A cama pareceu tão macia quando ele deitou-a e ela agarrou-se ao pescoço dele caso ele decidisse levantar-se e deixá-la.
Ele sorriu nervoso e comentou :
__Estou nervoso como uma virgem — ele disse. — Sim, uma virgem! Imagine!
Allya riu muito soltando os braços do pescoço dele e estendeu-lhe ambas as mãos.
— Mas olhe para mim, estou firme como uma rocha. Ambos fingiram ignorar o ligeiro tremor dos dedos dela.
Ele puxou o vestido dela pelas pernas com a destreza de um homem que sabia a maneira mais fácil de despir uma mulher sem interromper o que já estava acontecendo. Não havia sutiã para remover. A única barreira para completar sua nudez era a calcinha, mas elas ficaram no lugar pois ele agora estava ocupado tirando a camisa.
Ela quis ajudar. Era uma necessidade febril enquanto seus dedos abriam freneticamente botões enquanto ele se ocupava em tirar a calça...
E o beijo não foi interrompido. Descalçou os sapatos com impaciência enquanto ela arrancava a camisa dele.
Allya sentiu uma emoção até então desconhecida. Não podia resistir a Nadin . Aquele homem, que mais parecia um deus grego sabia como seduzi-la. Mesmo sendo arrogante as vezes na empresa! Contudo, não poderia perder aquela chance. De maneira alguma, teria coragem de ir tão longe novamente com outro homem. Além disso, sabia que ele a queria desde que se conheceram. Podia ver em seus olhos castanhos , que pareciam querer despi-la a todo momento. Nadin era puro desejo. Estar com ele ali era uma sensação mágica. Sentir seu corpo, seu cheiro, seu calor...
Para o inferno com aquela defensiva toda! Na verdade, queria se entregar àquela louca paixão, mergulhando nas águas profundas do desejo. Ansiava por sentir seu corpo delgado arder nas mãos daquele homem, que sabia levá-la à loucura com um simples olhar. Nada era mais prazeroso do que estar com ele no seu quarto, na sua cama, oferecendo seu corpo nu, carente de prazer. Adorou a sensação do torso musculoso comprimindo o seu e das mãos fortes acariciando seus seios rijos que se ofereciam, ansiosos por carinho, à boca quente, que os envolvia com sofreguidão.
No momento seguinte, a língua de Nadin explorava sua boca úmida, e as mãos fortes sabiamente percorria cada centímetro do seu corpo, que se contorcia de êxtase. Sabia tocá-la com paixão e desejo, queria vê-la gemer de prazer até não aguentar mais. Ele conhecia os segredos da arte de fazer amor como ninguém!
A pele quente adornava seus dedos famintos novamente, revestida por uma camada de pêlos masculinos. Ela passou as pontas dos dedos sobre a carne e sentiu-o estremecer de prazer, a pele arrepiando-se quando ela finalmente sentiu a força da nudez dele ao lado da dela. Ele era grande e quente. Ansiosa por mais, colou-se ao corpo dele.
Os seios inchados roçavam nos pêlos do peito dele e ela não conseguia respirar de tanto prazer. Estava ofegante, mal conseguiu aguentar a excitação quando ele passou a mão nas costas e sobre as nádegas e coxas para localizar a barra das meias de seda. Tirou-as sem esforço algum.
Ela sentiu um choque quando ele capturou uma das mãos dela e levou-a até seu membro, e depois fez com que ela o acariciasse entre as pernas.
Ele era grande, um homem lindo e musculoso com um pênis de comprimento proporcional. Ainda estava de calcinha, mas não a queria. Queria senti-lo sem barreira alguma.
Talvez ele lesse sua mente, pois deitou-se de costas, levando-a com ele para que ficasse sobre seu corpo. Depois fechou as pernas dela e colocou os dedos na calcinha dela para tirá-la.
— Sua pele é como seda — sussurrou ele contra sua boca.
E ele colocou o dedo indicador na fenda que acabara de deixar nua e entrou até a umidade quente do meio das pernas dela.
Ele sabia exatamente o que estava fazendo. Allya ficou tonta. Movia-se com ele naturalmente e, com um gemido, ele colocou-a de costas e deitou-se sobre ela, o beijo completamente interrompido pela primeira vez.
Os olhos dele brilhavam , que ele desviou do rosto ardente de desejo dela para olhar para onde seus dedos agora se movimentavam. Nos minutos seguintes, Allya só existiu para o toque dele.
Ela era intensa. A mulher mais receptiva que encontrara. Houve um breve momento em que se perguntou que homem a ensinara a reagir assim. Depois, quando algo próximo ao ciúme atacou-o, ele espantou a pergunta. Os dedos fizeram uma jornada sensual em busca do prazer dela. O dedo polegar substituiu a língua. Ele olhou para ela e sentiu um desejo ardente de deixá-la fora de controle.
Os cabelos de Allya espalhavam-se pelo travesseiro, a boca entreaberta ofegando suavemente, os lábios rosados em contraste com a brancura de sua pele maravilhosa. Os olhos estavam fechados, os braços jogados para cima da cabeça e os seios balançando conforme movia o corpo em um ritmo sensual.
O coração dele palpitava, a intensidade de seu próprio desejo pulsava na sua ereção. Ela queria gozar. Podia sentir a ansiosa agitação de seus músculos internos levando-a em direção ao clímax. Mas pensar em outro homem fazendo-a se sentir assim o deixou determinado a aumentar ainda mais o prazer dela.
Então, tirou a mão cruelmente e, enquanto ela choramingava um protesto, ele tirou completamente a calcinha dela. Sem pausar, começou uma longa e vagarosa investida com as mãos, língua e lábios sobre cada centímetro da pele macia dela. Enfiando seus dedos novamente dentro de seu centro doce e quente, fechou a boca em volta de um de seus seios. Eram tão perfeitos. Os dedos mexiam com um, enquanto a língua com o outro. Ela gemeu, arqueou o corpo e estremeceu, tentando dar o troco mordendo-o. As mãos dela estavam em todos os lugares do corpo dele, explorando e acariciando-o.
Quando ele deitou-se sobre ela, ela não era nada além de um estremecer de sensações e ele colocou o rosto dela entre as mãos dele, depois pediu:
— Olhe para mim. — Ela ergueu as pálpebras e mostrou-lhe olhos cor de mel entorpecidos de paixão.
Ele era tão lindo, pensou vagamente. Allya manteve o olhar nele enquanto ele acomodava-se entre as pernas dela e fazia o primeiro movimento para dentro dela, a surpresa arregalando os olhos dela quando sentiu o tamanho dele. Não era virgem, mas ele era grande, então talvez a experiência o tenha ensinado a ser cuidadoso.
— Tudo bem? — ele perguntou.
Ela fez que sim com a cabeça, a língua fazendo um círculo nos lábios. Com uma lentidão erótica que atiçava a chama da paixão, ele buscou a língua dela com a sua. Os dedos dela agarravam-se aos músculos dos ombros dele, a respiração ofegante. Podia sentir a aspereza das coxas dele pressionando suas coxas macias e o jeito que as nádegas dele se contraíam.
Era devagar, uma fusão lenta que nunca vivera, uma invasão cuidadosa que fazia sua cabeça girar. Ela movia-se agitadamente sob ele, querendo-o por inteiro, precisando dele inteiro, mas onde suas mãos tocavam nos ombros dele, podia sentir os músculos tremendo. Com impaciência, ergueu os quadris, fechou os olhos e relaxou os músculos.
Nunca sentira isso, pensou Nadin com um gemido quando a pressão de seus quadris fez as pernas dela abrirem-se mais e ela levou-o para aquele túnel quente e estreito.
Ele reivindicou a boca dela com um beijo devorador, e ela correspondia ao beijo dele com desespero.
Os braços em volta dos ombros dele, as unhas riscando suas costas. Ele fazia movimentos cada vez mais fortes e ela movia-se com ele. Com os olhos úmidos de lágrimas, ela vivia o momento mais feliz de sua vida pois ali, junto dele descobrira que o amava.
O orgasmo apoderou-se dela, fazendo seu corpo se erguer. Ele continuou seus movimentos enquanto ela pulsava em volta dele, Nadin alcançou o clímax, levando-a consigo, abalado até a alma, drenado na liberação imensa. Fazer amor sem proteção com uma mulher que mal conhecia. E ela já poderia estar no processo de conceber um bebê. O bebê deles! Ele sorriu . Ele lhe deu tudo que possuía, coração, mente, corpo e alma. E foi naquele momento de completa clareza, um momento despido de todo artifício e controle, um momento que o deixava mais vulnerável do que ele podia lembrar, que Nadin encarou a verdade inegável.
Amava Allya.
O susto foi tão grande que teve medo de respirar. Não se atreveu a se mover embora sentisse uma necessidade imperiosa de se levantar e de se afastar.
Sentia seu coração bater mais forte e a respiração descompassada. Ela não o amava , mas também o desejava e, mais do que nunca, tinha certeza de que jamais sentira aquela sensação de entrega em sua vida. Ambos sabiam que não seriam mais os mesmos depois daquela noite.
Quinta- feira
Envolvida numa atmosfera de proteção e tranqüilidade, Allya acordou aos poucos. Podia sentir um peso não familiar ao redor da cintura, a presença de mais alguém na cama. Assim, ela abriu os olhos e deparou confusa, com Nadin.
Ele ainda estava adormecido. O edredom meio caído, deixava à mostra o ombro másculo, além da cabeça de cabelos negros.
O corpo que repousava tão calmamente lhe transmitia uma sensação por demais agradável e, então, completamente relaxada, ela se entrelaçou mais a ele e permaneceu imóvel, receando tirá-lo de um sono tão reparador.
Ela fechou os olhos tentando desesperadamente repassar na mente a maneira libertina como se comportara na noite anterior . Seu coração palpitava pelas lembranças de como se entregara a ele .
Sexo ardente com um estranho. Um lindo estranho como Nadin , sem nenhuma proteção. Agora seus milhares de espermatozoides estavam correndo em direção ao seu objetivo último!
Deus!
Ela não conseguia se arrepender ! Pelo contrário se sentia perfeitamente bem !
Talvez tenha se movido, ou gemido. Não achava que tivesse feito alguma coisa, mas ele de repente se mexeu, ergueu a cabeça do travesseiro e olhou-a. O coração ainda palpitava, o desejo de esconder o rosto era quase impossível de controlar. E o fato de a expressão dele estar sensualmente entorpecida não ajudava. Era como a de um homem sentindo-se muito, muito satisfeito.
Acordar na cama com Allya não lhe trouxe nenhuma sensação de arrependimento. Não quando, ao abrir os olhos, e deparar com o belo rosto e o corpo feminino fantástico entrelaçado ao seu, aquecendo-lhe o corpo e a alma. Satisfeito ele sorriu para ela .
— Günaydın — murmurou Allya contra sua testa.
— Günaydın — Você está bem? — ele conseguiu dizer.
— Sim... — ela murmurou, erguendo a cabeça para fitá-lo.
— Estou me sentindo muito bem. E você?
Ele não conseguia encontrar uma palavra que melhor descrevesse seu estado de espírito, e físico, também.
— Estou ótimo — ele respondeu. — Estou me sentindo... ótimo.
Nadin deitou de costas e Allya , se ajeitou sobre seu peito . Com uma mão, acariciou-lhe o cabelo macio, com a outra, deliciou-se com a pele daquelas costas aveludadas. Ela aninhara a cabeça abaixo de seu queixo e brincava com os pêlos de seu peito.
__Hummm...
Ela riu e afastou-se por um momento para ver as horas em seu celular .
— Droga.
— Não gosto dessa palavra — resmungou Nadin . — Coisas ruins acontecem depois dessa palavra.
— Desculpe. Precisamos levantar.
— Que horas são?
— Nove horas .
— Nove ? Nunca dormi até às nove horas na minha vida! Queixou – se ele .
Allya sorriu e enlaçou-o pelo pescoço.
— Que bom que eu pude contribuir para sua ruína.
— Tão arrogante — disse ele brincalhão .
Ela riu .
_ Se não se importar , irei tomar um banho rápido .Disse Allya se levantando e indo em direção ao banheiro .
Nadin assentou e ficou deitado ,pensando na noite de amor de ambos.
Quando Allya saiu do banho , ela pegou a camisa de Nadin e a vestiu e foi em direção a cozinha . O ambiente estava impregnado com o cheiro do café e ovos mexidos .
Allya encostou- se no batente da porta da cozinha e deixou o olhar seguir Nadin em cada movimento. Contemplava-o o máximo possível.
Não era tola o bastante para acreditar que apaixonara-se por Nadin Ilgaz desde o momento em que o encontrou na confeitaria alguns dias atrás.
Ela lançou um olhar na direção dele e deixou escapar um pequeno suspiro. Parecendo tão à vontade em sua cozinha , como quando tratava de negócio na empresa, Nadin se adaptava bem em seu apartamento. Usando apenas a calça da noite anterior ,expondo o peito e os braços bronzeados. Parecia bem relaxado e deliciosamente divino arrumando a mesa para os dois .
— Você está me encarando — ele disse, com um sorriso.
— Oh, você realmente gostaria de pensar que é verdade. — Apanhada em flagrante, Allya desviou os olhos, escondendo o próprio sorriso.
— Eu sei que é assim. Está vendo algo de que goste?
— Eu não sei, Nadin. Estou?
— Você precisa relaxar, Allya. Aprecie a paisagem.
— E você se julga parte da paisagem?
— Eu? — disse ele — Não, senhora. Eu não seria tão convencido.
Allya achou graça. Certo, talvez ela devesse simplesmente relaxar.
— Vejo muita coisa de que gosto — disse Nadin em voz baixa, depois de um minuto.
Allya sentiu os olhos dele sobre si, e um calor ardente lhe subiu pelo pescoço. Ela não ousou olhar para ele. Um nó se formou em sua garganta. Não confiava em si mesma o suficiente para responder.
__ Não ganho um beijinho , por ter feito o café ,para a madame ?
Não resistindo , ela aproximou dele e lhe deu um beijo apaixonado , e se aconchegou contra aquele peito largo. Nadin podia jurar que seus corações estavam batendo no mesmo ritmo. Ele estreitou-a em seus braços e beijou-lhe a testa, surpreendendo-se ao perceber que a desejava novamente. Dessa vez com mais desespero.
— Allya?
— Sim?
— Você... Hã... Precisa ir na agência agora pela manhã ?
— Não... Ipek provavelmente já está lá.
— Seu compromisso com suas amigas é depois do almoço não é ?
— Evet . Por quê?
Nadin mordeu o lábio, pensativo.
— Então isso quer dizer que você não precisa ir para lugar nenhum antes de meio dia certo?
Allya fitou-o novamente e sorriu ao perceber onde aquela conversa iria terminar.
— certo.
— Sabe? — ele prosseguiu, passando a ponta dos dedos ao longo da coluna de Allya, fazendo-a estremecer.
— Seria uma pena desperdiçar uma manhã fria e sair nesse frio.
— É verdade...
— E eu não tenho nenhum serviço urgente para tratar na empresa . Posso perfeitamente chegar mais tarde . E Yaman não precisa de minha proteção agora .
— Não?
— Não. Por que não passamos o resto da manhã juntos, fazendo... o que der vontade?
Allya sorriu e enlaçou-o pelo pescoço .Pensou em dizer que, clinicamente, um homem que estivesse tentando engravidar uma mulher deveria esperar outras quarenta e oito horas até tentar novamente, mas então lembrou-se da sensação única que foi atingir o orgasmo com Nadin e sentiu vontade de ficar com ele ali para sempre. Portanto, só conseguiu responder:
— Afinal, uma vez mais não vai tirar pedaço de ninguém. Mas antes preciso do meu café .
Nadin beijou _a e ofereceu uma xícara rapidamente apressado !
Mansão ...
Seher e Yaman 😍
Suspensa entre o sono e a vigília, Seher sentiu que o marido a tocava em seu rosto e sorriu, envolvida pelas lembranças da noite anterior . Ainda podia sentir – se em sua fantasia onde , tinha o marido à sua mercê, deitado na cama, com os pulsos amarrados nu e excitado, submisso às carícias. Os olhos quase negros brilhavam e ele suplicava... mas não para ser libertado. Implorava para permanecer cativo, porque sabia que ela era a única mulher no mundo capaz de satisfazer sua ânsia de amor...
Suspirando, moveu-se ao sentir o calor que antes concentrava-se em seu ventre movendo-se até os seios, acariciando-os e...
Abriu os olhos e viu o rosto de Yaman ao lado do dela sobre o travesseiro.
— Günaydın — ele sorriu, beijando-a , ignorando os sons abafados emitidos por sua boca enquanto a mente tentava separar realidade e fantasia. — Com que estava sonhando? Parecia tão feliz! E movia os quadris, gemendo como se eu estivesse sobre seu corpo.
— Você estava me tocando — acusou-o maliciosa .
— Não pude resistir. Você é tão sexy quando está dormindo! E aqueles gemidos... Vai amamentar?_ Disse ele repentino .
— O quê?
— Os bebês! Vai amamentar nossos filhos? O leite materno é muito importante para a saúde das crianças. Garante imunidade contra infecções e proporciona todos os nutrientes de que os bebês precisam.
— Como sabe disso?
—O livro que você me deu, li quase todas as páginas enquanto você dormia . Por isso sei que ainda não pode sentir os movimentos do bebê em seu ventre. Eles tem apenas cerca de dez centímetros de comprimento.
— Acha que seus seios vão ficar grandes o bastante para saciarem os bebês?
— Querido , o tamanho do seio não interfere na produção do leite. Os seios são especialmente desenhados para alimentar uma criança.
— E para dar prazer. Ontem à noite... Uau foi incrível querida!
Seher corou ao se lembrar de como haviam se amado e a forma como ela se entregou.
__ Que horas são ?
— Quase onze horas .
Desconfiada , debruçou-se sobre o peito musculoso para examinar o celular sobre o criado-mudo e emitiu um gritinho ao ver que ele estava certo .
— Meu Deus! Yusulf perdeu a hora da escola ?
__ Não. Eu ajudei ele a se arrumar e Cenger levou - o.
__ O que todos estarão pensando? Nunca acordei esse horário.
— Talvez imaginem que tenha ficado até tarde por ter agido como uma gata selvagem ,protegendo seu território ,ontem ao expulsar Sila da mansão e dormiu demais em função do cansaço. Todos não param de falar sobre o ocorrido. Por isso que subi ou acabaria rindo ,igual Neslihan ! Ou estão pensando que passou a noite toda fazendo amor com seu marido e depois ficou na cama esperando que ele acordasse para repetir a dose. Todos sabem que os homens são muito amorosos ao amanhecer.
__ Seu bobo ! Não vai no escritório hoje ?
__ Vou. Tenho que rever os arquivos da compra da empresa dos Rodriguez. E programar a viagem para o Brasil na próxima semana . Chegarei tarde essa noite querida , pois combinamos com Ozan de levar ele ao clube de sinuca para despedida de solteiro. Preciso descobri alguma pista dos sentimentos dele pela ministra .
__ Hum ... Hoje será o chá de panela de Ella . Depois do almoço, Allya marcou comigo e com as outras damas de honra . Combinamos de fazer os últimos ajustes dos nossos vestidos e depois faremos umas compras . _Disse ela preguiçosa.
Os belos olhos castanhos escuros do marido reluziram. – Ah, vai sair com as outras moças...
Seher confirmou.
__Adalet decidiu ficar com Yusulf e as outras crianças . Então levarei Neslihan comigo na casa de Ada a noite .
__ Ayleen e Zhya chegará umas quatro horas da tarde _Avisou Yaman .
__ Legal . Dará tempo de ela ir com a gente . E como será que Can está ?
__ Conversei com ele ontem e ele não estava nada bem . Esperar o que Ayleen dirá . Preciso ajudar meu amigo .
__ O que fará ?
__ Não sei . Pensarei em algo ,o tempo está passando . Trouxe suas vitaminas .
__ Obrigada . Bom ... Preciso me arrumar e me alimentar _Disse tomando as vitaminas e bebendo água .
__ Estou faminta !
__ Irei para a empresa , Nadin mandou uma mensagem dizendo que chegará mais tarde . Preciso resolver alguns assuntos por lá . Depois do serviço ,passarei na casa de Ozan para irmos ao clube , junto com Nadin . Mas ligarei para você antes disso ,Taman?
__ Ok . Se comporte !
__ Você também !
Seher sorriu para o marido.
— Eu te amo.
— Quero uma prova. — Yaman lhe deu uma piscada. — Esta noite, quero que me ame igual a noite anterior !
__ Prometo.
Ele lhe deu um beijo apaixonado e saiu . Seher suspirou maravilhada e satisfeita !
Ella..
Faltando apenas dois dias para o casamento, a pressão estava começando a aumentar. Periahn e sua mãe pareciam haver descoberto uma mina de problemas de última hora para resolverem.
Para Ella, as horas passaram rapidamente. Estava tão ocupada que nem conseguia pensar, o que era um alívio, pois, se parasse para raciocinar, teria pegado seu carro para qualquer lugar e desaparecido. Mas fugir dos problemas não era de seu feitio.
Pois ela descobriu que a melhor maneira de manter sua sanidade era fingir que estava planejando o casamento de outra pessoa. Enquanto se mantivesse indiferente às emoções que acompanhavam os preparativos, estaria bem. Pelo menos havia um lado positivo e ela não se desgastava tanto com os detalhes do casamento, enquanto passava o tempo extra que tinha na belíssima mansão que Ozan tinha comprado para eles, supervisionando a instalação de carpetes, das cortinas, dos móveis e a combinação das cores e texturas. O pior, porém, era discutir com Perianh, quando a opinião das duas não coincidia, algo que acontecia com mais freqüência do que ela gostaria.
Periahn Burak pôsse a enumerar os afazeres pré-nupciais ainda pendentes enquanto colocava o quadro do filho ao lado da lareira . Os que esqueceu de mencionar, sua mãe , se encarregou de trazer à baila.
Ella colocou um sorriso mecânico nos lábios e procurou mostrar-se interessada. Mas, aparentemente, não se esforçou o bastante.
— Muita gente está trabalhando e se dedicando a você. O mínimo que deveria fazer era mostrar um pouco de entusiasmo e gratidão. Afinal, é com meu filho que você estará casando . O futuro senador !
Ella procurou se controlar. De repente, sentia vontade de rir e de chorar ao mesmo tempo.
—Tem certeza de que está bem? — a mãe insistiu. — Você está estranha hoje.
Ella estava arrumando os quadros na sala , com ajuda de suas mãe, sem se importar de como estava ficando . Qual seria a reação de Perianh se ela resolvesse cancelar o casamento? O que ela pensaria?
Talvez não surgisse uma melhor oportunidade de cancelar o casamento como essa , com sua mãe ali . Por mais chocada e histérica que Periahn ficasse, e sua mãe com aquela calma toda não deixaria sua futura sogra fazer um escândalo e chocar os vizinhos .
— Eu tenho algo para lhe contar Periahn— Ella murmurou.
—Não estou gostando de seu tom de voz. — Perianh apertou o colar de pérolas ao redor do pescoço e deu um passo para ver o resultado de seu trabalho com o quadro perto da lareira . — Não se trata de uma má notícia, eu espero.
— Depende de seu ponto de vista. Eu...
—Oh, pelo amor de Deus, Ella! — a futura sogra se virou e olhou para a Ada com impaciência. — Conte de uma vez! Sua filha vai acabar me matando !
Ada revirou os olhos sem disfarçar o quanto Perianh era chata .
Quando Perianh agia desse jeito, Ella sentia vontade, por inúmeras vezes, de dar um chocalhão na sogra, esquecendo-se de que devia se comportar como uma lady. Agora, estava sentindo de novo a mesma vontade.
Ada a olhou e imaginou os pensamentos da filha , segurando seus braços .
—Trata-se de um assunto sério, Periahn. Não dá para minha filha falar de uma vez!
__ Você está grávida ? Por isso o desmaio aquela vez no hotel ?Meu Deus !
__ Não estou grávida !
A fala de Ella sumiu ao avistar o noivo surgir na porta da casa . onde Ozan combinara de vir encontrá-las .Ao ouvir um pequeno ruído vindo daquela direção, Ada e Perianh se viraram. Ozan estava com várias sacolas nas mãos .
__ Querida, trouxe almoço ! Disse Ozan alegre .__ Mamãe , Ada . Ele as cumprimentou . Foi até a noiva e a beijou na fronte .
__ E aí , estão divertindo – se ? Está tudo bem ?_disse ele sentindo a tensão entre elas.
__ Está sim . Só ansiosa ...
__ Nossa reserva no hotel foi confirmada hoje . Acabaram de me ligar . Você vai amar a surpresa para a lua de mel .
__ Ótimo !
__ Sua noiva , estava para dizer algo ,querido . Perianh se intrometeu .
Ella olhou para Perianh . Aquela mulher era irritante !
Suspirou, achando que seria uma péssima oportunidade para contar-lhe o que decidira. Ozan estava contente, e parecia ter tudo preparado para a lua-de-mel. Pensando bem, talvez não houvesse um momento apropriado para dizer ao noivo que não quer mais se casar com ele…__ Não era nada , Ozan . É só tensão ...
__ Sei como se sente doçura . Aguente só mais dois dias ,sábado casaremos saindo dessa loucura que é a organização .
__Vamos almoçar ? Trouxe bastante comida ! Depois preciso voltar para casa e reorganizar alguns papeis antes do casamento .
__ Mas você não terá sua despedida de solteiro ? Ella estranhou o noivo dizer que trabalharia .
__Evet . Terminarei antes mesmo de você chegar.
__ A casa está ficando linda !
__ Que bom . Disse Ella sem nenhum entusiasmo.
Continua...
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