Capítulo 7

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📌 Olá meus amores aqui é a Shy de novo. Esse capítulo ficou enorme mas eu não tinha como diminuir porque Vegas é muito exigente.

Preciso avisar que o Vegas ainda é o Vegas, então se acostumem com a dualidade dele.

Como é de lei vou deixar aqui uma música para trilha sonora desse capítulo. Twenty One Pilots com Heathens. Vocês já viram a letra dessa música? Pois vejam. Boa leitura.

Coloque um pouco de anarquia, desestabilize a ordem e tudo virará o caos. Eu sou o agente do caos!

Coringa em Batman: O cavaleiro das trevas

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Vegas

Não tinha passado nem um dia que eu tinha transado com o Pete e já sentia saudades dele. Eu não o via há quatro dias antes da rapidinha de ontem a noite. O que fizemos no banheiro nem de longe matou a vontade de tê-lo em meus braços. Foi perigoso encontrá-lo no shopping porém ultimamente eu tenho ultrapassado os limites da cautela. Desde que me aproximei de Pete ele tem provocado em mim desejos completamente novos, tão novos que não consigo entender direito.

Sim, eu tenho desejos insanos por ele, quero foder ele em todas as posições, quero ensina-lo todos os prazeres que a dor pode trazer, quero consumir ele até que ele enlouqueça em êxtase quando eu estiver dentro dele. Eu quero e vou mostrar a ele meu mundo escuro, doloroso e excitante.

No entanto, não são esses os desejos que me causam receio. São outros, mais simples e comuns do que posso compreender. Simplesmente não sei como lidar com isso, eu nunca vivi isso antes. Pete me fez entrar num campo totalmente desconhecido sem ao menos eu perceber. Quando me dei conta eu já estava cozinhando para ele, sorrindo ao ouvi-lo contar algo, abraçando ele para dormir de conchinha, fazendo cafuné, dando cheirinhos no pescoço enquanto ele dorme e todas essas coisas românticas que eu considerava besteira adolescente.

Pete me faz ter vontade de mima-lo, de protegê-lo, de brincar com ele, e eu nem brincava quando eu era criança. Eu admiti que estou totalmente dominado quando o desejo mais importante bateu: casamento. Eu, que nunca tinha pensado nisso antes, me peguei parado frente a uma banca de revistas olhando as capas de revistas de casamento. Imaginei ele ao meu lado num altar recebendo as bençãos budistas, com direito a anel e buquê de flores. Nossa Lua de Mel em alguma ilha paradisíaca. Ficar deitados no sofá assistindo filmes na Netflix. Coisas simples como essas são as que eu mais tenho vontade que aconteça com a gente.

— Eu tô muito, muito ferrado. — digo a mim mesmo em voz mais alta do que imagino.

— Tá nada garoto, casamento é uma benção. Você só precisa saber se há amor legítimo dos dois lados. — uma senhora baixinha de aparência chinesa me diz. Ela estava vendendo algumas flores próximo a banca. Como estou parado olhando as revistas há um tempo longo, ela deve achar que eu sou maluco.

My Beloved MonsterOnde histórias criam vida. Descubra agora