Há uma linha que divide o amor do ódio, a dor do prazer e a alegria da angústia. Não, não se pode ter tudo, nem sentir tudo ao mesmo tempo. Foi o que Pete aprendeu por toda a vida, era nisso que ele acreditava até conhecer aquele jovem mestre odiado...
📌 Olá queridos. Já tô aqui com capítulo novo porque essa história não para de borbulhar na minha mente. Acredita que eu estou sonhando com essa história? Que coisa não.
Mais uma vez venho indicar música que tem tudo a ver com os sentimentos do protagonista. Calun Scott - If our love is wrong. Imaginem o Pete nessa música. Inclusive queria tanto ver edit de VegasPete com essa música. Eu faria se soubesse, porém sou péssima com essas coisas. Enfim, boa leitura. 😊
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"A despedida é uma dor tão suave que te diria Boa Noite até o amanhecer..." Romeu e Julieta de William Shakespeare
Pete
Vegas foi embora sem olhar para trás. Se ele olhasse provavelmente eu não conseguiria voltar para a primeira família e iria segui-lo aonde quer que ele fosse, no final escolhemos fazer o que tem que ser feito.
Eu vivo com a primeira família desde que tinha dezoito anos, logo depois que terminei o secundário. Senhor Korn sempre me tratou como um filho e eu era treinado pelos melhores guarda-costas da família, até eu mesmo me tornar um. Meus avós sempre foram gratos por toda a ajuda que o senhor Korn deu a nossa comunidade, então eu cresci ouvindo o quão bons a primeira família tinham sido para nós.
Obviamente meus avós não sabem que essa família é da máfia. Para eles a família é apenas benfeitores ricos que se importam com os menos favorecidos. Quando entrei aqui, jurei minha lealdade a eles e seria capaz de dar minha vida por qualquer um Theerapanyakul. O que eu não sabia é que essa família era dividida em duas famílias distintas, uma maior e outra menor que brigavam entre si a gerações. Tantos homens por quem me apaixonar e fui logo cair de amores por um Theerapanyakul odiado por todos. Eu com certeza tenho um carma enorme da vida passada.
O caminho de volta a mansão pareceu mais longo do que eu me lembrava, ou talvez eu simplesmente não tinha cem por cento de certeza sobre voltar. Apesar de eu defender a primeira família na frente de Vegas, dentro de mim algo dizia que talvez ele não estivesse tão errado.
Chego a frente da mansão com uma mochila nas mãos, a gaiola de Tofu na outra e uma pistola na cintura. Assim que eu entro Kun Khun vem correndo em minha direção, ele se joga em cima de mim gritando. Pol e Arm o seguem na mesma atitude.
— Peeeeeeete, eu pensei que você estivesse morto. Por que desapareceu por tanto tempo? Ai, ai, ai! Como ousa ficar tanto tempo sem dar notícias. — Ele diz me abraçando forte e me deixando sem ar. Tento afasta-lo um pouco afim de ter espaço e oxigênio suficientes para falar alguma coisa.
— Perdão Kun Khun minha avó estava doente e eu tinha que cuidar dela um pouco. — confirmo a mentira que Vegas tinha dito ao Kinn.
— Eu liguei para a vovó e ela me disse que você não estava lá. — Khun é rápido em responder.
