Há uma linha que divide o amor do ódio, a dor do prazer e a alegria da angústia. Não, não se pode ter tudo, nem sentir tudo ao mesmo tempo. Foi o que Pete aprendeu por toda a vida, era nisso que ele acreditava até conhecer aquele jovem mestre odiado...
📌 Olá queridos, aqui é a Shy. Vim trazer um capítulo soft para dar uma respirada da intensidade de Vegas Theerapanyakul. Esse capítulo é dedicado a minha Hobbit ItsShow que está aniversariando hoje. Como o capítulo fala sobre família nada mais justo que dedicar a você. Te amo neném 💖
A música de hoje é sobre o amor dos irmãos VegasMacau. Uma das coisas que mais amo no Vegas é o quanto ele ama o irmão dele. Queria que isso tivesse ficado mais claro na série. Ouçam Kodaline com Brother. Boa leitura.
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"Para eles, a família é uma fraqueza e vão atrás dela. Para mim a família é uma força, e tenho negócios a fazer. Thomas Shelby em Peaky Blinders
Pete
Vegas tinha entrado no escritório de Kun Korn há pelo menos uns quinze minutos. Ainda assim pareciam horas devido a angústia por saber o que ele estava fazendo lá dentro. Eu estava na cozinha almoçando quando ouvi pelos fones os guardas avisando que ele tinha chegado de moto. Meu coração quase saiu pela boca quando ouvi barulhos de armas sendo engatilhadas, provavelmente todas miravam nele. Larguei tudo e corri tão rápido quanto minhas pernas podiam suportar para encontrá-lo. Quando o vi ali apontei minha arma para ele também, foi a primeira vez que me doeu fazer isso.
Ele parecia muito calmo e até sorriu para mim quando levantou as mãos em rendição. Vegas cuidadosamente mostrou algo as câmeras, e logo P'Chan veio buscá-lo para encontrar Kun Korn. Fiquei confuso com a atitude de Vegas, e mais confuso ainda quando Kun Korn aceitou conversar com ele.
Vegas passou por mim e me deu uma piscada, eu estava aflito e ele parecia que ia no parque. Eu iria segui-lo até a porta de Kun Korn, porém Porsche me agarrou pelo braço e me levou para outro lugar.
— Quer parar de roer as unhas? Você está me deixando angustiado também. — diz Porsche. Nós dois estamos aqui na sala central de monitoramento das câmeras, de olhos vidrados em P'Chan de pé, frente a porta de Kun Korn. Felizmente Porsche tem autoridade suficiente para mandar o Arm e qualquer outro guarda sair daqui para que eu pudesse surtar sem ser visto.
— Kun Korn pode matar ele Porsche. — digo angustiado. Minhas mãos não paravam de tremer.
— Vegas não viria aqui se não tivesse certeza que sairia daqui vivo. Se o Kun Korn fosse mata-lo não teria deixado ele entrar pra começo de conversa. Fica calmo, ele vai ficar bem. — diz Porsche me tranquilizando.
Mais um tempo se passou até que P'Chan é chamado por Kun Korn e entra no escritório. Todo meu corpo congelou nesse momento.
— Ele vai matar o Vegas, ele vai matar ele Porsche. — digo desesperado.
