Especial "Quase morte de Vegas" o final

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🎯 Voltei amores, enfim terminei de escrever essa fanfic. Quase dois anos escrevendo ela e eu continuo amando VegasPete. No entanto, agora vamos começar uma nova geração. VegasPete estarão presente mas o foco das novas histórias não serão eles. Espero que vocês tenham amado ler essa fanfic tanto quanto eu amei escrever. A vocês o meu muito obrigada! Um beijo e até breve. 🥰

🎯 Vocês já viram a letra da Ost de Tharntype? A letra é a cara de VegasPete. Por isso eu deixo como trilha sonora desse capítulo 😉

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Vegas

No trajeto até em casa o silêncio era absoluto. Pete observava pela janela do carro sem dizer uma única palavra. Apesar disso eu sabia que a mente dele não estava tão silenciosa quanto o ambiente. Vegas Theerapanyakul nunca fora um cara de medir palavras, porém, nesse momento não sei se dizer algo iria me beneficiar. As vezes o calado vence.

- Vamos até a casa antiga! - Pete declara.

- Casa antiga? Você quer dizer a mansão do Kan?

- Isso. Aquela mansão onde você me trancou no porão. - Ele realmente quis dizer isso com todas as letras?

- Pete, não tem ninguém naquela mansão. Ela está fechada há muito tempo.

Para ser sincero, não quero levá-lo naquele lugar cheio de lembranças ruins. O terreno entre nós dois está muito instável e eu realmente não consigo prever o que ele pode fazer. Pode ser que ele só queira confrontar as lembranças dolorosasdas ou pode ser que lá ele queira me torturar por vingança.

- Eu sei, mas tem algo que a gente precisa resolver lá, portanto - Pete vira para mim-Faça o que eu estou mandando!

Seja o que for que Pete esteja planejando em sua cabeça, eu vou confiar e fazer a vontade dele, mesmo que depois eu talvez passe algum tempo em coma.

Quando chegamos a mansão, está bastante escuro. Saio do carro para quebrar a corrente do portão frontal com um pedaço de ferro. Entrar aqui depois de tanto tempo reaviva muitas recordações, ruins em sua maioria. Quando estaciono o carro bem a frente da casa, Pete sai e anda em direção a entrada, eu o sigo um pouco de longe.

Todos os móveis da sala estão cobertos por lençóis brancos, o que dá um ar fantasmagórico para o lugar. Vou até a central e ligo as luzes. Algumas lâmpadas estão queimadas deixando o ambiente mal iluminado.

Pete vai até o bar da sala e verifica as bebidas restantes, eu apenas continuo observando seus movimentos. Pela primeira vez não sei como agir com o Pete, ele é o único que sempre me dá medo em reagir sem pensar. E por mais que eu tente não sei o que se passa na mente dele agora. Quando ele volta trás uma garrafa de uísque na mão. A cada gole que ele dá na bebida, seu olhar cruza com o meu. Tenho a impressão de que ele está andando ao meu redor como um lobo em volta da presa.

My Beloved MonsterOnde histórias criam vida. Descubra agora