- 09 -

187 19 33
                                    

Eu estava muito cansada no dia anterior, só fui acordar quando o pessoal chegou. Eddie ficou lá, ao meu lado até eu acordar.

Eles trouxeram algumas comidas para a gente e também uma cerveja para Eddie. O menino ama cerveja mesmo ein, ele pode ser acusado de assassinato mas mesmo assim vai ficar lá com sua cervejinha, ri muito quando deram a bebida a ele.

O pessoal contou que Nancy achou um tal de Victor Creel, ele foi o único ser humano até agora a possuído pelo Vecna sem resultar em sua morte. Eles também contaram outras coisas sobre esse mesmo cara, mas eu nem prestei muita atenção, estava quase dormindo sentada novamente.

Depois de contarem as novidades, resolvemos ir a casa dos Wheelers para procurar mais pistas, tanto em jornais quanto indo falar com Victor Creel. Nós nos separamos em 3 grupos:
1º grupo:
- Lucas, euzinha (Sol), Max e Dustin. Nós iríamos ficar na casa dos Wheelers procurando as pistas.
2º grupo:
- Robin e Nancy. As duas iriam até o clínica onde Victor está para tentar respostas de como salvar alguém da maldição do Vecna.
3º grupo:
- Steve e Eddie. Eles ficariam em minha casa, esperando todo mundo acabar seus afazeres.

Antes de nos separarmos, dei um abraço em todo mundo e um beijo na bochecha de Eddie, que ficou corado após o meu ato.

Nós seguimos a pé até a casa de Nancy (Wheeler), mas depois iríamos até o cemitério de bicicleta. Max queria ir no túmulo de seu irmão, que morreu no incêndio do shopping ano passado e eu queria ir ao túmulo de meu pai. Mesmo que ele não tenho morrido nessa cidade, o seu enterro foi aqui para que nossa família pôde-se ir ao enterro.
Acho que ela deve ter sido amaldiçoada por causa disso, deve ter sido um trauma e tanto.

QUEBRA DE TEMPO

Passamos uma parte da tarde procurando pistas em jornais, pois Robin e Nancy falariam com o Victor e precisávamos de perguntas para ele responder. Após a nossa breve pesquisa, chegamos em algumas perguntas e passamos as meninas quais eram as nossas dúvidas, logo elas foram embora, deixando nós 4 sozinhos de novo.

Max, passou esse tempo que procurávamos pistas escrevendo cartas. Ninguém sabia o que estava escrito nelas mas acho que era algo caso acontecesse alguma coisa com ela.
Logo todos começaram a olhar para ela, que estava de costas focada em escrever:
- Sabia que ficar secando minha nuca não vai me proteger do Vecna né? - disse a mesma se virando e vendo nós 3 fazendo coisas aleatórias para disfarçar que realmente estávamos olhando pra ela.

Max, em seguida chegou mais perto de nós falando que já poderíamos olhar para ela. Pedimos desculpas e ela começou a nos entregar cartas, exatamente como eu tinha dito. A mesma falou que era uma garantia caso alguma coisa acontecesse com ela, também como eu tinha dito, mas isso não vem ao caso.

Nesse mesmo momento, eu pensei em contar que eu estava passando a mesma coisa talvez eles pudessem me ajudar:
- Gente, eu sei que esse momento não é algo girado em torno de mim, mas eu também tenho algo a contar. De uns dias para cá, eu tenho passado por fortes dores de cabeça, tenho dito pesadelos e insônia, isso se assemelha com as mesmas coisas que as vítimas de Vecna tem tido algumas semanas antes do real ataque e para deixar tudo pior, eu tenho tido visões iguais as que a Max teve, mas com outros momentos. - falei começando a chorar com medo de que algo acontecesse comigo também, mas logo todos me consolaram falando que iria dar tudo certo tanto para mim, quanto para Max.

Me abri com eles e logo já fomos para o cemitério, onde Max iria ao túmulo de seu irmão e eu iria no do meu pai. Os meninos levaram o walkie-talkie e Max levou sua bolsinha de sempre, igual a mim.

Nós duas seguimos ao túmulo de nossos parentes. O dela ficava mais perto das bicicletas do que o meu, fazendo com que ficasse mais difícil de me ver.

Cheguei ao túmulo e comecei a desabafar com ele:
- Pai!! Quantas saudades que eu estava do senhor, tenho tantas novidades!! Eu tô sendo amaldiçoada, eu conheci um garoto novo, estou vivendo com nossa mãe e com Steve e muitas outras coisas. Sabe, depois que o senhor foi embora, as coisas tem sido cada vez mais difíceis. As pessoas e eu mesma, ainda me culpam pela sua morte. Acho que eu realmente devo ter tido uma parcela de culpa nisso tudo, mas agora eu só queria você de volta, não importa de quem foi a culpa ou não. - falei com algumas lágrimas ao meu rosto, mas elas congelaram e pude perceber que não estava mais em meu mundo, eu estava no mundo invertido.

Quando me levantei, eu vi meu pai mas ele não estava feliz, ele estava meio alterado:
- Sol, sua ingrata. Eu fiquei te esperando por dias e você vem e faz um discursinho desses. Você queria que eu morresse mesmo né? - disse "meu pai" chegando mais perto de mim.

Eu fui encostar nele, mas ele sumiu e eu logo cai para trás tendo uma surpresa quando abri meus olhos. Vecna estava bem em minha frente, eu apenas comecei a correr, era a coisa que eu fazia de melhor naquele momento.

POV: DUSTIN!!
Eu estava vigiando as bicicletas com Lucas. As meninas disseram que demorariam 1 minuto e meio no máximo, mas já estava começando a passar o tempo. Lucas resolveu ir até Max que pelo visto estava bem, mas quando chegou perto de Sol ele começou a gritar desesperadamente.

Eu comecei a correr ao encontro de Lucas que estava chacoalhando a mesma. Quando cheguei lá, a mesma estava em transe. Vecna tinha pego ela.

Sai correndo dali, como Lucas tinha pedido para ir pedir ajuda das outras meninas, Robin e Nancy. Chegando nas bicicletas, peguei meu walkie-talkie e fiquei chamando elas:
- ROBIN? NANCY? CÓDIGO VERMELHO PORRA, SOL FOI PEGA PELO VECNA - falei gritando com o aparelho, que estava falhando.

- Oi Dustin, o que está acontecendo? - disse Robin com a maior calmaria do mundo.

- ROBIN, GRAÇAS A DEUS!! SOL FOI PEGA PELO VECNA, OQ EU FAÇO? - falei novamente para a ruiva.

- Só coloca a música favorita dela, qualquer coisa relacionada a música vai funcionar!! - falou Robin começando a ficar meio aflita com a situação.

Eu abri a mochila de Sol, e encontrei algumas fitas de música e um fone. Apenas peguei tudo e corri em direção a Lucas, onde Max também se juntou para ajudar.
Ficamos procurando a música favorita dela (imagine a que quiser, mas eu vou por Pray For Me - The Weeknd), até que nós encontramos e colocamos no fone esperando algum resultado.

POV: SOL
Eu ainda estava naquele maldito mundo invertido, até que comecei a ver algo vermelho, com algumas videiras e umas construções no fundo. Eu comecei a ir em direção a essa construção, mas logo fui puxada por uma videira e sendo enforcada enquanto Vecna me pressionava em uma das videiras maiores que tinham lá. Parecia como uma árvore mas do mundo invertido:
- Sol Harrington né? Seu sofrimento está chegando ao fim, fique tranquila - falou Vecna chegando cada vez mais perto de mim e limpando uma lágrima que ameaçava escorrer sobre meu rosto.

- Eu não quero me juntar a você, você não é real!! - falei tentando sair de lá, até que vi algo se abrindo no fim daquele lugar. Eu conseguia ver meus amigos e eu sentada.

Vecna começou a por suas garras perto de meu rosto, meio que me puxando para cima e eu conseguia ver pelo buraco que tinha se aberto que eu estava começando a levitar. Mas logo eu tive um flashback com várias memórias lindas!! Eram momentos com meu pai, com a minha família, com meus amigos, com Eddie e com Melissa.

Depois desse momento, consegui me "soltar" e arranquei um pedaço do pescoço de Vecna e comecei a correr até o lugar onde havia o buraco. Durante minha corrida, Vecna jogou várias coisas tentando me derrubar, mas eu consegui sair daquele lugar, e nunca mais queria voltar:
- Dustin, eu ainda estou aqui!! Eu ainda estou aqui!! - falei ainda com a respiração ofegante, eu estava jogada nos braços de Dustin.

Eu não acreditava no que tinha acabado de acontecer, eu só queria voltar para casa e me esconder em alguma memória onde Vecna não conseguisse me achar.

———————————————————————

gnt do céu, q capítulo foi esse!! estou pasma até agr!!
muito obgdd por todo mundo q esta vendo a fanfic e desculpa por atualizar só agora.
beijoss de boa noite, liaa 💗
( 1448 palavras hein)

Eddie Munson - A HarringtonOnde histórias criam vida. Descubra agora