𝙏𝙚𝙖𝙘𝙝𝙚𝙧'𝙨 𝙋𝙚𝙩 -𝙎𝙖𝙩𝙤𝙧𝙪 𝙂𝙤𝙟𝙤

𝑪𝒂𝒑𝒊́𝒕𝒖𝒍𝒐 𝟑

Felizmente as aulas hoje não eram com Satoru, e infelizmente para a grande maioria as quartas-feiras eram o pior dia da semana pois aturariam professores chatos e totalmente sem graça. O bom das quartas é que era o único dia da semana que sairiam cedo, então até que não era tão ruim assim.

Nobara: Não estão afim de fazer alguma coisa hoje? Não temos aulas mesmo.

—Sabe que amanhã acordamos cedo né?

Itadori: E daí? Vai ser legal! Vamos?

—Eu preciso ajudar em casa, hoje e nos finais de semana são os únicos dias que posso fazer algo para a minha mãe.

Itadori: Ah mas você também precisa de descanso de vez em quando.

—Eu descanso bastante. —Sorri. —E é só eu e ela, então porque não fazer?

Nobara: Tá tá! Se não a gente não vai sair daqui. Diga para a minha sogra que hoje ela está perdoada.

Itadori: Tchau [Nome], até amanhã.

—Tchau pessoal...

Vendo que eles seguiram seus caminhos, você também decidiu que já era hora de voltar para casa, então não hesitou em pegar o primeiro ônibus que apareceu.

Depois de andar mais um pedaço até chegar em casa você se depara com um carro estacionado à frente da sua porta, por ser um carro desconhecido você logo ficou em alerta mas não deixou de caminhar até lá para ver do que se tratava.

O vidro era escuro igualmente a pintura do mesmo, por mais que você encarasse para tentar enxergar o interior do veículo, seus esforços eram em vão decidindo que era melhor ignorar e continuar procurando as chaves para abrir a porta de casa.

Repentinamente enquanto girava as chaves da fechadura da porta uma buzina alta é escutada fazendo com que todos os pelos do seu corpo se arrepiassem por conta do susto.

Gojo: MACAQUINHAA!

Ele gritou da janela do carro antes mesmo de sair e parar ao seu lado.

—Seu idiota! Por que não avisou que era você!?

Gojo: Foi engraçado te ver do outro lado do vidro. —Sorri.

—Idiota... Oque faz aqui?

Gojo: Vim devolver o pote da sua mãe, pelos vistos ela não está em casa.

—Não, não está. —Girou a maçaneta entrando porta a dentro. —Você poderia ter ido embora.

Gojo: Poderia, mas eu quero agradecer pessoalmente.

—Ahan claro.

Gojo: Que cara é essa? Tá desacreditando de mim é!?

Você pegou o telefone olhando as horas antes de voltar a encarar o platinado.

—Ela já deve estar chegando então se quiser esperar aqui você pode.

Gojo: Com certeza, dá licença vai.

Ele a empurrou entrando porta a dentro se jogando no sofá.

—Educado como sempre.

Você revirou os olhos tirando os sapatos deixando a mochila no canto da sala sendo seguida até a cozinha por seu gato que se esfregava em suas pernas impacientemente.

Após pegar um copo d'água você voltou para a sala sendo trocada imediatamente pelo gato que pulou no colo de Satoru se esfregando no mesmo, marcando o seu cheiro.

Gojo: Eai Xano. —Sorri.

—Traidor...

Gojo: Não o chame assim, ele gosta de mim não é mesmo? —Pegou o gato beijando seu rostinho peludo.