Capitulo 39

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Porque o amor é um fantasma que você não pode controlar.
Prometo que a verdade não pode nos ferir agora.
Então deixe as palavras escaparem de sua boca....

Christina Perri

Analú Collins

Estava sentada no banco da varanda na casa dos meus pais. Apenas passei para buscar Thaliny, mas minha mãe insistiu que eu ficasse um pouco mais. Enquanto eles ficam lá dentro da sala, fico aqui fora sozinha. Penso em tudo que passei, no que construí na minha carreira, na mulher que me tornei e que de uma hora para outra a vida me balança por algum motivo.

- Você está bem, meu amor? - Jorge aparece por trás pegando em meus ombros.

- Estou sim, amor...

- Já quer ir embora?

- Sim, preciso dormir!

- Lá você toma um calmante e dorme tranquilamente.

- Obrigado por me fazer tão feliz, meu bem!

- Sempre te farei, porque amo você! - Senta ao meu lado e me beija lentamente.

- Também, amo você! - Falo.

- Vamos? - Ele pergunta.

- Vamos!

Levantamos e sigo para sala segurando em sua mão para nos despedirmos.

- Já temos que ir.- Falo na sala.

- Já filha?

- Sim mãe, estou com muita dor de cabeça. - Digo passando a mão na testa. - Preciso tomar um banho e dormir.

- Queria ficar mais um pouquinho mamãe...- Thaliny diz manhosa.

- Meu amorzinho, a manhã te trago novamente, mas agora precisamos ir, tá bom?

- Tá bom... - Ela faz carinha de triste.

- Não quer deixar ela dormir hoje aqui, minha filha?

- Não mãe.- Falo. - Ela tem que tomar banho e também tem o urso, ela só consegue dormir com aquele bichinho de pelúcia.

- Verdade Débora! - Tia Roberta diz. - Se ela não estiver com esse urso, ela não dorme de jeito nenhum.

- Sério? Nossa até nisso você puxou para sua mãe! - Minha mãe sorrir para nós duas. - Sua mãe só dormia com um ursinho dos carinhosos quando era criança também.

- Sim, ela puxou o jeito e o gênio todinho da Ana Luíza! - Tia Roberta fala dando um sorriso.

- Nossa senhora! - Minha mãe diz e depois da um sorriso meio sem graça.

- Eu lembro, mãe! - Falo. - Mas agora vamos Thay.

Ela se levanta e vem para perto.

- Analú, preciso falar com você! - Júlia diz.

- Sim, pode falar!

- Vem aqui no canto comigo.

Vou até ela e nos afastamos em um local da sala.

- O Izack ligou! - Ela diz e sinto um gelo dentro do peito.

Disse que quer marcar alguma coisa qualquer dia para ver a menina.

- Você disse o que?

- Disse para esperar pelo menos uma semana.

- Aí que inferno! - Digo.

Me siga se quiser (Livro 1) Um Quadrado Amoroso QuenteOnde histórias criam vida. Descubra agora