; 1/3.
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Maktub | L7NNON.
Fiksi Umum𝙢𝙖𝙠𝙩𝙪𝙗; uma palavra em árabe que significa "já estava escrito" ou "tinha que acontecer".